O que é ortografia? Veja as principais regras e 9 dicas infalíveis para dominar o assunto no ENEM

A ortografia correta garante que as palavras sejam escritas de acordo com as normas da língua, permitindo que a mensagem seja clara e compreensível. 

No ENEM, seu uso adequado é essencial para alcançar uma boa nota, já que erros ortográficos podem prejudicar a coerência e a compreensão do texto na hora da redação.

A seguir, entenda de uma vez por todas o que é ortografia, as principais regras, a importância deste conhecimento em redações e dicas infalíveis para aprimorar sua escrita e evitar erros comuns. Boa leitura!

O que é ortografia?

Ortografia é o conjunto de regras que define a forma correta de escrever as palavras em uma língua. Ela estabelece como as letras e os sinais gráficos devem ser usados para que as palavras sejam grafadas de maneira adequada e compreensível.

Qual sua importância na redação do ENEM?

A ortografia é um dos critérios avaliados na correção da redação do ENEM. Embora o principal foco da prova seja avaliar a capacidade argumentativa do candidato, a correção gramatical, que inclui a ortografia, é fundamental para garantir a clareza e a coesão do texto. 

Um número elevado de erros ortográficos pode impactar negativamente a nota final, pois compromete a compreensão da mensagem e demonstra falta de domínio da norma culta da língua. Além disso, o uso correto da ortografia reflete a atenção aos detalhes e a preparação do candidato. 

Em uma prova competitiva como o ENEM, qualquer descuido, como erros de escrita, pode prejudicar a pontuação, principalmente pelo fato da redação ser uma das partes de maior peso na avaliação.

Quais as principais regras ortográficas?

A língua portuguesa tem várias regras ortográficas que garantem a uniformidade da escrita. Aqui estão algumas das principais regras que você deve conhecer e praticar:

  • uso do “s” e “ss”: palavras derivadas de verbos terminados em “ar, “er” e “ir” são escritas com “s”, como em “expulsão” (de expulsar) e “decisão” (de decidir);
  • uso do “x” e “ch”: palavras de origem indígena, africana ou árabe são comumente escritas com “x”, como em “xampu” e “xará”. Já palavras de origem latina, como “chorar” e “chave”, utilizam “ch”.;
  • uso do “g” e “j”: palavras derivadas de verbos terminados em “ger” ou “gir” mantêm o “g”, como em “protege” (de proteger) e “dirige” (de dirigir). Já palavras como “jogar” e seus derivados são sempre escritas com “j”.”;
  • uso do “z” e “s”: palavras que indicam nacionalidade, títulos ou origem e terminam em “ês” são escritas com “s”, como em “inglesa” e “portuguesa”. Já substantivos abstratos derivados de adjetivos são escritos com “z”, como em “beleza” (de belo) e “tristeza” (de triste);
  • acentuação: palavras paroxítonas com ditongos abertos não são mais acentuadas, como “ideia” e “assembleia”. Já os monossílabos tônicos são acentuados quando terminam em “a”, “e” ou “o”, seguidos ou não de “s”, como em “pé”, “pá” e “pó”.

Qual a diferença entre ortografia e gramática?

A ortografia é o conjunto de regras que orienta a forma correta de escrever as palavras, ou seja, a grafia correta. Já a gramática engloba um conjunto mais amplo de normas, que inclui a ortografia, mas também abrange as regras de sintaxe, morfologia e semântica. 

Enquanto a ortografia trata de como as palavras são escritas, a gramática regula como elas são organizadas e usadas dentro de uma frase para formar enunciados corretos e coerentes.

Quais os principais erros ortográficos cometidos?

Alguns erros ortográficos são mais comuns e podem comprometer a qualidade da escrita. Abaixo, estão alguns dos principais equívocos que devem ser evitados:

  • Trocar “e” por “i”: “mintira” em vez de “mentira”;
  • Usar “s” em vez de “ss”: “asunto” em vez de “assunto”;
  • Usar incorretamente as parônimas: “comprimento” (medida) em vez de “cumprimento” (saudação);
  • Usar incorretamente as homônimas: “sessão” (reunião) em vez de “cessão” (ato de ceder);
  • Trocar “g” por “j” ou vice-versa: “viajem” em vez de “viagem”;
  • Usar “z” em vez de “s”: “análize” em vez de “análise”;
  • Trocar “x” por “ch”: “chícara” em vez de “xícara”.

