Entenda as diferenças entre linguagem culta e coloquial e quando esses padrões podem ser utilizados

Linguagem culta e coloquial: dois homens sentados na área externa de uma cafeteria, tomando um café enquanto conversam de maneira informal.

A comunicação desempenha um papel fundamental em nossas interações sociais, exercendo uma influência marcante em uma ampla variedade de aspectos de nossas vidas. 

A chave para promover conversas verdadeiramente produtivas reside na habilidade de encontrar o equilíbrio entre a linguagem formal e informal, adaptando-a ao contexto em que nos encontramos.

Estes temas frequentemente surgem em exames vestibulares, nos quais se espera que os estudantes demonstrem um conhecimento sólido sobre a aplicação prática da língua portuguesa.

Neste artigo, vamos aprofundar sobre o assunto da linguagem culta e coloquial. Aqui, você descobrirá as principais distinções, aplicações e diretrizes que permeiam essa faceta do estudo da linguagem. Acompanhe a leitura! 

O que é linguagem culta?

A linguagem culta se pauta pelos padrões estabelecidos em uma língua, aderindo fielmente às regras gramaticais e ao acordo ortográfico vigente.

Além disso, ela reforça a necessidade de evitar algumas expressões que, embora constem no dicionário, ainda mantêm semelhança com conversas informais entre amigos.

Isso inclui, por exemplo, o uso de estrangeirismos que já foram assimilados pela língua ou expressões clichês.

O que é linguagem coloquial?

A linguagem coloquial, por sua vez, oferece aos falantes uma maior margem de liberdade na construção de suas frases, com uma aceitação menos rígida das normas cultas. Nesse contexto, as gírias se fazem presentes e a comunicação flui de maneira mais espontânea e informal.

Essa é a linguagem que empregamos nas rodas de amigos, nos bares, nas salas de aula com os colegas. Ela abre espaço para o uso de gírias e o surgimento de variações linguísticas. 

Os coloquialismos, expressões intrínsecas à língua portuguesa falada, também são proeminentes, com exemplos como “tipo assim,” “se manca,” “tá ligado?” e “que tá pegando.” 

Além disso, é comum que as palavras se apresentem contraídas, como em “cê” em vez de “você,” “pra” ao invés de “para,” “pera” em vez de “espera,” e “tô” em substituição a “estou”.

Qual a diferença entre linguagem culta e coloquial?

Desde o início deste resumo, exploramos a distinção entre a linguagem culta e coloquial, mas um ponto crucial a ser destacado é que a língua é um componente extremamente dinâmico da comunicação.

Isso implica que ela está em constante evolução e se adapta ao contexto em que o falante se encontra. Por exemplo, em um encontro descontraído com amigos, é completamente aceitável usar expressões como “nós vai,” mas, essa construção não encontraria lugar em uma redação para o Enem, por exemplo.

Nesse contexto, a principal diferença entre esses dois tipos de linguagem é que a primeira adere estritamente às normas formais e regras gramaticais, enquanto a segunda se flexibiliza, seguindo variações que podem ser individuais, regionais e sociais.

Em uma entrevista de emprego não se recomenda utilizar termos como “mano,” “véio,” ou “vamo,” da mesma forma que soaria inapropriado dizer algo como “busque-me um copo d’água, por obséquio, caro amigo” durante uma reunião entre colegas.

Com base nas características distintas de cada estilo de linguagem mencionado, é possível discernir os ambientes sociais e acadêmicos nos quais aplicá-los com propriedade.

Afinal, é a confusão entre esses conceitos que pode conduzir a mal-entendidos e inadequações na comunicação verbal.

Utilizando linguagem culta e coloquial na prática

A capacidade de alternar entre a linguagem culta e coloquial é uma habilidade valiosa para qualquer pessoa. É como ter duas maneiras diferentes de se comunicar, cada uma útil em situações específicas e para diferentes pessoas.

Na linguagem formal, é importante usar palavras corretas e seguir as regras da língua. Isso é necessário ao escrever um trabalho escolar, um relatório ou falar em uma situação mais séria, como uma reunião de trabalho. 

Saber quando usar cada tipo de linguagem é crucial. Pense em situações diferentes, como uma reunião de trabalho formal e um encontro descontraído com amigos.

Linguagem culta 

Ao apresentar um projeto, é importante utilizar uma linguagem mais formal para transmitir profissionalismo. Dessa forma, é indicado utilizar frases como:

  • “Com a devida consideração pelos dados apresentados, proponho que avancemos com esta estratégia.”
  • “Para atender aos objetivos estabelecidos, é crucial que implementemos essas mudanças.”

Linguagem coloquial 

É natural empregar uma linguagem coloquial usando gírias e expressões familiares para criar conexões mais pessoais. Assim, é comum utilizar expressões do tipo:

  • “E aí, pessoal! Como vão às coisas? Estava com saudades de todos!”
  • “Nossa, vocês não vão acreditar na história engraçada que aconteceu comigo essa semana!”

A chave está em compreender o contexto e as pessoas com as quais você fala. Reconhecer quando usar linguagem formal para causar uma boa impressão ou linguagem informal para se conectar de verdade é essencial.

Como se preparar para o Enem?

Estudar para o Enem é um processo que envolve foco e a utilização dos métodos de estudos corretos para fixar a matéria e fazer um bom exame. Algumas das medidas que podem ser tomadas para otimizar os estudos são:

  • planejar uma rotina de estudos eficiente;
  • estudar em um lugar adequado, com boa iluminação e ventilação;
  • utilizar edições anteriores para estudar as questões;
  • participar de cursos preparatórios;
  • regular o sono para obter mais disposição;
  • praticar atividades físicas regulares e manter uma boa alimentação para obter mais disposição e concentração no dia a dia;

Em resumo, compreender o que é cobrado no Enem e se preparar adequadamente são passos essenciais para o sucesso no exame. Dominar aspectos como o uso da linguagem culta e coloquial, interpretação de textos, gramática, análise de linguagem e redação é fundamental.

Gostou do conteúdo? Então confira nosso artigo com temas recorrentes de Português no Enem e explore os assuntos mais relevantes para o exame. 

Lá, você encontrará informações detalhadas e dicas valiosas para se preparar ainda melhor. Não deixe de conferir!