O que é semântica? Confira como o significado das palavras influencia na interpretação de texto do ENEM

Semântica é o estudo do significado das palavras, frases e textos em uma língua. Esse é um tema cobrado com frequência no ENEM e também em outros vestibulares e concursos. 

Ter um bom conhecimento sobre este tema pode evitar equívocos na interpretação de enunciados e na escolha de palavras adequadas para expressar ideias com clareza na hora de fazer uma redação, tornando o vocabulário mais rico. 

Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é semântica, os principais tipos e suas características. Boa leitura!

O que é semântica? 

A semântica é o estudo dos significados das palavras, frases, expressões e como esses elementos se relacionam para criar o sentido em uma língua. 

Em outras palavras, a semântica é o que nos permite entender o significado por trás das palavras que usamos para nos comunicar. 

Imagine que as palavras são peças de um quebra-cabeça e a semântica é o manual que nos ajuda a encaixá-las forma coerente.

Ela explora as nuances de como as palavras adquirem significado e como diferentes contextos podem alterá-las.

Qual a sua função em um texto?

A semântica é como a “alma” de um texto, aquilo que dá significado às palavras e frases que lemos e escrevemos. Sua função primordial é tornar a comunicação mais clara e eficaz

Ela nos ajuda a entender o que as palavras realmente querem dizer, levando em conta o contexto, as relações entre elas e as nuances sutis que podem mudar completamente o sentido de uma mensagem. 

Pense na semântica como o alicerce de um edifício. Ela sustenta toda a estrutura do texto, garantindo que cada palavra esteja no lugar certo e contribua para a mensagem que queremos transmitir. 

Quando usamos a semântica de forma adequada, conseguimos evitar ambiguidades, equívocos e tornar nossa escrita mais poderosa e persuasiva.

Quais os tipos de semântica?

A semântica é um campo amplo e diversificado, com diferentes áreas de estudo que exploram diversos aspectos dos significados das palavras e da linguagem. Alguns dos principais tipos incluem:

  • lexical: concentra-se no estudo dos significados das palavras individuais, incluindo seus múltiplos sentidos e como eles se relacionam com outros termos;
  • sentencial: explora como as palavras e expressões em uma frase ou oração se combinam para criar significados complexos;
  • pragmática: vai além das palavras e considera como o contexto e as intenções comunicativas afetam a interpretação do significado;
  • formal: envolve o uso de lógica e estruturas formais para representar e analisar o significado das sentenças;
  • descritiva: preocupa-se em descrever como as palavras e frases são usadas em diferentes contextos e situações de uso.

Conheça os principais conceitos da semântica

A semântica é um campo fascinante que explora os significados das palavras e como elas funcionam na linguagem. Vamos dar uma olhada nos seus principais conceitos:

Denotação

A denotação refere-se ao significado literal e objetivo de uma palavra ou expressão. É o significado que você encontra em um dicionário, geralmente isento de qualquer interpretação subjetiva.

Por exemplo: “gato”, denota um felino doméstico.

Conotação

Ao contrário da denotação, a conotação se refere aos significados subjetivos e associações emocionais que uma palavra ou expressão pode ter.

Por exemplo: “gato”, pode conotar elegância e mistério em certos contextos.

Sinonímia e Antonímia

A sinonímia envolve palavras que têm significados semelhantes, enquanto a antonímia envolve palavras que têm significados opostos.

Por exemplo: “feliz” e “contente” são sinônimos, enquanto “feliz” e “triste” são antônimos.

Hiponímia e Hiperonímia

A hiponímia se refere a uma relação em que uma palavra representa uma categoria mais específica em relação a outra.

Por exemplo: “rosa” é um hipônimo de “flor”, já que “flor” é uma categoria mais ampla que inclui “rosa”.

A hiperonímia é o oposto, na qual uma palavra representa uma categoria mais ampla. Por exemplo: “fruta” é um hiperônimo de “maçã”.

Polissemia

A polissemia ocorre quando uma única palavra tem múltiplos significados relacionados entre si. Por exemplo: a palavra “boca” pode se referir à parte do corpo humano ou à abertura de uma garrafa.

Ambiguidade

A ambiguidade ocorre quando uma palavra, frase ou sentença pode ter mais de um significado, tornando a interpretação incerta. 