9 dicas que vão te ajudar a dominar a ortografia

Apesar de possuir muitas regras, é possível dominar as regras ortográficas para melhorar seu desempenho na prova do ENEM. Confira algumas dicas!

1. Estude a nova ortografia

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrou em vigor no Brasil em 2016, trouxe algumas mudanças importantes na forma de escrever certas palavras. Isso inclui a eliminação de acentos diferenciais e a retirada do trema em algumas palavras.

Estudar as mudanças implementadas pelo acordo é fundamental para quem deseja escrever de maneira correta e atualizada. Consulte fontes confiáveis para entender quais regras ainda estão em vigor e quais foram modificadas.

2. Domine a norma culta

A norma culta da língua portuguesa é o padrão utilizado em textos formais e acadêmicos, como a redação do ENEM.  Dominar essa norma é importante para garantir que seu texto tenha clareza e correção gramatical.

Estude regras gramaticais, como o uso correto de pronomes, tempos verbais e concordância nominal e verbal.

3. Aprenda a usar a vírgula

O uso correto da vírgula pode mudar totalmente o sentido de uma frase, por isso é fundamental saber quando e como utilizá-la. A vírgula separa ideias e garante que a leitura do texto seja clara e fluida.

Pratique o uso da vírgula em frases simples e complexas, compreendendo como ela pode separar termos da mesma função, delimitar orações ou ser usada em enumerações. 

4. Não ignore acentos

Os acentos são essenciais para a pronúncia correta e o entendimento de muitas palavras. Ignorá-los pode alterar completamente o significado de uma palavra, causando confusão na leitura.

Estude as regras de acentuação, focando nas palavras que mais costumam gerar dúvidas, como as que têm ditongos abertos ou terminam em “ão”.

5. Não crie o hábito de abreviar

Abreviações são comuns em comunicações informais, como mensagens de texto, mas devem ser evitadas em textos formais. Abreviar palavras pode comprometer a clareza e a formalidade do seu texto.

Em redações e provas como o ENEM, é importante manter a linguagem culta e completa. Isso inclui escrever as palavras por extenso e evitar termos abreviados, como “vc” em vez de “você”.

6. Leia seu texto em voz alta

Ler em voz alta é uma excelente forma de identificar erros que podem passar despercebidos durante a escrita. Ao ouvir o que você escreveu, fica mais fácil notar problemas de fluidez e coerência textual.

Essa técnica também ajuda a perceber se há palavras repetidas, falta de pontuação ou erros ortográficos que precisam ser corrigidos. Além disso, a leitura em voz alta ajuda a avaliar o ritmo das frases.

7. Escreva um pouco todos os dias

A prática constante é uma das melhores formas de melhorar sua escrita e, consequentemente, sua ortografia. 

Escolha temas variados e escreva textos curtos. Isso ajudará a ampliar seu vocabulário e aumentar sua familiaridade com as regras ortográficas e gramaticais.

8. Leia diferentes tipos de texto

A leitura é uma excelente ferramenta para melhorar a ortografia. Ao ler diferentes tipos de texto, você entra em contato com uma grande variedade de vocabulário e estilos, o que contribui para o seu desenvolvimento.

Leia livros, artigos, jornais e até mesmo revistas. A diversidade de gêneros textuais oferece novas perspectivas e formas de uso da língua, além de reforçar as regras ortográficas que você já conhece.

9. Revise sempre

A revisão é uma etapa essencial para garantir que seu texto esteja livre de erros. Mesmo os escritores mais experientes cometem deslizes, e é durante a revisão que eles são corrigidos.

Leia seu texto com calma, prestando atenção aos detalhes, como acentos, pontuação e concordância. A revisão permite identificar erros de ortografia que podem comprometer a qualidade final do trabalho.

Entender o que é ortografia e dominar as principais regras ortográficas é fundamental para a escrita, possibilitando que você obtenha um bom desempenho tanto na redação do ENEM quanto em qualquer outra prova que exija boa comunicação.

Com as dicas apresentadas, você poderá aprimorar suas habilidades, escrever com mais confiança e aumentar ainda mais suas chances de adquirir uma boa pontuação no exame. 

