Entenda o que é formação de palavras e suas aplicações no ENEM

A formação de palavras é um processo essencial da língua portuguesa, pois permite a criação de novos vocábulos e amplia a capacidade de comunicação. 

Entender como as palavras são formadas e quais são as classificações e processos envolvidos é fundamental, já que o ENEM frequentemente cobra esse tipo de conhecimento em questões de gramática e interpretação de texto.

A seguir, vamos explorar o que é a formação de palavras, suas classificações e os principais processos envolvidos, além de mostrar como esse conteúdo pode ser aplicado no exame. Boa leitura!

O que é formação de palavras?

A formação de palavras é o processo de criação de novas palavras a partir das já existentes ou elementos primitivos da língua. Isso pode ser feito por meio de diferentes técnicas que combinam raízes, prefixos, sufixos e outros elementos linguísticos para gerar termos com novos significados.

Esse processo é fundamental para o desenvolvimento da língua, permitindo que ela evolua e se adapte a novas realidades. 

No ENEM, a formação de palavras aparece em questões que envolvem a análise de vocabulário, interpretação de textos e na construção de uma boa redação.

Como elas são classificadas?

As palavras na língua portuguesa podem ser classificadas de acordo com a sua origem. Confira os detalhes das categorias principais!

Palavras primitivas

As palavras primitivas são aquelas que não derivam de outras palavras já existentes na língua. Elas funcionam como base para a formação de outros vocábulos e geralmente são mais antigas. 

Exemplos de palavras primitivas incluem “casa”, “flor” e “pedra”. Elas são fundamentais no processo de derivação, servindo de base para a criação de palavras mais complexas.

Essas palavras são essenciais para a compreensão do vocabulário, já que muitos termos mais complexos derivam diretamente delas. 

No ENEM, identificar palavras primitivas pode ser necessário em questões que envolvem análise morfológica ou interpretação textual.

Palavras derivadas

As palavras derivadas, por outro lado, são formadas a partir de palavras primitivas, por meio da adição de afixos (prefixos e sufixos) ou outros processos de modificação. 

Por exemplo, “florescer” deriva de “flor”, e “pedreiro” deriva de “pedra”. Essas palavras são muito comuns no dia a dia, pois a derivação é um dos processos mais produtivos de formação de palavras.

No contexto do ENEM, reconhecer palavras derivadas ajuda a entender a lógica da língua, especialmente em questões de interpretação de textos ou na análise de significados.

Quais são os processos de formação de palavras?

Existem vários processos que permitem a criação de novas palavras na língua portuguesa. A seguir, vamos explorar quais são eles e suas aplicações.

1. Derivação

A derivação é o processo mais comum de formação de palavras e acontece quando um afixo (prefixo ou sufixo) é adicionado a uma palavra primitiva, formando um novo termo. Existem diferentes tipos de derivação:

  • derivação prefixal: quando se adiciona um prefixo, como em “infeliz” (in- + feliz);
  • derivação sufixal: quando se adiciona um sufixo, como em “felicidade” (feliz + -dade);
  • derivação prefixal e sufixal: quando há adição de prefixo e sufixo simultaneamente, como em “deslealdade” (des- + leal + -dade);
  • derivação parassintética: quando o prefixo e o sufixo são adicionados ao mesmo tempo e a palavra não existe sem esses afixos, como em “envelhecer” (en- + velho + -ecer).

A derivação é um tema recorrente em questões do ENEM, pois envolve o conhecimento de morfologia e semântica.

2. Composição

A composição ocorre quando duas ou mais palavras ou radicais se unem para formar uma nova palavra. Ela pode ser classificada em dois tipos:

  • composição por justaposição: quando as palavras se unem sem alterações em sua estrutura original, como em “guarda-chuva” (guarda + chuva);
  • composição por aglutinação: quando há alterações na estrutura das palavras que se unem, como em “planalto” (plano + alto).

Esse processo também aparece no ENEM, especialmente em questões que pedem a análise de estruturas de palavras e seu significado.

3. Neologismo

O neologismo é o processo de criação de novas palavras para designar novos conceitos, objetos ou tecnologias. 

Com o avanço tecnológico e mudanças culturais, novos termos são constantemente criados. Por exemplo, “selfie” e “streaming” são neologismos que surgiram recentemente.

No ENEM, os neologismos podem ser abordados em questões que discutem o impacto das novas tecnologias e tendências culturais na língua.

4. Onomatopeia

A onomatopeia é a formação de palavras a partir da imitação de sons. Palavras como “tic-tac” (relógio) e “miau” (som do gato) são exemplos de onomatopeias. 

Elas são usadas para representar sons específicos na escrita e são bastante comuns em textos literários e quadrinhos.

Esse processo de formação de palavras pode aparecer no ENEM em questões relacionadas à análise de figuras de linguagem e ao estilo de escrita.

5. Hibridismo

O hibridismo é a formação de palavras a partir da combinação de elementos de línguas diferentes. Um exemplo é a palavra “automóvel”, que combina o radical grego “auto” (por si mesmo) e o radical latino “móvel” (movimento).

O ENEM pode abordar esse processo para discutir a influência de diferentes culturas e línguas na formação do português moderno.

6. Abreviação

A abreviação é a criação de novas palavras por meio da redução de palavras já existentes. Um exemplo é a palavra “foto”, que é a forma abreviada de “fotografia”. 

Esse processo é comum na linguagem coloquial e em textos informais, mas também aparece em contextos mais formais, como em nomes de organizações e siglas.

A abreviação é um fenômeno frequente na comunicação cotidiana e pode ser abordada no ENEM em questões de linguística ou interpretação textual.

No geral, a formação de palavras é um tema fundamental na língua portuguesa e no ENEM. Saber identificar e classificá-las, além de entender os processos envolvidos na criação de novos vocábulos, é essencial para quem deseja ter um bom desempenho na prova. 

No ENEM, esse conteúdo pode ser cobrado tanto em questões objetivas quanto na redação, por isso é importante dominar esses conceitos e suas aplicações.

Se você quer se aprofundar ainda mais nesse assunto e aprimorar suas habilidades gramaticais, não deixe de conferir nosso conteúdo sobre Português no ENEM e mantenha-se atualizado!

Concordância nominal: entenda o conceito e sua relevância no ENEM

No ENEM, dominar as regras gramaticais é essencial para garantir uma boa pontuação, especialmente nas seções de interpretação de texto e redação. 

Entre as diversas regras de gramática, a concordância nominal desempenha um papel crucial. Este conceito não apenas contribui para a clareza e a coesão textual, mas também pode ser um diferencial na sua avaliação. 

Neste post, vamos explorar o que é concordância nominal, sua importância para o ENEM, e como você pode se preparar para aplicá-la corretamente. Boa leitura!

O que é concordância nominal?

Concordância nominal é a regra gramatical que define a harmonização entre um substantivo e seus modificadores, como adjetivos, artigos e pronomes. 

Em termos simples, trata-se de garantir que o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou plural) desses modificadores correspondam ao substantivo a que se referem. 

Por exemplo, na frase “Os livros antigos estão na estante”, o adjetivo “antigos” concorda com “livros” em gênero (masculino) e número (plural).

Essa concordância é essencial para a estruturação correta das frases e é fundamental para a clareza da comunicação. 

No contexto do ENEM, onde a precisão linguística é avaliada, entender e aplicar as regras de concordância nominal pode impactar significativamente o seu desempenho.

Qual sua importância?