Ela pode surgir de diferentes maneiras, como a ambiguidade lexical (quando uma palavra tem múltiplos significados) ou estrutural (quando a estrutura da frase permite interpretações diferentes).

Em resumo, entender o que é semântica nos leva a um campo fascinante, nos permitindo explorar os significados das palavras e como eles se relacionam na linguagem. 

Ao se familiarizar com os conceitos como denotação, conotação, sinonímia, antonímia, hiponímia, hiperonímia, polissemia e ambiguidade, adentramos em um universo de nuances linguísticas. 

Eles são a chave para a compreensão profunda da linguagem, possibilitando uma comunicação mais clara e eficaz e melhor interpretação da língua portuguesa e suas infinitas possibilidades.

Para os estudantes que estão se preparando para o ENEM, é fundamental dominar esse assunto na hora de fazer a redação. 

E para ficar por dentro de outros assuntos importantes do exame, confira nosso conteúdo com as principais matérias de Humanas do ENEM e prepare-se para obter o melhor desempenho!

Veja como dominar o uso da vírgula, quando ela pode ou não ser empregada e os principais erros cometidos

O uso da vírgula possibilita uma escrita mais clara e precisa, evitando ambiguidades e erros de interpretação que podem prejudicar a nota em redações e questões de língua portuguesa.

Ela é um sinal de pontuação com o poder de mudar completamente o sentido de uma frase, servindo para indicar pausas na leitura e separar elementos em uma sentença. 

Quem está estudando para o ENEM, precisa saber que este é um dos assuntos mais importantes, tanto para escrever boas redações quanto para dominar as questões de gramática. 

Ao longo deste texto, você vai entender mais sobre essa matéria, inclusive os erros mais cometidos. Leia até o final para tirar as suas dúvidas!

O que é a vírgula? 

A vírgula atua como um elemento de organização, ajudando a estruturar as frases de forma clara e lógica. 

Pode parecer uma pequena pausa no texto, mas o seu uso é crucial quando se trata de garantir que a mensagem seja compreendida corretamente.

Ela também permite que a escrita respire, dando ênfase aos elementos certos da frase e evitando mal-entendidos. 

Portanto, compreender como utilizá-la é essencial para evitar ambiguidades e tornar a comunicação escrita mais eficaz. 

Qual a função da vírgula na língua portuguesa?

A vírgula serve para criar pausas, organizar as ideias e dar ritmo às nossas frases. 

Imagine que estamos conversando, e eu digo: “Vamos lá, gente!” A vírgula ali indica uma pausa natural, como se estivéssemos dando um respiro antes de continuar.

Isso ajuda a clarear o sentido da frase e a evitar mal-entendidos. 

Mas não é só isso, esse tipo de pontuação também marca a separação de elementos em uma lista, como em: “Eu gosto de estudar, ler, escrever e pintar.”

No caso, ela ajudou a deixar tudo organizado e fácil de entender. 

Quando a vírgula deve ser usada?

O uso da vírgula pode fazer toda a diferença na clareza do que queremos comunicar. Veja algumas situações!

Separar expressões em frases

A vírgula pode ser uma poderosa aliada na hora de separar expressões em frases. nos ajudando a destacá-las e dar ênfase ao que queremos comunicar. 

Por exemplo: “De repente, percebi que estava atrasado para a reunião.”

Separar elementos em listas

Quando estamos listando elementos, como ingredientes de uma receita ou tarefas a serem realizadas, o uso da vírgula também é fundamental.

Ela cria uma clara separação entre os itens, garantindo que a lista seja compreendida de forma ordenada. 

Por exemplo: “Comprei ovos, leite, pão e frutas no mercado.”

Separar tempo, lugar ou modo

A vírgula também é utilizada para separar informações de tempo, lugar ou modo, ajudando a contextualizar a frase de maneira mais precisa. 

Por exemplo: “No verão, gosto de nadar na praia.”

Separar explicações

Quando adicionamos explicações ou informações adicionais a uma frase, o uso da vírgula serve para isolar essas partes e garantir que não causem confusão. 

Por exemplo: “O filme, que ganhou prêmios internacionais, emocionou o público.”

Separar orações independentes

A vírgula também é usada para separar orações independentes em uma frase composta, criando uma pausa natural e tornando o texto mais fluente. 