E para melhorar ainda mais seu desempenho, é importante estar por dentro de todas as informações possíveis acerca da língua portuguesa. Confira nosso conteúdo sobre os principais temas de Português cobrados no ENEM e prepare-se para arrasar na prova!

O que é industrialização? Veja como este processo influencia no desenvolvimento da sociedade e como estudá-lo para o ENEM

A industrialização é um processo socioeconômico voltado para a construção de indústrias e o aprimoramento das tecnologias, auxiliando no crescimento econômico de uma região com a produção em larga escala de bens e serviços..

Ela é uma das responsáveis por moldar a sociedade, trazendo grandes impactos sociais e ambientais, sendo um assunto recorrente nas questões do ENEM e outros vestibulares.

Ao longo deste texto, você vai entender o que é industrialização, quais os tipos e as características de cada fase industrial brasileira. 

O que é industrialização?  

A industrialização é o conjunto de transformações originadas do processo de criação das indústrias. Fruto da mudança de uma lógica predominantemente rural e voltada para as atividades primárias, a produção de bens manufaturados caracterizou esse tipo de sistema econômico.

Porém, apesar do crescimento, a industrialização também se manifesta de maneira desigual em várias regiões do globo.

No Brasil, por exemplo, em diversas oportunidades trouxe condições desumanas, trabalho infantil e exploração de trabalhadores.

Como a industrialização ajudou no desenvolvimento da sociedade?

A industrialização promove o crescimento econômico ao criar empregos, aumentar a produtividade e impulsionar a inovação tecnológica.

Além disso, ela proporciona melhorias na condição de vida com a produção em massa, tornando os produtos mais acessíveis. 

Porém, essa fase também gera desafios, como questões ambientais e sociais, que exigem abordagens responsáveis para equilibrar o progresso com a sustentabilidade.

Conheça os tipos de revoluções industriais

A Revolução Industrial ocorreu em três modelos distintos ao longo da história: a industrialização clássica, planejada e a tardia. Conheça as características de cada uma!

Industrialização clássica

Nesta fase entramos no período pós-industrial, que se estendeu até aproximadamente meados do século XX, abrangendo a primeira metade do século passado.

Esse momento histórico foi marcado principalmente pela expansão da industrialização em escala global e o surgimento das nações industrializadas ou desenvolvidas.

Durante esse extenso período, as empresas adotaram a estrutura organizacional burocrática como característica proeminente.

Essa estrutura era notável pelo seu formato hierárquico em forma de pirâmide, nas quais as decisões eram centralizadas no topo da cadeia de comando.

Industrialização planejada

Uma forma de industrialização que marcou a história do século XX, mas que hoje é quase uma lembrança distante, surgiu em um período após o advento da União Soviética e perdurou por todas as nações que abraçaram o modelo socialista soviético.

Diferentemente de outras modalidades de industrialização, nesse cenário peculiar, todas as fábricas, indústrias e propriedades pertenciam ao Estado.

Aqui, não era o mercado que dava as cartas na economia, mas sim o Estado que ditava as regras, determinando salários, fixando preços de produtos e orquestrando transformações econômicas e sociais.

Industrialização tardia ou periférica

A industrialização tardia, também chamada de industrialização periférica, ocorreu em países em desenvolvimento após o início da Revolução Industrial.

Caracteriza-se por um desenvolvimento industrial em estágios posteriores em comparação com nações industrializadas pioneiras.

É frequentemente impulsionada por investimentos estrangeiros e multinacionais, com produção voltada para bens de consumo. Tecnologia e conhecimento são constantemente importados. 

Embora traga benefícios econômicos, como crescimento e empregos, também pode resultar em desafios, como desigualdades e dependência econômica.

Saiba quais foram as principais fases da industrialização no Brasil

A industrialização do território brasileiro pode ser analisada em quatro fases distintas. Acompanhe cada uma delas!

Primeira fase (1500-1808)

Desde o início do período colonial até a chegada da família real, não havia indústrias propriamente ditas no Brasil.

A maioria dos produtos industrializados vinha de Portugal. No Brasil, existiam apenas engenhos que transformavam a cana-de-açúcar em açúcar para consumo interno e exportação.

Segunda fase (1808-1929)

Essa fase marcou o início da abertura de fábricas e pequenas manufaturas, após a revogação do alvará de 1785 que proibia sua instalação. Isso coincidiu com a abertura dos portos brasileiros, que aumentou as importações e incentivou a criação de indústrias. 