A concordância nominal é vital no ENEM por várias razões:

  • clareza e coesão textual: a aplicação correta das regras de concordância torna o texto mais claro e coeso. Isso ajuda a evitar ambiguidades e melhora a compreensão geral do leitor;
  • avaliação de competência linguística: o ENEM avalia a sua capacidade de usar a língua portuguesa de forma precisa e eficaz. Demonstrar um bom entendimento da concordância nominal reflete sua competência gramatical e pode contribuir para uma nota mais alta;
  • qualidade da redação: erros de concordância nominal em uma redação podem comprometer a qualidade do texto e afetar a nota. Um texto bem escrito, com concordância correta, é mais provável de impressionar os revisores;
  • destaque na prova: em um exame com muitos candidatos, a atenção aos detalhes pode fazer a diferença. A correta aplicação das regras de concordância nominal pode ajudar a se destacar e alcançar uma nota superior.

Diferenças entre concordância nominal e verbal

Embora ambas as formas de concordância envolvam a harmonia na língua, elas se aplicam a diferentes partes da frase:

  • concordância nominal: refere-se à adequação entre o substantivo e seus modificadores, como adjetivos e pronomes. Por exemplo: “As casas verdes são grandes”. Aqui, “verdes” e “grandes” concordam com “casas” em gênero e número;
  • concordância verbal: trata da harmonia entre o sujeito e o verbo. Por exemplo: “Os alunos estudam para o exame.” O verbo “estudam” está no plural, concordando com o sujeito “alunos”.

Compreender essas diferenças é essencial para aplicar corretamente as regras de gramática e evitar erros comuns nas provas do ENEM.

Principais regras da concordância nominal

Substantivo + um adjetivo

Quando um adjetivo qualifica um substantivo, ele deve concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: “O cachorro pequeno brinca no quintal.”

  • “Pequeno” concorda com “cachorro” em gênero (masculino) e número (singular).

Verbo ser + adjetivo

Quando o verbo “ser” é seguido por um adjetivo, a concordância deve ser feita com o sujeito da frase. O adjetivo deve concordar em gênero e número com o sujeito.

Exemplo: “A mesa é redonda e elegante.”

  • “Redonda” e “elegante” concordam com “mesa” em gênero (feminino) e número (singular).

Substantivo + números ordinais

Os números ordinais devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número.

Exemplo: “Ela foi a segunda colocada na competição.”

  • “Segunda” concorda com “colocada” em gênero (feminino) e número (singular).

Substantivos + dois ou mais adjetivos

Quando um substantivo é qualificado por dois ou mais adjetivos, todos os adjetivos devem concordar com o substantivo em gênero e número.

Exemplo: “Os alunos dedicados e esforçados passaram no exame.”

  • “Dedicados” e “esforçados” concordam com “alunos” em gênero (masculino) e número (plural).

Substantivos + um adjetivo

Quando um substantivo é qualificado por um único adjetivo, a concordância deve ser mantida entre ambos.

Exemplo: “As flores amarelas decoram o jardim.”

  • “Amarelas” concorda com “flores” em gênero (feminino) e número (plural).

5 dicas para dominar a concordância nominal

1. Leia bastante

O hábito da leitura é uma das melhores maneiras de internalizar as regras de concordância nominal. Ao ler livros, artigos e outros textos variados, você se depara com exemplos práticos de como aplicar a gramática corretamente. 

A exposição a diferentes estilos de escrita ajuda a fortalecer seu entendimento e a reconhecer padrões de concordância. Além disso, a leitura melhora sua capacidade de identificar erros em seus próprios textos e os de outros.

2. Pratique com exercícios

A prática é essencial para solidificar o conhecimento sobre concordância nominal. Faça exercícios específicos que desafiem você a identificar e corrigir erros de concordância, completar frases e reescrever textos com problemas gramaticais. 

Esses exercícios ajudam a reforçar as regras e a aplicar o conhecimento de forma eficaz. Procure atividades que ofereçam feedback para que você possa avaliar seu progresso e ajustar suas estratégias de estudo.

3. Tenha atenção aos detalhes

A revisão cuidadosa é crucial para evitar erros de concordância nominal. Ao revisar seus textos, preste atenção especial aos detalhes da concordância entre substantivos e seus modificadores. 

Verifique se todos os adjetivos, artigos e pronomes estão corretamente ajustados ao gênero e número do substantivo. Essa atenção aos detalhes ajuda a garantir que seu texto seja claro e gramaticalmente correto.

4. Consulte gramáticas e dicionários

Utilizar gramáticas e dicionários é uma maneira eficaz de esclarecer dúvidas sobre concordância nominal. Esses recursos oferecem explicações detalhadas e exemplos que podem ajudar a resolver incertezas e reforçar o conhecimento. 

Consulte regularmente gramáticas confiáveis e dicionários para obter informações precisas e atualizadas sobre as regras de concordância.

5. Utilize ferramentas online

Ferramentas online, como corretores gramaticais e softwares de revisão, podem ser úteis para identificar e corrigir erros de concordância nominal. Essas ferramentas analisam o texto em busca de inconsistências e sugerem correções. 

No entanto, é importante revisar as sugestões e aplicar seu próprio julgamento para garantir que as correções sejam apropriadas para o contexto. Use essas ferramentas como complemento à revisão manual para obter melhores resultados.

Dominar a concordância nominal é essencial para um bom desempenho no ENEM, seja nas questões objetivas ou na redação. Entender e aplicar corretamente as regras de concordância ajuda a produzir textos claros, coesos e gramaticalmente corretos. 

Ao seguir as dicas apresentadas e praticar regularmente, você estará melhor preparado para enfrentar o exame com confiança.

Quer se aprofundar ainda mais em gramática e outras dicas valiosas para o ENEM? Confira nosso conteúdo completo sobre Português e aumente suas chances de sucesso no exame!

FAQ / Perguntas frequentes

  1. Como identificar concordância nominal em uma frase?

    Verifique se os adjetivos, artigos e pronomes estão corretamente ajustados ao gênero e número do substantivo a que se referem.

  2. Como identificar um erro de concordância nominal?

    Procure por discordâncias entre o substantivo e seus modificadores. Um erro ocorre quando há falta de acordo em gênero ou número.

  3. Como saber se a frase é verbal ou nominal?

    Se a dúvida envolve a concordância entre sujeito e verbo, a frase é verbal. Se envolve a concordância entre o substantivo e seus modificadores, é nominal.

O que é concordância verbal? Descubra suas classificações para o ENEM

A concordância verbal é um dos pilares da gramática da língua portuguesa e está presente em quase todos os textos escritos e falados. Ela consiste na relação de harmonia entre o sujeito de uma oração e o verbo, que deve concordar com ele em número e pessoa. 

Para quem está se preparando para o ENEM, dominar esse conceito é essencial, já que ele aparece frequentemente em questões de gramática e interpretação de texto.

A seguir, vamos explicar as regras fundamentais de concordância, apontar as principais diferenças entre concordância verbal e nominal e abordar as situações específicas, como sujeito composto e locução verbal. Boa leitura!

O que é concordância verbal?

Concordância verbal é o ajuste que ocorre entre o sujeito e o verbo de uma oração, garantindo que o verbo concorde com o sujeito em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). 

Esse ajuste garante que a frase esteja correta do ponto de vista gramatical e seja compreensível. A concordância verbal é essencial para garantir a clareza na comunicação. Ela é aplicada em todas as formas verbais e depende da identificação correta do sujeito da oração. 

No ENEM, essa competência é avaliada tanto em questões de múltipla escolha quanto na redação, onde o uso correto da concordância pode fazer a diferença na nota.

Qual sua importância?

A concordância verbal é importante porque contribui diretamente para a construção de frases corretas e coerentes. Um erro de concordância pode comprometer o entendimento de uma mensagem e causar ambiguidade ou confusão no leitor. 

No ENEM, uma redação com erros de concordância demonstra falta de domínio da norma culta da língua, o que pode impactar negativamente a avaliação do texto.