Por exemplo: “Ela estava cansada, mas não desistiu.” 

Dominar o uso da vírgula nessas situações pode aprimorar significativamente a clareza e a coesão da sua escrita. 

Lembre-se, o uso deste elemento pode variar dependendo do contexto. Além disso, é importante praticar para aperfeiçoar essa habilidade. 

Quando a vírgula é opcional?

As regras para o uso da vírgula podem ser bem flexíveis. Existem algumas situações em que ela é opcional, dependendo do estilo de escrita e da clareza que você deseja transmitir. 

Vamos dar uma olhada em algumas delas:

Antes da conjunção “e” 

Normalmente, usamos a vírgula antes da conjunção “e” quando estamos listando itens em uma frase.

Mas, em alguns casos, principalmente quando se trata de elementos muito curtos, como “sal e pimenta”, a vírgula é opcional. É mais uma questão de estilo. 

Em orações curtas

Em frases curtas e simples, a vírgula muitas vezes é opcional, especialmente se a leitura flui bem sem ela.

Por exemplo: “Ele chegou cedo e começou a trabalhar.”

Em enumerações curtas

Em listas curtas, a vírgula antes do “e” (ou “ou”) também pode ser opcional. Por exemplo: “Ele gostava de nadar, correr e pedalar.”

Quais os principais erros cometidos no uso da vírgula?

A vírgula é considerada um dos elementos mais difíceis de se dominar em nossa gramática, possuindo diversas armadilhas.

É normal cometer alguns deslizes, mas com um pouco de atenção, podemos evitar esses tropeços na nossa escrita.

Entre sujeito e verbo

Um erro recorrente é colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo, o que pode quebrar a fluidez da frase. Por exemplo: “Maria, correu para a escola.” Nesse caso, ela não é necessária. 

Separando sujeito de predicado

Outro equívoco frequente é separar o sujeito do predicado com vírgula, como em “Os pássaros, voam alto.”

Nesse caso, ela não deveria estar ali, já que o sujeito “os pássaros” e o predicado “voam alto” formam uma unidade. 

Após conjunções

Muitas vezes, colocamos vírgula após conjunções como “mas,” “e,” “ou,” quando não é necessário.

Por exemplo: “Ela gostava de nadar, e correr.” A pontuação entre “nadar” e “e” não é adequada neste contexto. 

Antes de conjunções adverbiais

Outro erro comum é adicionar uma vírgula antes de conjunções adverbiais como “portanto,” “entretanto,” quando elas ligam frases independentes.

Por exemplo: “Estudei muito, portanto, consegui passar na prova.” 

Separando o verbo de seu complemento direto

Não devemos separar o verbo do seu complemento direto com uma vírgula.

Por exemplo: “Ela encontrou, o livro na estante.” A pontuação entre “encontrou” e “o livro” está errada.

Em resumo, a vírgula desempenha um papel essencial na nossa escrita, ajudando a estruturar frases e evitar mal-entendidos. Ela pode ser nossa aliada, mas também pode causar confusões quando usada de maneira inadequada.

Ao compreender as situações em que este elemento é opcional e os erros comuns a serem evitados, você estará mais preparado para utilizar essa pontuação de forma eficaz na comunicação escrita, principalmente na redação do ENEM

Pratique, observe o contexto e refine suas habilidades no uso da vírgula para escrever com clareza e precisão. Afinal, esse é um assunto que todo estudante que está se preparando para o vestibular precisa saber.

Para desenvolver ainda mais suas habilidades para o ENEM, confira nosso conteúdo com os principais temas de português que são abordados no exame e prepare-se para obter um ótimo desempenho!

Veja o que foram as vanguardas europeias e como o movimento contribuiu para uma transformação cultural no início do século XX!

As vanguardas europeias foram movimentos que transformaram o cenário cultural do século XX, rompendo tradições e introduzindo novas formas de expressão artística e literária, como o cubismo, o futurismo, o dadaísmo e o surrealismo. 

Estudar as vanguardas é essencial para o ENEM e outros vestibulares, uma vez que demonstra familiaridade com a evolução da cultura, a influência das mudanças históricas nas artes e a capacidade de analisar movimentos culturais em contextos mais amplos.