Pequenas unidades surgiram principalmente em Salvador e no Sudeste, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Fábricas têxteis se destacaram e o número desses empreendimentos cresceram significativamente no início do século XX.

Terceira fase (1930-1955)

Com a queda das exportações de café no final dos anos 1920, o capital passou a ser investido na indústria, dando início à substituição das importações. 

O capital privado, especialmente dos cafeicultores, e o estatal foram fundamentais para o crescimento industrial, assim como a expansão da infraestrutura, como ferrovias e portos. O parque industrial diversificou-se com a criação de importantes indústrias estatais.

Quarta fase (1956-presente)

A quarta fase é caracterizada pelo aumento da presença de empresas estrangeiras — principalmente multinacionais — no Brasil, especialmente montadoras de automóveis, devido às políticas desenvolvimentistas de Juscelino Kubitschek. 

O Estado ofereceu incentivos fiscais e infraestrutura, e a malha rodoviária expandiu-se. A internacionalização da indústria brasileira ganhou força com uma variedade de fábricas produzindo bens de consumo e de capital.

A partir dos anos 1990, medidas neoliberais e maior abertura econômica facilitaram o ingresso do capital internacional e intensificaram a competição interna, levando a privatizações, fusões, aquisições e fechamento de fábricas nacionais.

Inicialmente, a indústria estava concentrada no Sul e Sudeste, mas recentemente houve uma desconcentração industrial devido à guerra fiscal entre os Estados.

Agora você já sabe o que é industrialização e como esse é um processo necessário para o desenvolvimento dos países.

É possível perceber que ela é o combustível para que as sociedades possam ter acesso a bens materiais, uma boa infraestrutura, conseguir empregos e ter acesso à tecnologia. 

Entretanto, sabemos que existem consequências negativas do progresso, como problemas de desigualdade social e ambientais.

Por isso, é necessário que os países invistam também em projetos de sustentabilidade para amenizar os efeitos no meio ambiente e pensar em medidas efetivas para diminuir a desigualdade. 

Este tema é estudado em disciplinas como Geografia, dentro dos temas abordados na Geopolítica. Conheça outros assuntos que mais caem nesta matéria e esteja preparado para o ENEM!

Você sabe o que é geografia física? Veja como o assunto pode cair no ENEM

A geografia física é um assunto que sempre está presente nas edições do ENEM. Ela estuda a Terra e seus fenômenos, ou seja, o clima, solo e a vegetação. 

A área desempenha um papel crucial na gestão sustentável do meio ambiente e na compreensão das mudanças climáticas, o que ajuda a sociedade a tomar decisões assertivas sobre questões ambientais e a preservar o planeta para as gerações futuras.

Neste artigo, vamos explorar os fundamentos da geografia física, sua relevância e os principais tópicos relacionados que podem aparecer na prova do ENEM. Boa leitura!

O que é geografia física?

A geografia física é um ramo que se dedica ao estudo das características naturais da Terra, buscando compreender como nosso planeta é formado, como funcionam os seus ecossistemas e paisagens, e como as atividades humanas interagem com o ambiente.

Ou seja, ela nos ajuda a entender o mundo ao nosso redor e como o planeta vai se moldando à medida que processos naturais ou provocados pelos seres humanos ocorrem em sua superfície.

Qual a importância desse estudo?

A geografia física desempenha um papel crucial na nossa compreensão do planeta e na resolução de questões importantes, como as mudanças climáticas, a conservação da biodiversidade, a gestão de recursos naturais e a prevenção de desastres naturais.

Os pilares da geografia física

Para explorar a geografia física com mais profundidade, é essencial compreender os quatro pilares fundamentais deste campo de estudo. Acompanhe cada um deles!

Paisagem

A paisagem se refere à aparência visual da superfície terrestre, incluindo elementos naturais, como montanhas, rios e florestas, bem como características humanas, como cidades e estradas. 

Estudar a paisagem nos ajuda a entender como o ambiente natural e construído se interconectam.

Região

A geografia física divide a Terra em diferentes regiões com base em características físicas, como clima, vegetação e geologia. Essas regiões podem ser vastas, como biomas, ou menores, como bacias hidrográficas. 

A análise regional ajuda a identificar padrões e diferenças na paisagem e nos processos naturais.