Além disso, a concordância verbal aparece frequentemente em questões de gramática, especialmente em perguntas que avaliam a capacidade do candidato de reconhecer e aplicar regras básicas da língua portuguesa. 

Diferenças entre concordância verbal e nominal

Enquanto a concordância verbal regula a relação entre o sujeito e o verbo, a concordância nominal se refere à relação de concordância entre o substantivo e seus determinantes, como adjetivos, artigos e pronomes. 

Na concordância nominal, todos esses elementos devem concordar com o substantivo em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural).

Por exemplo:

  • na concordância verbal: “As meninas cantaram.” (sujeito “meninas” + verbo “cantar”);
  • na concordância nominal: “As meninas são alegres.” (substantivo “meninas” + adjetivo “alegres”).

Esses dois tipos de concordância são fundamentais para a construção de frases corretas e devem ser aplicados simultaneamente em textos formais, como a redação do ENEM.

Principais regras da concordância verbal

Existem várias regras que regem a concordância verbal, dependendo do tipo de sujeito presente na oração. A seguir, destacamos as principais regras que você precisa conhecer para o ENEM!

1. Sujeito simples

Quando o sujeito é simples (ou seja, composto por um único núcleo), o verbo deve concordar com ele em número e pessoa. Veja alguns exemplos:

  • “O aluno estuda para o ENEM.” (sujeito simples: “aluno”, verbo na 3ª pessoa do singular);
  • “Os alunos estudam para o ENEM.” (sujeito simples: “alunos”, verbo na 3ª pessoa do plural).

Essa é a regra básica da concordância verbal e, geralmente, é a mais fácil de aplicar. No entanto, é fundamental identificar corretamente o sujeito para evitar erros, principalmente em frases mais complexas.

2. Sujeito composto

Quando o sujeito é composto (formado por dois ou mais núcleos), a concordância depende da posição dos núcleos e da forma como eles estão conectados. Veja as principais possibilidades:

  • quando os núcleos são coordenados por “e”, o verbo vai para o plural: “João e Maria estudaram juntos.”;
  • quando os núcleos estão separados por “ou” com valor de exclusão, o verbo concorda com o núcleo mais próximo: “Pedro ou João chegará primeiro.”;
  • se os núcleos indicam uma ideia de unidade ou conjunto, o verbo pode ficar no singular: “Pão e manteiga é meu café da manhã favorito.”.

Essa flexibilidade nas regras de concordância com sujeito composto exige atenção ao contexto da frase e à relação entre os núcleos do sujeito.

3. Oração sem sujeito

Em orações sem sujeito, o verbo é impessoal e fica sempre na 3ª pessoa do singular. Esse tipo de oração ocorre principalmente com verbos que indicam fenômenos da natureza ou com os verbos “haver” e “fazer” no sentido de existência ou tempo decorrido.

Exemplos:

  • “Choveu ontem à noite.” (verbo impessoal que indica fenômeno da natureza);
  • “Há muitos estudantes na biblioteca.” (verbo impessoal “haver” no sentido de existir);
  • “Faz dois anos que me formei.” (verbo “fazer” no sentido de tempo decorrido).

No ENEM, orações sem sujeito costumam ser cobradas em questões que envolvem a análise sintática de frases.

4. Locução verbal

A locução verbal é formada por um verbo auxiliar mais um verbo principal (geralmente no infinitivo, gerúndio ou particípio). A concordância verbal ocorre com o verbo auxiliar, que deve concordar com o sujeito da oração.

Exemplos:

  • “Os alunos vão estudar para a prova.” (o verbo auxiliar “vão” concorda com o sujeito “alunos”);
  • “Ela está escrevendo a redação.” (o verbo auxiliar “está” concorda com o sujeito “ela”).

Em locuções verbais, o verbo auxiliar assume a flexão de número e pessoa, enquanto o verbo principal permanece na forma impessoal (infinitivo, gerúndio ou particípio).

A concordância verbal é um dos aspectos mais importantes da gramática e tem grande relevância nas questões do ENEM, tanto na prova de Linguagens quanto na redação. 

Entender as regras que envolvem a concordância verbal é essencial para evitar erros e garantir a clareza e a correção do texto. Para garantir uma boa pontuação no ENEM, dedique-se a praticar esse conteúdo e dominar as principais normas.

Se você quer continuar aprimorando seus conhecimentos e garantir um desempenho de excelência na prova, confira nosso conteúdo sobre Português no ENEM e mantenha-se preparado!

O que é semântica? Confira como o significado das palavras influencia na interpretação de texto do ENEM

Semântica é o estudo do significado das palavras, frases e textos em uma língua. Esse é um tema cobrado com frequência no ENEM e também em outros vestibulares e concursos. 

Ter um bom conhecimento sobre este tema pode evitar equívocos na interpretação de enunciados e na escolha de palavras adequadas para expressar ideias com clareza na hora de fazer uma redação, tornando o vocabulário mais rico. 

Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é semântica, os principais tipos e suas características. Boa leitura!

O que é semântica? 

A semântica é o estudo dos significados das palavras, frases, expressões e como esses elementos se relacionam para criar o sentido em uma língua. 

Em outras palavras, a semântica é o que nos permite entender o significado por trás das palavras que usamos para nos comunicar. 

Imagine que as palavras são peças de um quebra-cabeça e a semântica é o manual que nos ajuda a encaixá-las forma coerente.

Ela explora as nuances de como as palavras adquirem significado e como diferentes contextos podem alterá-las.

Qual a sua função em um texto?

A semântica é como a “alma” de um texto, aquilo que dá significado às palavras e frases que lemos e escrevemos. Sua função primordial é tornar a comunicação mais clara e eficaz

Ela nos ajuda a entender o que as palavras realmente querem dizer, levando em conta o contexto, as relações entre elas e as nuances sutis que podem mudar completamente o sentido de uma mensagem. 

Pense na semântica como o alicerce de um edifício. Ela sustenta toda a estrutura do texto, garantindo que cada palavra esteja no lugar certo e contribua para a mensagem que queremos transmitir. 

Quando usamos a semântica de forma adequada, conseguimos evitar ambiguidades, equívocos e tornar nossa escrita mais poderosa e persuasiva.

Quais os tipos de semântica?

A semântica é um campo amplo e diversificado, com diferentes áreas de estudo que exploram diversos aspectos dos significados das palavras e da linguagem. Alguns dos principais tipos incluem:

  • lexical: concentra-se no estudo dos significados das palavras individuais, incluindo seus múltiplos sentidos e como eles se relacionam com outros termos;
  • sentencial: explora como as palavras e expressões em uma frase ou oração se combinam para criar significados complexos;
  • pragmática: vai além das palavras e considera como o contexto e as intenções comunicativas afetam a interpretação do significado;
  • formal: envolve o uso de lógica e estruturas formais para representar e analisar o significado das sentenças;
  • descritiva: preocupa-se em descrever como as palavras e frases são usadas em diferentes contextos e situações de uso.

Conheça os principais conceitos da semântica

A semântica é um campo fascinante que explora os significados das palavras e como elas funcionam na linguagem. Vamos dar uma olhada nos seus principais conceitos:

Denotação

A denotação refere-se ao significado literal e objetivo de uma palavra ou expressão. É o significado que você encontra em um dicionário, geralmente isento de qualquer interpretação subjetiva.

Por exemplo: “gato”, denota um felino doméstico.

Conotação

Ao contrário da denotação, a conotação se refere aos significados subjetivos e associações emocionais que uma palavra ou expressão pode ter.

Por exemplo: “gato”, pode conotar elegância e mistério em certos contextos.