Neste artigo, você vai entender melhor o conceito, a importância e como se deu o contexto histórico das vanguardas europeias, bem como as características de cada uma delas. Acompanhe até o final para não ficar com dúvidas! 

O que são vanguardas europeias?  

Vanguardas Europeias foram movimentos artísticos e literários que surgiram no início do século XX, ocasionando uma revolução cultural. Eles incluem o Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo, rompendo com a tradição acadêmica e buscando inovação estética.

Qual a importância e objetivo das vanguardas europeias?

O objetivo principal dos movimentos era renovar a estética artística, rejeitando convenções e academismo. Buscavam liberdade criativa e expressão genuína, influenciando toda a cultura contemporânea.

Entenda o contexto histórico das vanguardas europeia

As vanguardas surgiram em um período de intensas mudanças sociais e políticas, mais especificamente entre as duas guerras mundiais.

Esse contexto tumultuado refletiu nas obras. Artistas e escritores buscaram maneiras de romper com as tradições estabelecidas e explorar novas formas de arte e pensamento.

Alguns dos eventos que contribuíram para o contexto histórico das vanguardas incluem: Revolução Industrial, Revolução Russa, descobertas científicas (como a teoria da relatividade de Einstein) e teorias da psicanálise, com as ideias de Sigmund Freud.

Quais os tipos de vanguardas europeias?

Cada movimento tinha características únicas. O Cubismo explorava formas geométricas, o Futurismo celebrava a velocidade, o Expressionismo explorava a subjetividade, o Dadaísmo era ilógico e irônico, e o Surrealismo era onírico e espontâneo. Acompanhe as características de cada tipo!

Cubismo

O Cubismo, com sua desconstrução da forma e fragmentação da realidade, encontrou eco no Brasil por meio de artistas como Anita Malfatti. Suas obras, influenciadas pelo movimento, causaram polêmica na Semana de Arte Moderna de 1922, contribuindo para a abertura de novos horizontes na arte brasileira.

Principais características são: 

  • ênfase na valorização das formas geométricas;
  • dissociação das partes de um mesmo objeto;
  • utilização de recorte e montagem na composição;
  • abandono das noções tradicionais de perspectiva;
  • representação de objetos de forma não convencional, exibindo todas as suas dimensões em uma representação plana, o que resultava em uma interpretação única em 2D.

Futurismo 

O Futurismo, liderado por Filippo Tommaso Marinetti, celebrava a velocidade, a tecnologia e a modernidade. Suas obras frequentemente retratam movimento e dinamismo, refletindo a agitação da vida urbana no início do século XX. 

Esse movimento também tinha um componente belicista, exaltando a guerra como uma forma de purificar a sociedade. Suas características incluem representações abstratas da velocidade, linhas de movimento e um foco em temas industriais e urbanos.

Veja outras características distintivas:

  • enfatização da tecnologia e da velocidade;
  • tendência belicista e culto à guerra;
  • elogio ao militarismo e ao patriotismo;
  • atitude contrária ao tradicionalismo acadêmico;
  • tendência à iconoclastia, que se traduzia em uma oposição radical a símbolos e convenções estabelecidos.

Expressionismo

O Expressionismo busca a expressão das emoções e da subjetividade humana por meio da arte. As obras expressionistas muitas vezes são marcadas por cores intensas, distorções da realidade e uma ênfase na carga emocional. Os traços podem ser distorcidos e as figuras representadas de forma não naturalista. 

O movimento frequentemente aborda temas sombrios, como a alienação social e a angústia existencial. 

Algumas outras características marcantes são:

  • contraposição ao Impressionismo;
  • busca pela expressão do inconsciente;
  • abordagem pessimista;
  • utilização de cores intensas;
  • traços pouco nítidos;
  • distorção da realidade;
  • tendência a romper com o tradicionalismo acadêmico;
  • foco na crítica social;
  • exploração da subjetividade.

Dadaísmo 

O Dadaísmo é caracterizado por uma atitude irreverente e ilógica em relação à arte e à cultura. Os dadaístas acreditavam que a sociedade estava em um estado de caos e irracionalidade, e eles refletiam isso em suas obras.

Suas criações incluem colagens, ready-mades (objetos comuns transformados em arte) e poemas aleatórios. A falta de lógica e sentido era uma resposta direta às normas e convenções da sociedade.