Território

O território refere-se a áreas específicas da Terra que são controladas ou habitadas por grupos humanos.

Estudar o território envolve investigar como as pessoas utilizam e transformam o ambiente físico para atender às suas necessidades, bem como os impactos dessa interação.

Lugar

Cada lugar na Terra é único, com suas próprias características físicas e culturais. A geografia física explora como essas características influenciam a identidade e a cultura das comunidades locais. 

Entender os lugares nos permite apreciar a diversidade e a complexidade do nosso planeta.

Principais tópicos sobre geografia física que caem no ENEM

Na prova do ENEM, a geografia física pode ser abordada em várias questões. Alguns dos tópicos mais comuns incluem:

  • Biomas e ecossistemas: questões relacionadas a biomas, como a Amazônia, e ecossistemas marinhos são frequentes. É importante compreender a biodiversidade e os desafios de conservação;
  • Clima e mudanças climáticas: o conhecimento sobre climas regionais, fenômenos climáticos e as causas e consequências dessas mudanças é essencial;
  • Geologia e relevo: questões sobre a formação do relevo terrestre, como montanhas e planícies, podem surgir;
  • Recursos naturais e sustentabilidade: a gestão de recursos naturais, tais como, água e minerais, e a busca por práticas sustentáveis são temas recorrentes;
  • Desastres naturais: compreender os tipos de desastres naturais, como terremotos e enchentes, e as medidas de prevenção é importante para a segurança e a gestão de riscos.

A geografia física é uma disciplina que nos ajuda a decifrar os segredos da Terra e a compreender o nosso lugar neste vasto e complexo planeta.

Ela desempenha um papel fundamental no enfrentamento de desafios ambientais e sociais, tornando-se um tópico importante para quem está se preparando para o ENEM.

À medida que você se aprofunda nesse campo, estará mais bem equipado para compreender as complexidades do mundo e para contribuir com soluções para os problemas globais. 

Gostou do post? Então, leia nosso conteúdo que aborda os principais temas de Geografia que caem no ENEM e prepare-se para o exame!

Descubra quais os tipos de agricultura predominantes no Brasil e como o tema pode cair no ENEM

A agricultura desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e social do Brasil, contando com diversas categorias, cada uma com suas características. 

Entender os diferentes tipos de agricultura é essencial para compreender a geografia, a economia e os desafios do país, e ainda aumentar as chances de um bom desempenho no ENEM, já que este tópico é frequentemente abordado no exame.

Neste artigo, abordaremos os principais tipos de agricultura predominantes no Brasil e sua importância para a construção da sociedade. Boa leitura!

O que é agricultura?

A agricultura é uma atividade milenar que envolve o cultivo de plantas e a criação de animais para produzir alimentos, fibras, medicamentos e matérias-primas.

Ela desempenha um papel crucial na sustentação da vida humana, fornecendo a base para a produção de alimentos que abastecem a população mundial.

A agricultura é mais do que apenas comida no prato. É a arte de cultivar a vida e moldar o nosso futuro.

Por que a agricultura é importante?

Agricultura é sinônimo de vida! Entenda as razões por ela ser tão importante para a sociedade:

  • segurança alimentar: a agricultura é a fonte primária de alimentos para a humanidade. Ela garante que as pessoas tenham acesso a alimentos essenciais, contribuindo para a segurança alimentar;
  • economia: a agricultura é um dos setores econômicos mais importantes em muitos países, incluindo o Brasil. Ela gera empregos, estimula o comércio e contribui para o crescimento econômico;
  • desenvolvimento rural: a agricultura é a base das comunidades rurais, proporcionando oportunidades econômicas e melhorias nas condições de vida;
  • matéria-prima: além de alimentos, a agricultura fornece matérias-primas para diversas indústrias, como a têxtil, farmacêutica e de biocombustíveis.

Quais os tipos de agricultura predominantes no Brasil?

No Brasil, diversos tipos de agricultura são praticados, refletindo a diversidade da geografia física e econômica do país. A seguir, apresentamos os principais:

1. Tradicional

A agricultura tradicional é caracterizada por técnicas rudimentares e é geralmente praticada por pequenos agricultores. Ela visa a subsistência e envolve o cultivo de culturas tradicionais, como milho, feijão e mandioca.