Sinonímia e Antonímia

A sinonímia envolve palavras que têm significados semelhantes, enquanto a antonímia envolve palavras que têm significados opostos.

Por exemplo: “feliz” e “contente” são sinônimos, enquanto “feliz” e “triste” são antônimos.

Hiponímia e Hiperonímia

A hiponímia se refere a uma relação em que uma palavra representa uma categoria mais específica em relação a outra.

Por exemplo: “rosa” é um hipônimo de “flor”, já que “flor” é uma categoria mais ampla que inclui “rosa”.

A hiperonímia é o oposto, na qual uma palavra representa uma categoria mais ampla. Por exemplo: “fruta” é um hiperônimo de “maçã”.

Polissemia

A polissemia ocorre quando uma única palavra tem múltiplos significados relacionados entre si. Por exemplo: a palavra “boca” pode se referir à parte do corpo humano ou à abertura de uma garrafa.

Ambiguidade

A ambiguidade ocorre quando uma palavra, frase ou sentença pode ter mais de um significado, tornando a interpretação incerta. 

Ela pode surgir de diferentes maneiras, como a ambiguidade lexical (quando uma palavra tem múltiplos significados) ou estrutural (quando a estrutura da frase permite interpretações diferentes).

Em resumo, entender o que é semântica nos leva a um campo fascinante, nos permitindo explorar os significados das palavras e como eles se relacionam na linguagem. 

Ao se familiarizar com os conceitos como denotação, conotação, sinonímia, antonímia, hiponímia, hiperonímia, polissemia e ambiguidade, adentramos em um universo de nuances linguísticas. 

Eles são a chave para a compreensão profunda da linguagem, possibilitando uma comunicação mais clara e eficaz e melhor interpretação da língua portuguesa e suas infinitas possibilidades.

Para os estudantes que estão se preparando para o ENEM, é fundamental dominar esse assunto na hora de fazer a redação. 

E para ficar por dentro de outros assuntos importantes do exame, confira nosso conteúdo com as principais matérias de Humanas do ENEM e prepare-se para obter o melhor desempenho!

Veja como dominar o uso da vírgula, quando ela pode ou não ser empregada e os principais erros cometidos

O uso da vírgula possibilita uma escrita mais clara e precisa, evitando ambiguidades e erros de interpretação que podem prejudicar a nota em redações e questões de língua portuguesa.

Ela é um sinal de pontuação com o poder de mudar completamente o sentido de uma frase, servindo para indicar pausas na leitura e separar elementos em uma sentença. 

Quem está estudando para o ENEM, precisa saber que este é um dos assuntos mais importantes, tanto para escrever boas redações quanto para dominar as questões de gramática. 

Ao longo deste texto, você vai entender mais sobre essa matéria, inclusive os erros mais cometidos. Leia até o final para tirar as suas dúvidas!

O que é a vírgula? 

A vírgula atua como um elemento de organização, ajudando a estruturar as frases de forma clara e lógica. 

Pode parecer uma pequena pausa no texto, mas o seu uso é crucial quando se trata de garantir que a mensagem seja compreendida corretamente.

Ela também permite que a escrita respire, dando ênfase aos elementos certos da frase e evitando mal-entendidos. 

Portanto, compreender como utilizá-la é essencial para evitar ambiguidades e tornar a comunicação escrita mais eficaz. 

Qual a função da vírgula na língua portuguesa?

A vírgula serve para criar pausas, organizar as ideias e dar ritmo às nossas frases. 

Imagine que estamos conversando, e eu digo: “Vamos lá, gente!” A vírgula ali indica uma pausa natural, como se estivéssemos dando um respiro antes de continuar.

Isso ajuda a clarear o sentido da frase e a evitar mal-entendidos. 

Mas não é só isso, esse tipo de pontuação também marca a separação de elementos em uma lista, como em: “Eu gosto de estudar, ler, escrever e pintar.”

No caso, ela ajudou a deixar tudo organizado e fácil de entender. 

Quando a vírgula deve ser usada?

O uso da vírgula pode fazer toda a diferença na clareza do que queremos comunicar. Veja algumas situações!

Separar expressões em frases

A vírgula pode ser uma poderosa aliada na hora de separar expressões em frases. nos ajudando a destacá-las e dar ênfase ao que queremos comunicar. 

Por exemplo: “De repente, percebi que estava atrasado para a reunião.”

Separar elementos em listas

Quando estamos listando elementos, como ingredientes de uma receita ou tarefas a serem realizadas, o uso da vírgula também é fundamental.

Ela cria uma clara separação entre os itens, garantindo que a lista seja compreendida de forma ordenada. 

Por exemplo: “Comprei ovos, leite, pão e frutas no mercado.”

Separar tempo, lugar ou modo

A vírgula também é utilizada para separar informações de tempo, lugar ou modo, ajudando a contextualizar a frase de maneira mais precisa. 

Por exemplo: “No verão, gosto de nadar na praia.”

Separar explicações

Quando adicionamos explicações ou informações adicionais a uma frase, o uso da vírgula serve para isolar essas partes e garantir que não causem confusão. 

Por exemplo: “O filme, que ganhou prêmios internacionais, emocionou o público.”

Separar orações independentes

A vírgula também é usada para separar orações independentes em uma frase composta, criando uma pausa natural e tornando o texto mais fluente. 

Por exemplo: “Ela estava cansada, mas não desistiu.” 

Dominar o uso da vírgula nessas situações pode aprimorar significativamente a clareza e a coesão da sua escrita. 

Lembre-se, o uso deste elemento pode variar dependendo do contexto. Além disso, é importante praticar para aperfeiçoar essa habilidade. 

Quando a vírgula é opcional?

As regras para o uso da vírgula podem ser bem flexíveis. Existem algumas situações em que ela é opcional, dependendo do estilo de escrita e da clareza que você deseja transmitir. 

Vamos dar uma olhada em algumas delas:

Antes da conjunção “e” 

Normalmente, usamos a vírgula antes da conjunção “e” quando estamos listando itens em uma frase.

Mas, em alguns casos, principalmente quando se trata de elementos muito curtos, como “sal e pimenta”, a vírgula é opcional. É mais uma questão de estilo. 

Em orações curtas

Em frases curtas e simples, a vírgula muitas vezes é opcional, especialmente se a leitura flui bem sem ela.

Por exemplo: “Ele chegou cedo e começou a trabalhar.”

Em enumerações curtas

Em listas curtas, a vírgula antes do “e” (ou “ou”) também pode ser opcional. Por exemplo: “Ele gostava de nadar, correr e pedalar.”

Quais os principais erros cometidos no uso da vírgula?

A vírgula é considerada um dos elementos mais difíceis de se dominar em nossa gramática, possuindo diversas armadilhas.

É normal cometer alguns deslizes, mas com um pouco de atenção, podemos evitar esses tropeços na nossa escrita.

Entre sujeito e verbo

Um erro recorrente é colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo, o que pode quebrar a fluidez da frase. Por exemplo: “Maria, correu para a escola.” Nesse caso, ela não é necessária. 

Separando sujeito de predicado

Outro equívoco frequente é separar o sujeito do predicado com vírgula, como em “Os pássaros, voam alto.”

Nesse caso, ela não deveria estar ali, já que o sujeito “os pássaros” e o predicado “voam alto” formam uma unidade. 

Após conjunções

Muitas vezes, colocamos vírgula após conjunções como “mas,” “e,” “ou,” quando não é necessário.

Por exemplo: “Ela gostava de nadar, e correr.” A pontuação entre “nadar” e “e” não é adequada neste contexto. 

Antes de conjunções adverbiais

Outro erro comum é adicionar uma vírgula antes de conjunções adverbiais como “portanto,” “entretanto,” quando elas ligam frases independentes.