Acompanhe outras características importantes:

  • uso de nonsense e ilogismo;.
  • atitude irreverente e irônica;. 
  • resistência ao tradicionalismo acadêmico;. 
  • posicionamento antibelicista.

Surrealismo

O Surrealismo explorava o subconsciente e o irracional, buscando acessar o mundo dos sonhos e da imaginação.

As obras surrealistas muitas vezes apresentam imagens estranhas e perturbadoras, com elementos aparentemente desconexos. Salvador Dalí e André Breton são nomes importantes desse movimento. 

A técnica do automatismo, onde a criação é espontânea e sem controle consciente, é uma característica-chave do movimento.

Conheça algumas de suas características essenciais:

  • abordagem onírica e fantástica (ênfase no mundo do inconsciente); 
  • aspecto irracional e ilógico;
  • espontaneidade criativa;
  • resistência ao tradicionalismo acadêmico.

Qual a influência das vanguardas europeias no Brasil?

As vanguardas europeias tiveram um impacto profundo na cultura brasileira, especialmente durante o Movimento Modernista, que teve como marco, a Semana de Arte Moderna (1922), em São Paulo.

Este movimento literário e artístico questionou as tradições e normas estabelecidas, buscando uma expressão autenticamente brasileira nas artes.

Autores como Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral absorveram elementos das vanguardas em suas obras, contribuindo para a formação do Modernismo no Brasil.

Isso inclui a experimentação com formas, cores e técnicas, bem como uma atitude de desafio às normas tradicionais da arte e da literatura.

Ao longo deste texto, você aprendeu o que são as vanguardas e a sua importância para a história do nosso país e do mundo. Conheceu as particularidades de cada movimento e as influências dos mesmos para a arte brasileira. 

O legado desses movimentos continua a inspirar artistas e escritores em todo o mundo, destacando a importância da inovação e da expressão individual na arte e na literatura.

Este é um dos conteúdos que podem cair em provas de vestibular, principalmente o ENEM. Conheça outros conteúdos de Português que podem ser cobrados e prepare-se para as provas com mais eficiência!

O que é pronome? Descubra sua função dentro da língua portuguesa e a importância para quem vai fazer ENEM?

Os pronomes desempenham um papel importante na língua portuguesa. Eles são responsáveis por substituir substantivos, evitando repetições constantes e tornando a comunicação mais eficiente e fluida.

Para quem está se preparando para o ENEM ou outro vestibular, este é um assunto que precisa estar no radar! 

Identificar pronomes corretamente ajuda na interpretação de textos, especialmente em questões que envolvem referência e coesão textual. Além disso, é crucial para construir textos claros e coesos.

Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é pronome, sua função e quais os tipos existentes. Acompanhe até o final e tire suas dúvidas!

O que é pronome?

Pronome é uma palavra que substitui um substantivo na língua portuguesa. Sua função principal é evitar repetições desnecessárias, tornando a comunicação mais clara e fluida. 

Eles são fundamentais para construir frases coesas e elegantes, tornando a linguagem mais eficiente e evitando a monotonia da repetição constante de palavras. 

Além disso, podem representar pessoas, objetos, lugares e outras partes do discurso, desempenhando um papel crucial na estruturação das sentenças e na facilitação da compreensão.

Qual a sua função na língua portuguesa?

Os pronomes contribuem para a clareza e fluidez nas comunicações escrita e falada, substituindo substantivos, evitando repetições excessivas de palavras e enriquecendo a expressividade da linguagem. 

Além disso, eles também podem indicar posse, apontar objetos, pessoas ou lugares, estabelecer conexões entre partes de um discurso e até mesmo expressar sentimentos ou ênfases.

 Ao entender e utilizar os diferentes tipos de pronomes de forma adequada, é possível construir textos coesos e coerentes, promovendo uma comunicação eficaz e enriquecedora.

Quais os tipos de pronomes?

Pronomes são peças essenciais na construção da linguagem e compreender seus diversos tipos é fundamental para uma comunicação eficaz. 

Aqui, vamos explorar os principais grupos de pronomes. Confira!