2. Moderna

A agricultura moderna é altamente mecanizada e usa tecnologia de ponta. Grandes áreas são dedicadas a culturas comerciais, como soja, milho, algodão e cana-de-açúcar.

3. Familiar

A agricultura familiar é praticada por pequenas famílias rurais. Ela desempenha um papel crucial na produção de alimentos de subsistência e na conservação da biodiversidade.

4. Comercial

A agricultura comercial envolve grandes propriedades e é focada na produção em larga escala de culturas para o mercado nacional e internacional. Café, cacau e laranja são exemplos.

5. Orgânica

A agricultura orgânica é caracterizada pelo uso mínimo de agroquímicos e pela ênfase na sustentabilidade e na saúde do solo. Ela produz alimentos mais saudáveis e é importante para a preservação do meio ambiente.

Quais os principais produtos agrícolas cultivados no Brasil?

O Brasil é um dos maiores produtores de diversos produtos agrícolas. Alguns dos mais relevantes incluem:

  • café: o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, sendo famoso por sua produção de café arábica e robusta;
  • soja: a soja é uma cultura altamente exportada e essencial para a produção de alimentos e rações animais;
  • cana-de-açúcar: a cana-de-açúcar é a base para a produção de açúcar e etanol, desempenhando um papel importante na matriz energética do Brasil;
  • laranja: o suco de laranja brasileiro é amplamente reconhecido e exportado para diversos países, como Holanda, Alemanha e Suécia;
  • arroz: o arroz é um alimento básico na dieta brasileira. Por isso, é produzido em grande escala.

A agricultura desempenha um papel fundamental na economia e na vida das pessoas no Brasil. 

A compreensão dos diferentes tipos de agricultura e dos principais produtos agrícolas é essencial para quem estuda para o ENEM, pois na prova são cobradas questões socioambientais, econômicas e de segurança alimentar.

Este conhecimento contribui para a compreensão das dinâmicas geográficas e econômicas do país, além de ser uma ferramenta importante para a formação cidadã.

Pronto para se aprofundar e arrasar no exame? Confira nosso conteúdo com o que mais cai em Geografia no ENEM e esteja preparado para o desafio!

Outras dúvidas sobre tipos de agricultura que podem ajudar

O que foi a Revolução Industrial? Veja quando teve início e os impactos na sociedade!

A Revolução Industrial foi um fato histórico importante que mudou completamente a sociedade. Ela transformou como as pessoas viviam, trabalhavam e se relacionavam. E o interessante é que essas mudanças ainda têm impacto em nossas vidas até hoje.

Esse é um assunto que aparece com frequência nas provas do Enem e pode parecer complicado à primeira vista. Mas não se preocupe, estamos aqui para te ajudar a entender!

Quer saber como tudo isso começou e quais foram as consequências desse processo revolucionário? Então continue a leitura desse artigo!

O que foi a Revolução Industrial?

A Revolução Industrial foi um período caracterizado por uma série de transformações econômicas, sociais e tecnológicas, que marcaram a transição da produção manual e agrícola para a produção industrial e mecanizada

Esse fato histórico teve início no final do século XVIII na Inglaterra e se estendeu por boa parte do século XIX.

As principais características dessa revolução incluem a introdução de inovações tecnológicas, como a máquina a vapor e o tear mecânico, que revolucionaram como os produtos eram fabricados e transportados.

Isso resultou na expansão das indústrias e na urbanização, com inúmeras pessoas migrando do campo para as cidades em busca de emprego nas fábricas.

Ela também trouxe mudanças nas relações sociais, com a emergência da classe trabalhadora industrial e o aumento da participação das mulheres na força de trabalho. A produção em massa se tornou possível, levando à fabricação em larga escala de produtos.

Por que este movimento aconteceu?

A Revolução Industrial aconteceu por uma série de razões interligadas:

  • inovações tecnológicas: o desenvolvimento de novo maquinário e tecnologias, como a máquina a vapor, possibilitou aumentar significativamente a produção e a eficiência, incentivando o processo de industrialização.
  • abundância de recursos naturais: a Inglaterra tinha uma abundância de carvão mineral e ferro, que eram essenciais para alimentar as máquinas e construir infraestrutura industrial.
  • capital financeiro: houve um crescimento substancial no capital disponível para investimentos, principalmente da burguesia, que estava disposta a financiar empreendimentos industriais.
  • política favorável: o ambiente político na Inglaterra favoreceu o empreendedorismo e a inovação, com políticas que protegiam propriedade e contratos.
  • acesso a mercados colonizados: o Império Britânico proporcionou um amplo mercado para os produtos industriais, estimulando a produção em larga escala.
  • disponibilidade de mão de obra: o rápido crescimento da população urbana proporcionou uma força de trabalho disponível em grande escala.