Por exemplo: “Estudei muito, portanto, consegui passar na prova.” 

Separando o verbo de seu complemento direto

Não devemos separar o verbo do seu complemento direto com uma vírgula.

Por exemplo: “Ela encontrou, o livro na estante.” A pontuação entre “encontrou” e “o livro” está errada.

Em resumo, a vírgula desempenha um papel essencial na nossa escrita, ajudando a estruturar frases e evitar mal-entendidos. Ela pode ser nossa aliada, mas também pode causar confusões quando usada de maneira inadequada.

Ao compreender as situações em que este elemento é opcional e os erros comuns a serem evitados, você estará mais preparado para utilizar essa pontuação de forma eficaz na comunicação escrita, principalmente na redação do ENEM

Pratique, observe o contexto e refine suas habilidades no uso da vírgula para escrever com clareza e precisão. Afinal, esse é um assunto que todo estudante que está se preparando para o vestibular precisa saber.

Para desenvolver ainda mais suas habilidades para o ENEM, confira nosso conteúdo com os principais temas de português que são abordados no exame e prepare-se para obter um ótimo desempenho!

Veja o que foram as vanguardas europeias e como o movimento contribuiu para uma transformação cultural no início do século XX!

As vanguardas europeias foram movimentos que transformaram o cenário cultural do século XX, rompendo tradições e introduzindo novas formas de expressão artística e literária, como o cubismo, o futurismo, o dadaísmo e o surrealismo. 

Estudar as vanguardas é essencial para o ENEM e outros vestibulares, uma vez que demonstra familiaridade com a evolução da cultura, a influência das mudanças históricas nas artes e a capacidade de analisar movimentos culturais em contextos mais amplos.

Neste artigo, você vai entender melhor o conceito, a importância e como se deu o contexto histórico das vanguardas europeias, bem como as características de cada uma delas. Acompanhe até o final para não ficar com dúvidas! 

O que são vanguardas europeias?  

Vanguardas Europeias foram movimentos artísticos e literários que surgiram no início do século XX, ocasionando uma revolução cultural. Eles incluem o Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo, rompendo com a tradição acadêmica e buscando inovação estética.

Qual a importância e objetivo das vanguardas europeias?

O objetivo principal dos movimentos era renovar a estética artística, rejeitando convenções e academismo. Buscavam liberdade criativa e expressão genuína, influenciando toda a cultura contemporânea.

Entenda o contexto histórico das vanguardas europeia

As vanguardas surgiram em um período de intensas mudanças sociais e políticas, mais especificamente entre as duas guerras mundiais.

Esse contexto tumultuado refletiu nas obras. Artistas e escritores buscaram maneiras de romper com as tradições estabelecidas e explorar novas formas de arte e pensamento.

Alguns dos eventos que contribuíram para o contexto histórico das vanguardas incluem: Revolução Industrial, Revolução Russa, descobertas científicas (como a teoria da relatividade de Einstein) e teorias da psicanálise, com as ideias de Sigmund Freud.

Quais os tipos de vanguardas europeias?

Cada movimento tinha características únicas. O Cubismo explorava formas geométricas, o Futurismo celebrava a velocidade, o Expressionismo explorava a subjetividade, o Dadaísmo era ilógico e irônico, e o Surrealismo era onírico e espontâneo. Acompanhe as características de cada tipo!

Cubismo

O Cubismo, com sua desconstrução da forma e fragmentação da realidade, encontrou eco no Brasil por meio de artistas como Anita Malfatti. Suas obras, influenciadas pelo movimento, causaram polêmica na Semana de Arte Moderna de 1922, contribuindo para a abertura de novos horizontes na arte brasileira.

Principais características são: 

  • ênfase na valorização das formas geométricas;
  • dissociação das partes de um mesmo objeto;
  • utilização de recorte e montagem na composição;
  • abandono das noções tradicionais de perspectiva;
  • representação de objetos de forma não convencional, exibindo todas as suas dimensões em uma representação plana, o que resultava em uma interpretação única em 2D.

Futurismo 

O Futurismo, liderado por Filippo Tommaso Marinetti, celebrava a velocidade, a tecnologia e a modernidade. Suas obras frequentemente retratam movimento e dinamismo, refletindo a agitação da vida urbana no início do século XX. 

Esse movimento também tinha um componente belicista, exaltando a guerra como uma forma de purificar a sociedade. Suas características incluem representações abstratas da velocidade, linhas de movimento e um foco em temas industriais e urbanos.

Veja outras características distintivas:

  • enfatização da tecnologia e da velocidade;
  • tendência belicista e culto à guerra;
  • elogio ao militarismo e ao patriotismo;
  • atitude contrária ao tradicionalismo acadêmico;
  • tendência à iconoclastia, que se traduzia em uma oposição radical a símbolos e convenções estabelecidos.

Expressionismo

O Expressionismo busca a expressão das emoções e da subjetividade humana por meio da arte. As obras expressionistas muitas vezes são marcadas por cores intensas, distorções da realidade e uma ênfase na carga emocional. Os traços podem ser distorcidos e as figuras representadas de forma não naturalista. 

O movimento frequentemente aborda temas sombrios, como a alienação social e a angústia existencial. 

Algumas outras características marcantes são:

  • contraposição ao Impressionismo;
  • busca pela expressão do inconsciente;
  • abordagem pessimista;
  • utilização de cores intensas;
  • traços pouco nítidos;
  • distorção da realidade;
  • tendência a romper com o tradicionalismo acadêmico;
  • foco na crítica social;
  • exploração da subjetividade.

Dadaísmo 

O Dadaísmo é caracterizado por uma atitude irreverente e ilógica em relação à arte e à cultura. Os dadaístas acreditavam que a sociedade estava em um estado de caos e irracionalidade, e eles refletiam isso em suas obras.

Suas criações incluem colagens, ready-mades (objetos comuns transformados em arte) e poemas aleatórios. A falta de lógica e sentido era uma resposta direta às normas e convenções da sociedade.

Acompanhe outras características importantes:

  • uso de nonsense e ilogismo;.
  • atitude irreverente e irônica;. 
  • resistência ao tradicionalismo acadêmico;. 
  • posicionamento antibelicista.

Surrealismo

O Surrealismo explorava o subconsciente e o irracional, buscando acessar o mundo dos sonhos e da imaginação.

As obras surrealistas muitas vezes apresentam imagens estranhas e perturbadoras, com elementos aparentemente desconexos. Salvador Dalí e André Breton são nomes importantes desse movimento. 

A técnica do automatismo, onde a criação é espontânea e sem controle consciente, é uma característica-chave do movimento.

Conheça algumas de suas características essenciais:

  • abordagem onírica e fantástica (ênfase no mundo do inconsciente); 
  • aspecto irracional e ilógico;
  • espontaneidade criativa;
  • resistência ao tradicionalismo acadêmico.

Qual a influência das vanguardas europeias no Brasil?

As vanguardas europeias tiveram um impacto profundo na cultura brasileira, especialmente durante o Movimento Modernista, que teve como marco, a Semana de Arte Moderna (1922), em São Paulo.

Este movimento literário e artístico questionou as tradições e normas estabelecidas, buscando uma expressão autenticamente brasileira nas artes.

Autores como Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral absorveram elementos das vanguardas em suas obras, contribuindo para a formação do Modernismo no Brasil.

Isso inclui a experimentação com formas, cores e técnicas, bem como uma atitude de desafio às normas tradicionais da arte e da literatura.

Ao longo deste texto, você aprendeu o que são as vanguardas e a sua importância para a história do nosso país e do mundo. Conheceu as particularidades de cada movimento e as influências dos mesmos para a arte brasileira. 

O legado desses movimentos continua a inspirar artistas e escritores em todo o mundo, destacando a importância da inovação e da expressão individual na arte e na literatura.