Quais personalidades marcaram este fato histórico?

Quanto às personalidades que marcaram esse período histórico, é importante mencionar figuras como James Watt, cujo aprimoramento da máquina a vapor teve um papel fundamental naquela época.

Outros nomes notáveis incluem Richard Arkwright, que inventou o tear mecânico, e George Stephenson, responsável pela criação da locomotiva a vapor.

Quais os impactos da Revolução Industrial na sociedade?

Os impactos da Revolução Industrial na sociedade foram profundos. Veja cada um deles!

Urbanização

O êxodo rural levou à urbanização maciça, com a criação de cidades industriais. Isso transformou a dinâmica social e criou novos desafios urbanos.

Classe trabalhadora

Surgiu uma classe trabalhadora industrial, que muitas vezes enfrentava condições de trabalho precárias e longas jornadas. Isso levou a criação do Movimento Operário, que iniciou a luta em busca de direitos e melhores condições.

Mudanças nas relações de gênero

A Revolução Industrial viu um aumento da participação das mulheres na força de trabalho, embora muitas vezes em empregos mal remunerados e com más condições.

Crescimento econômico

A industrialização impulsionou o crescimento econômico, possibilitando a produção em massa e a expansão das indústrias.

Impacto global

A Revolução Industrial se espalhou para outras partes do mundo, transformando economias e sociedades globalmente.

Desigualdade social

Apesar do crescimento econômico, a desigualdade social aumentou, com grande parte da riqueza concentrada nas mãos da elite industrial.

Desenvolvimento tecnológico contínuo

A Revolução Industrial marcou o início de um período de rápido avanço tecnológico, que continua até hoje.

Este conteúdo sobre a Revolução Industrial pode ser uma valiosa fonte de aprendizado para os alunos que precisam estudar História e se preparar para o Enem.

Ele fornece um contexto importante sobre como os eventos desse período moldaram nossa sociedade moderna, permitindo que os estudantes entendam a relevância histórica e as conexões com o presente.

Além disso, o artigo oferece uma recomendação direta para quem está estudando para o Enem, ajudando-os a direcionar seus esforços de estudo de forma eficaz.

E se você quer aprofundar ainda mais seu conhecimento, acesse o nosso conteúdo sobre o que mais cai em História no ENEM. Assim, você terá mais fontes de estudo e se preparar melhor para a prova!

Entenda as diferenças entre linguagem culta e coloquial e quando esses padrões podem ser utilizados

A comunicação desempenha um papel fundamental em nossas interações sociais, exercendo uma influência marcante em uma ampla variedade de aspectos de nossas vidas. 

A chave para promover conversas verdadeiramente produtivas reside na habilidade de encontrar o equilíbrio entre a linguagem formal e informal, adaptando-a ao contexto em que nos encontramos.

Estes temas frequentemente surgem em exames vestibulares, nos quais se espera que os estudantes demonstrem um conhecimento sólido sobre a aplicação prática da língua portuguesa.

Neste artigo, vamos aprofundar sobre o assunto da linguagem culta e coloquial. Aqui, você descobrirá as principais distinções, aplicações e diretrizes que permeiam essa faceta do estudo da linguagem. Acompanhe a leitura! 

O que é linguagem culta?

A linguagem culta se pauta pelos padrões estabelecidos em uma língua, aderindo fielmente às regras gramaticais e ao acordo ortográfico vigente.

Além disso, ela reforça a necessidade de evitar algumas expressões que, embora constem no dicionário, ainda mantêm semelhança com conversas informais entre amigos.

Isso inclui, por exemplo, o uso de estrangeirismos que já foram assimilados pela língua ou expressões clichês.

O que é linguagem coloquial?

A linguagem coloquial, por sua vez, oferece aos falantes uma maior margem de liberdade na construção de suas frases, com uma aceitação menos rígida das normas cultas. Nesse contexto, as gírias se fazem presentes e a comunicação flui de maneira mais espontânea e informal.