Este é um dos conteúdos que podem cair em provas de vestibular, principalmente o ENEM. Conheça outros conteúdos de Português que podem ser cobrados e prepare-se para as provas com mais eficiência!

O que é pronome? Descubra sua função dentro da língua portuguesa e a importância para quem vai fazer ENEM?

Os pronomes desempenham um papel importante na língua portuguesa. Eles são responsáveis por substituir substantivos, evitando repetições constantes e tornando a comunicação mais eficiente e fluida.

Para quem está se preparando para o ENEM ou outro vestibular, este é um assunto que precisa estar no radar! 

Identificar pronomes corretamente ajuda na interpretação de textos, especialmente em questões que envolvem referência e coesão textual. Além disso, é crucial para construir textos claros e coesos.

Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é pronome, sua função e quais os tipos existentes. Acompanhe até o final e tire suas dúvidas!

O que é pronome?

Pronome é uma palavra que substitui um substantivo na língua portuguesa. Sua função principal é evitar repetições desnecessárias, tornando a comunicação mais clara e fluida. 

Eles são fundamentais para construir frases coesas e elegantes, tornando a linguagem mais eficiente e evitando a monotonia da repetição constante de palavras. 

Além disso, podem representar pessoas, objetos, lugares e outras partes do discurso, desempenhando um papel crucial na estruturação das sentenças e na facilitação da compreensão.

Qual a sua função na língua portuguesa?

Os pronomes contribuem para a clareza e fluidez nas comunicações escrita e falada, substituindo substantivos, evitando repetições excessivas de palavras e enriquecendo a expressividade da linguagem. 

Além disso, eles também podem indicar posse, apontar objetos, pessoas ou lugares, estabelecer conexões entre partes de um discurso e até mesmo expressar sentimentos ou ênfases.

 Ao entender e utilizar os diferentes tipos de pronomes de forma adequada, é possível construir textos coesos e coerentes, promovendo uma comunicação eficaz e enriquecedora.

Quais os tipos de pronomes?

Pronomes são peças essenciais na construção da linguagem e compreender seus diversos tipos é fundamental para uma comunicação eficaz. 

Aqui, vamos explorar os principais grupos de pronomes. Confira!

Pronomes Pessoais

Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso. Eles se dividem em: 

Retoseu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas
Oblíquos átonosme, te, o/a, nos, vos, os/as, lhe, lhes, se
Oblíquos tônicosmim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco

Pronomes Possessivos

Indicam posse ou relação de pertencimento, sendo: 

Possessivosmeu (s), minha (s), teu (s), tua (s), seu (s), sua (s),
nosso (s), nossa (s), vosso (s), vossa (s)

Pronomes Demonstrativos

Demonstrativos invariáveisisso, isto, aquilo
Demonstrativos variáveiseste (s), esta (s), esse (s), essa (s), aquele (s), aquela (s)

Pronomes Interrogativos

São usados para fazer perguntas, sendo eles: 

Interrogativos variáveisque, quem
Interrogativos invariáveisqual, quais, quanto (s), quanta (s)

Pronomes Relativos

Introduzem uma oração subordinada, relacionando-a à principal. Confira: 

Relativos invariáveisque, quem, onde
Relativos variáveiso/a qual, os/as quais, cujo (s), cuja (s), quanto (s), quanta (s)

Pronomes Indefinidos

Referem-se de maneira vaga à pessoas, objetos ou lugares não especificados, sendo: 

Indefinidos invariáveistudo, nada, algo, cada, alguém, ninguém, outrem
Indefinidos variáveisalgum (s), alguma (s), nenhum (s), nenhuma (s), todo (s), toda (s),
outro (s), outra (s), muito (s), muita (s), pouco (s), pouca (s),
certo (s), certa (s), vário (s), vária (s), tanto (s), tanta (s),
quanto (s), quanta (s), qualquer, quaisquer, bastante (s)

Quais os principais erros cometidos no uso de pronomes?

Da mesma maneira que auxiliam na fluidez do texto quando empregados corretamente, os pronomes podem tornar a escrita mais confusa ao serem utilizado de maneira errada. Veja os erros mais comuns:

  • confusão entre “me” e “mim”: “ele deu o presente para mim.”; 
  • uso incorreto de pronomes de tratamento: “Sr. João, eu o vi.”;
  • utilização errada de pronomes relativos: “o livro que eu comprei é interessante.”; 
  • emprego inadequado de pronomes pessoais: “eu gosto de tu.”.

Agora que você entende o que é pronome e suas funções na língua portuguesa, sabe que dominar seu uso correto contribui para uma linguagem mais precisa, evitando mal-entendido e garantindo que suas mensagens sejam compreendidas da forma desejada.

Além disso, para quem pretende ingressar em uma graduação, é preciso compreender muito bem esse assunto para evitar erros na hora de fazer a redação do ENEM e de outros vestibulares, garantindo sua vaga no ensino superior.

Gostou do que aprendeu? Então, acesse nosso conteúdo sobre Português no ENEM e veja o que pode cair sobre essa matéria no exame!

O que é tipologia textual? Veja como utilizá-la na redação do ENEM e prepare-se para o exame

Quando falamos sobre a prova do ENEM, é inevitável pensar na redação. No entanto, essa competência vai muito além da prática de escrever. É crucial entender conceitos fundamentais como a tipologia textual, que se refere aos diferentes tipos de texto que existem. 

Neste artigo, vamos explorar o que é a tipologia textual, sua importância, as diferenças entre tipologia e gênero textual, além de analisar os principais tipos de texto e suas características. Boa leitura!

O que é tipologia textual?

A tipologia textual refere-se à classificação dos textos de acordo com suas características predominantes, como estrutura, finalidade e linguagem. 

Basicamente, é uma maneira de organizar os textos em categorias, facilitando tanto a compreensão quanto a produção de textos adequados a diferentes contextos.

Qual a importância de conhecer os diferentes tipos de texto?

Conhecer os diferentes tipos de texto é fundamental para desenvolver uma boa comunicação escrita. Cada tipo de texto possui características específicas que influenciam a forma como as ideias são apresentadas e compreendidas. 

Na redação do ENEM, saber identificar e aplicar as tipologias textuais pode ajudar o candidato a se sair melhor na prova, tanto na parte de interpretação quanto na redação. 

Além disso, esse conhecimento é valioso para qualquer situação que exija a produção de textos, como trabalhos acadêmicos, e-mails profissionais e até mesmo postagens em redes sociais.

Dominar a tipologia textual permite que o escritor escolha a melhor forma de estruturar suas ideias e transmitir sua mensagem com clareza e eficácia. 

Por exemplo, um texto narrativo é mais adequado para contar histórias, enquanto um texto dissertativo é ideal para defender um ponto de vista. 

Saber essas diferenças permite que você se comunique de maneira mais precisa e eficaz.

Quais as diferenças entre tipologia textual e gênero textual?

É comum que as pessoas confundam tipologia textual com gênero textual, mas é importante entender que são conceitos distintos. 

A tipologia textual se refere à estrutura básica e à intenção comunicativa de um texto, como narrativa, descrição, dissertação, exposição e injunção. 

Já o gênero textual é uma categoria mais específica, que engloba os textos de acordo com o contexto de uso e a função social, como uma notícia, uma receita de bolo, ou uma carta de solicitação.

Por exemplo, um gênero textual como uma carta pode adotar diferentes tipologias textuais dependendo de sua finalidade. 

Uma carta de reclamação, por exemplo, pode ser predominantemente dissertativa, enquanto uma carta de amor pode ter uma tipologia narrativa ou descritiva. 

Entender essas diferenças é fundamental para a produção de textos adequados a cada situação comunicativa.