Essa é a linguagem que empregamos nas rodas de amigos, nos bares, nas salas de aula com os colegas. Ela abre espaço para o uso de gírias e o surgimento de variações linguísticas. 

Os coloquialismos, expressões intrínsecas à língua portuguesa falada, também são proeminentes, com exemplos como “tipo assim,” “se manca,” “tá ligado?” e “que tá pegando.” 

Além disso, é comum que as palavras se apresentem contraídas, como em “cê” em vez de “você,” “pra” ao invés de “para,” “pera” em vez de “espera,” e “tô” em substituição a “estou”.

Qual a diferença entre linguagem culta e coloquial?

Desde o início deste resumo, exploramos a distinção entre a linguagem culta e coloquial, mas um ponto crucial a ser destacado é que a língua é um componente extremamente dinâmico da comunicação.

Isso implica que ela está em constante evolução e se adapta ao contexto em que o falante se encontra. Por exemplo, em um encontro descontraído com amigos, é completamente aceitável usar expressões como “nós vai,” mas, essa construção não encontraria lugar em uma redação para o Enem, por exemplo.

Nesse contexto, a principal diferença entre esses dois tipos de linguagem é que a primeira adere estritamente às normas formais e regras gramaticais, enquanto a segunda se flexibiliza, seguindo variações que podem ser individuais, regionais e sociais.

Em uma entrevista de emprego não se recomenda utilizar termos como “mano,” “véio,” ou “vamo,” da mesma forma que soaria inapropriado dizer algo como “busque-me um copo d’água, por obséquio, caro amigo” durante uma reunião entre colegas.

Com base nas características distintas de cada estilo de linguagem mencionado, é possível discernir os ambientes sociais e acadêmicos nos quais aplicá-los com propriedade.

Afinal, é a confusão entre esses conceitos que pode conduzir a mal-entendidos e inadequações na comunicação verbal.

Utilizando linguagem culta e coloquial na prática

A capacidade de alternar entre a linguagem culta e coloquial é uma habilidade valiosa para qualquer pessoa. É como ter duas maneiras diferentes de se comunicar, cada uma útil em situações específicas e para diferentes pessoas.

Na linguagem formal, é importante usar palavras corretas e seguir as regras da língua. Isso é necessário ao escrever um trabalho escolar, um relatório ou falar em uma situação mais séria, como uma reunião de trabalho. 

Saber quando usar cada tipo de linguagem é crucial. Pense em situações diferentes, como uma reunião de trabalho formal e um encontro descontraído com amigos.

Linguagem culta 

Ao apresentar um projeto, é importante utilizar uma linguagem mais formal para transmitir profissionalismo. Dessa forma, é indicado utilizar frases como:

  • “Com a devida consideração pelos dados apresentados, proponho que avancemos com esta estratégia.”
  • “Para atender aos objetivos estabelecidos, é crucial que implementemos essas mudanças.”

Linguagem coloquial 

É natural empregar uma linguagem coloquial usando gírias e expressões familiares para criar conexões mais pessoais. Assim, é comum utilizar expressões do tipo:

  • “E aí, pessoal! Como vão às coisas? Estava com saudades de todos!”
  • “Nossa, vocês não vão acreditar na história engraçada que aconteceu comigo essa semana!”

A chave está em compreender o contexto e as pessoas com as quais você fala. Reconhecer quando usar linguagem formal para causar uma boa impressão ou linguagem informal para se conectar de verdade é essencial.

Como se preparar para o Enem?

Estudar para o Enem é um processo que envolve foco e a utilização dos métodos de estudos corretos para fixar a matéria e fazer um bom exame. Algumas das medidas que podem ser tomadas para otimizar os estudos são:

  • planejar uma rotina de estudos eficiente;
  • estudar em um lugar adequado, com boa iluminação e ventilação;
  • utilizar edições anteriores para estudar as questões;
  • participar de cursos preparatórios;
  • regular o sono para obter mais disposição;
  • praticar atividades físicas regulares e manter uma boa alimentação para obter mais disposição e concentração no dia a dia;

Em resumo, compreender o que é cobrado no Enem e se preparar adequadamente são passos essenciais para o sucesso no exame. Dominar aspectos como o uso da linguagem culta e coloquial, interpretação de textos, gramática, análise de linguagem e redação é fundamental.

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