Tipos de texto e suas características

Tipologia narrativa

A tipologia narrativa é caracterizada por contar uma história, real ou fictícia, com personagens, cenários e eventos que se desenvolvem ao longo do tempo. A narrativa geralmente segue uma estrutura que inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. 

É comum que esse tipo de texto apresente uma sequência temporal clara e utilize verbos no passado. Exemplos de textos narrativos incluem contos, romances e crônicas.

Tipologia descritiva

A tipologia descritiva foca em detalhar as características de pessoas, objetos, lugares ou situações. A descrição busca criar uma imagem mental no leitor, utilizando adjetivos, advérbios e detalhamentos minuciosos. 

Esse tipo de texto é muito utilizado em literatura, mas também aparece em relatórios, descrições de produtos e até em peças publicitárias. 

A estrutura do texto descritivo é menos rígida que a da narrativa, permitindo maior flexibilidade na organização das informações.

Tipologia dissertativa

A tipologia dissertativa é uma das mais exigidas em contextos acadêmicos e no ENEM. Ela é caracterizada pela defesa de uma ideia ou ponto de vista por meio de argumentos. 

A estrutura de um texto dissertativo geralmente inclui uma introdução, desenvolvimento com apresentação de argumentos e uma conclusão. 

Esse tipo de texto é utilizado em redações, artigos científicos e ensaios. O objetivo é persuadir o leitor ou apresentar uma análise crítica sobre um determinado tema.

Tipologia expositiva

A tipologia expositiva tem como principal objetivo explicar ou informar o leitor sobre determinado assunto. Ela é caracterizada pela objetividade e clareza na apresentação dos fatos ou conceitos. 

Textos expositivos são comuns em manuais, enciclopédias, textos didáticos e reportagens informativas. Esse tipo de texto não tem a intenção de persuadir, mas de esclarecer e informar o leitor sobre um determinado tópico.

Tipologia injuntiva

A tipologia injuntiva, também conhecida como instrucional, é aquela que orienta o leitor sobre como realizar uma ação específica. Esse tipo de texto é encontrado em manuais de instrução, receitas, regras de jogos e tutoriais. 

A linguagem utilizada é direta e imperativa, com o objetivo de guiar o leitor em cada passo necessário para completar uma tarefa.

Dicas para escrever bem todos os tipos de textos

1. Leia de tudo

Desenvolver o hábito de leitura é a chave para escrever bem. Ao ler diferentes tipos de textos, você amplia seu vocabulário, conhece diferentes estilos e estruturas, e aprende como os textos são organizados e desenvolvidos.

2. Escreva sobre o que você gosta

Escrever sobre assuntos que você domina ou tem interesse torna o processo mais fluido e prazeroso. Isso ajuda a desenvolver suas habilidades de escrita sem a pressão de dominar imediatamente assuntos complexos ou desconhecidos.

3. Seja objetivo

Independentemente do tipo de texto, a objetividade é fundamental. Evite rodeios e vá direto ao ponto, principalmente em textos dissertativos e expositivos. A clareza na comunicação garante que o leitor compreenda sua mensagem de forma rápida e eficiente.

4. Peça feedbacks

Compartilhe seus textos com amigos, professores ou colegas e peça opiniões sinceras. Feedbacks construtivos são essenciais para identificar pontos fortes e áreas que precisam de melhorias, ajudando você a evoluir constantemente na escrita.

Dominar a tipologia textual é uma habilidade essencial para quem deseja se destacar na redação do ENEM e em outras situações que exigem uma boa comunicação escrita. 

Cada tipo de texto possui características próprias que, quando bem compreendidas, tornam a escrita mais eficaz e adaptada ao seu propósito. 

Se você deseja se aprofundar ainda mais na sua preparação, confira os principais temas de Português abordados no ENEM e aumente suas chances de sucesso na prova!

Outras dúvidas sobre tipologia textual que podem ajudar

  1. Como identificar a tipologia de um texto?

    Observe a estrutura, o propósito e a forma como as informações são apresentadas, como narrar, descrever ou argumentar.

  2. Qual o objetivo da tipologia?

    Classificar os textos para facilitar a compreensão e a produção, de acordo com suas características e finalidades.

  3. Qual gênero textual mais usado?

    Depende do contexto, mas em exames como o ENEM, a dissertação argumentativa é o gênero mais frequente.

Entenda o que é variação linguística, quais os tipos existentes e suas características

A variação linguística é um fenômeno complexo que se manifesta nas diferenças da língua de acordo com fatores como região, cultura, sociedade e contexto. 

Para quem está se preparando para o ENEM ou outros vestibulares, é fundamental dominar este assunto. 

Entender como diferentes grupos sociais utilizam a língua é crucial para interpretar textos, evitando preconceitos linguísticos.

Este artigo vai explorar o significado da variação linguística, sua função e os diversos tipos que a caracterizam, te ajudando a criar uma comunicação eficaz na hora da redação.  Acompanhe e boa leitura!

O que é variação linguística? 

A variação linguística refere-se às diferenças na língua, devido a influências geográficas, culturais, sociais e contextuais.

No Brasil, por exemplo, observamos essa característica entre diferentes regiões e grupos sociais, assim como em situações formais e informais de comunicação.

Qual a função da variação linguística?

A variação linguística desempenha um papel crucial na comunicação e na identidade cultural. 

Ela permite que as pessoas se expressem de maneira adequada ao contexto e às relações sociais, tornando a comunicação mais eficaz. Além disso, enriquece a diversidade linguística e cultural.

Quais os tipos de variações linguísticas?

Existem quatro principais tipos de variações linguísticas. Veja as características de cada uma delas!

Geográficas

A variação geográfica ocorre devido à localização dos falantes, além de ser uma das formas mais evidentes de variação linguística.

É influenciada por fatores como distância, migrações e isolamento geográfico. No caso da língua portuguesa, notamos as diferenças entre o vocabulário do Brasil e o de Portugal. Veja exemplos: 

Sotaque

O sotaque brasileiro varia significativamente de norte a sul, com diferenças marcantes na pronúncia de palavras e sons. O “r” no sul do Brasil é mais gutural, enquanto no nordeste é mais suave;

Vocabulário

Existem palavras e expressões que são usadas de maneira distinta em diferentes regiões. No Brasil, a palavra “ônibus” é comumente usada, enquanto em Portugal, “autocarro” é comum.

Históricas

A variação histórica refere-se às mudanças linguísticas ao longo do tempo. Uma língua está sempre em evolução e as gerações anteriores podem ter falado de maneira diferente da atual. 

Um exemplo notável na língua portuguesa é a transição do português medieval para o moderno. Alguns aspectos dessa variação incluem: 

Mudanças de vocabulário

Palavras que eram comuns no passado podem ter caído em desuso, enquanto novos termos ou significados surgiram.

O uso de “elípticos” e “pega-la-emos” é uma característica do português arcaico que não é mais comum na linguagem contemporânea;

Mudanças gramaticais

Alterações nas regras gramaticais também são evidentes. O uso de pronomes pessoais átonos, por exemplo, pode ter mudado ao longo do tempo.

Sociais

A variação social está relacionada às diferenças linguísticas entre grupos sociais. Elas podem se manifestar de várias maneiras, incluindo: 

Gírias e jargões profissionais

São desenvolvidas por diferentes grupos. A linguagem técnica usada por médicos pode ser incompreensível para a maioria das pessoas. Isso também se aplica a grupos como advogados, cientistas, músicos, entre outros;

Registros formais e informais

A variação social também inclui o uso de registros formais e informais da língua. A maneira como alguém fala com um colega de trabalho pode ser mais formal do que quando conversa com amigos próximos.

Situacionais

A variação situacional ocorre conforme o contexto de comunicação. Isso significa que uma pessoa pode adaptar sua linguagem com base na situação em que se encontra. Alguns exemplos incluem: 

Linguagem formal e informal

Em contextos formais, como apresentações de negócios ou discursos públicos, as pessoas tendem a usar uma linguagem mais elaborada e seguir estritamente as normas gramaticais.

Em contraste, em conversas informais com amigos, é comum usar gírias e uma linguagem mais relaxada;

Gírias

As gírias são um exemplo claro de variação situacional. Elas são expressões populares usadas por grupos específicos em contextos informais.

A frase “Minha apresentação flopou” é uma gíria que significa que a apresentação não foi bem-sucedida, mas pode não ser compreendida em um contexto mais formal.

O que é preconceito linguístico?

O preconceito linguístico está relacionado às atitudes negativas em relação a certas variações linguísticas, muitas vezes consideradas “superiores”.

Isso ocorre quando as pessoas julgam sua própria maneira de falar como correta e superior às outras. É importante destacar que todas as expressões são igualmente válidas e nenhuma é mais correta do que outra.

Como você pôde ver, a variação linguística é uma parte natural e enriquecedora da comunicação humana. Compreender sua função e reconhecer a diversidade são passos importantes para promover uma sociedade mais inclusiva e livre de preconceitos. 

Respeitar todas as formas de expressão linguística é fundamental para uma convivência harmoniosa em nossa sociedade multicultural. 

Este é apenas um dos muitos temas abordados na disciplina de Português no ENEM. Acesse nosso conteúdo e conheça outros assuntos abordados na prova.

O que é gramática? Entenda como ela é dividida e confira 6 dicas que vão facilitar seu aprendizado para o ENEM

Gramática é um conjunto de regras que regulam o uso da língua. Ela define como as palavras devem ser organizadas em frases e como devem concordar umas com as outras.

Para quem está estudando para o ENEM e outros vestibulares, entender o seu papel é essencial para compreender textos completos, ajudar na interpretação e ainda na produção de redações.

Neste texto que preparamos, você vai entender o que é gramática, qual a sua função, quais os tipos e as melhores formas de estudar. Acompanhe até o final para não restar dúvidas!

O que é gramática? 

A gramática é o estudo das regras e estruturas que regem uma língua, abrangendo, como as palavras são organizadas e também a sua correta utilização na comunicação oral e escrita.

É um conjunto de normas que nos ajuda a entender e expressar ideias de maneira clara e eficaz.

Qual a sua função em um texto?

A gramática é responsável por estruturar a língua, tornando as palavras e frases compreensíveis para todos. Ela dá forma à comunicação, garantindo que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e coerente. 

Além disso, é como um guia que nos ajuda a construir frases corretas, evitando mal-entendido e criando um fluxo natural na leitura. 

Portanto, a gramática é essencial para transmitir pensamentos, informações e histórias de forma eficaz e impactante.

Quais os tipos de gramática?

Esse é um ponto bem interessante, pois vamos explorar os diferentes tipos de gramática de um jeito bem descontraído e interessante!

Afinal, a gramática é como o kit de ferramentas das palavras, cheio de abordagens diferentes que nos ajudam a entender esse ritmo linguístico. 

Vamos conhecer os quatro principais estilos de gramática que vão abrir os horizontes da nossa conversa com as palavras! 

Normativa

A gramática normativa foca nas normas e regras de como falar e escrever em um determinado idioma.

Ela estabelece as normas que devem ser seguidas na fala e escrita, garantindo uma comunicação mais padronizada.

Descritiva

A gramática descritiva estuda as variações linguísticas e busca entender como as diferentes regiões e grupos sociais se expressam.

É como observar as pessoas usando gírias e expressões regionais sem julgar, só entendendo as diferentes formas de comunicação.

Histórica

Essa categoria de gramática se volta para a história da língua analisada, estudando suas origens e a evolução de seu uso, do início até hoje.

Para isso, é feito um recorte temporal para analisar a estrutura da língua daquele período, comparando-a com outras épocas.

Comparativa

A gramática comparativa se refere a comparação da formação e evolução da gramática de um idioma com a de outro de mesma origem.

No caso do português, é mais comum comparar com outras línguas neolatinas, como o espanhol, o italiano, o francês ou o romeno.

Como a gramática está dividida?

A gramática está organizada como um quebra-cabeça, que se encaixa perfeitamente para formar as estruturas da nossa comunicação.

Neste tópico, vamos estudar sobre as divisões essenciais da gramática e entender por que ela é tão fundamental para a maneira como nos expressamos. Vamos lá!

Fonologia

A fonologia é como a melodia da linguagem. Ela lida com os sons das palavras, como as letras se combinam e como produzimos diferentes sons ao falar.

Pense nas variações do “s” em “sopa” e “asa”. A fonologia é a base dos nossos sons linguísticos.

Morfologia

Agora, pense na morfologia como a anatomia das palavras. Ela explora as unidades menores, chamadas morfemas, que juntas formam palavras.

Por exemplo, “amor” é formado por “am-” e “-or”. A morfologia é como montamos as peças das palavras.

Sintaxe

Já a sintaxe é como a arquitetura das frases. Ela lida com a ordem das palavras e como elas se relacionam para transmitir significado.

As regras de sintaxe determinam se uma frase faz sentido ou se vira um quebra-cabeça linguístico.

Como estudar gramática?

Estudar gramática pode parecer um desafio, mas com as estratégias certas, você pode dominar as regras da língua portuguesa de maneira eficaz!

Vamos compartilhar algumas dicas práticas para você aprimorar seu conhecimento gramatical de maneira simples e proveitosa.

1. Entenda os fundamentos

Antes de começar a estudar gramática avançada, é essencial entender os fundamentos. Isso inclui as partes fundamentais da frase, como sujeito, verbo, objeto, adjetivo, advérbio, preposição e conjunção.

Aprenda como eles funcionam individualmente e em conjunto para formar sentenças significativas.

 2. Pratique a leitura

O hábito da leitura é uma das melhores maneiras de internalizar a gramática. Leia uma variedade de materiais, desde livros a artigos, para expor-se a diferentes estilos de escrita e estruturas gramaticais.

Isso ajuda a ver como as regras são aplicadas na prática.

3. Resolva exercícios

Resolva exercícios de gramática regularmente. Comece com os mais simples e avance para níveis mais complexos à medida que ganha confiança. Isso ajuda a reforçar o que você aprendeu

4. Analise os textos

Ao ler textos, analise-os conscientemente. Observe como as sentenças são construídas, identifique os tipos de frases (declarativas, interrogativas, imperativas, exclamativas) e perceba como a pontuação afeta o significado.

5. Escreva regularmente

Escrever é uma maneira poderosa de aplicar o que você aprendeu. Comece com pequenos textos, como diários ou resenhas de livros, e, gradualmente, desafie-se com tarefas de escrita mais complexas.

Revise seu próprio trabalho em busca de erros gramaticais.

6. Tire dúvidas

Quando surgirem dúvidas, recorra a recursos confiáveis. Consulte gramáticas, guias de estilo ou até mesmo professores e tutores. Evite fontes duvidosas na internet, pois a qualidade da informação pode variar.

Agora que você já sabe o que é gramática e a importância de conhecer suas regras para ter um bom desempenho em vestibulares, comece a aplicar nossas dicas.

Assim, você construirá uma base sólida de conhecimento gramatical, melhorando suas habilidades de comunicação e tendo mais facilidade na hora de fazer uma redação, seja no ENEM ou em outras provas.

Gostou de saber o que é gramática? Então, acesse nosso conteúdo sobre o que mais cai em Português no ENEM e arrase na hora da prova!