Pronomes Pessoais

Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso. Eles se dividem em: 

Retoseu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas
Oblíquos átonosme, te, o/a, nos, vos, os/as, lhe, lhes, se
Oblíquos tônicosmim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco

Pronomes Possessivos

Indicam posse ou relação de pertencimento, sendo: 

Possessivosmeu (s), minha (s), teu (s), tua (s), seu (s), sua (s),
nosso (s), nossa (s), vosso (s), vossa (s)

Pronomes Demonstrativos

Demonstrativos invariáveisisso, isto, aquilo
Demonstrativos variáveiseste (s), esta (s), esse (s), essa (s), aquele (s), aquela (s)

Pronomes Interrogativos

São usados para fazer perguntas, sendo eles: 

Interrogativos variáveisque, quem
Interrogativos invariáveisqual, quais, quanto (s), quanta (s)

Pronomes Relativos

Introduzem uma oração subordinada, relacionando-a à principal. Confira: 

Relativos invariáveisque, quem, onde
Relativos variáveiso/a qual, os/as quais, cujo (s), cuja (s), quanto (s), quanta (s)

Pronomes Indefinidos

Referem-se de maneira vaga à pessoas, objetos ou lugares não especificados, sendo: 

Indefinidos invariáveistudo, nada, algo, cada, alguém, ninguém, outrem
Indefinidos variáveisalgum (s), alguma (s), nenhum (s), nenhuma (s), todo (s), toda (s),
outro (s), outra (s), muito (s), muita (s), pouco (s), pouca (s),
certo (s), certa (s), vário (s), vária (s), tanto (s), tanta (s),
quanto (s), quanta (s), qualquer, quaisquer, bastante (s)

Quais os principais erros cometidos no uso de pronomes?

Da mesma maneira que auxiliam na fluidez do texto quando empregados corretamente, os pronomes podem tornar a escrita mais confusa ao serem utilizado de maneira errada. Veja os erros mais comuns:

  • confusão entre “me” e “mim”: “ele deu o presente para mim.”; 
  • uso incorreto de pronomes de tratamento: “Sr. João, eu o vi.”;
  • utilização errada de pronomes relativos: “o livro que eu comprei é interessante.”; 
  • emprego inadequado de pronomes pessoais: “eu gosto de tu.”.

Agora que você entende o que é pronome e suas funções na língua portuguesa, sabe que dominar seu uso correto contribui para uma linguagem mais precisa, evitando mal-entendido e garantindo que suas mensagens sejam compreendidas da forma desejada.

Além disso, para quem pretende ingressar em uma graduação, é preciso compreender muito bem esse assunto para evitar erros na hora de fazer a redação do ENEM e de outros vestibulares, garantindo sua vaga no ensino superior.

Gostou do que aprendeu? Então, acesse nosso conteúdo sobre Português no ENEM e veja o que pode cair sobre essa matéria no exame!

O que é tipologia textual? Veja como utilizá-la na redação do ENEM e prepare-se para o exame

Quando falamos sobre a prova do ENEM, é inevitável pensar na redação. No entanto, essa competência vai muito além da prática de escrever. É crucial entender conceitos fundamentais como a tipologia textual, que se refere aos diferentes tipos de texto que existem. 

Neste artigo, vamos explorar o que é a tipologia textual, sua importância, as diferenças entre tipologia e gênero textual, além de analisar os principais tipos de texto e suas características. Boa leitura!

O que é tipologia textual?

A tipologia textual refere-se à classificação dos textos de acordo com suas características predominantes, como estrutura, finalidade e linguagem. 

Basicamente, é uma maneira de organizar os textos em categorias, facilitando tanto a compreensão quanto a produção de textos adequados a diferentes contextos.

Qual a importância de conhecer os diferentes tipos de texto?

Conhecer os diferentes tipos de texto é fundamental para desenvolver uma boa comunicação escrita. Cada tipo de texto possui características específicas que influenciam a forma como as ideias são apresentadas e compreendidas. 

Na redação do ENEM, saber identificar e aplicar as tipologias textuais pode ajudar o candidato a se sair melhor na prova, tanto na parte de interpretação quanto na redação. 

Além disso, esse conhecimento é valioso para qualquer situação que exija a produção de textos, como trabalhos acadêmicos, e-mails profissionais e até mesmo postagens em redes sociais.

Dominar a tipologia textual permite que o escritor escolha a melhor forma de estruturar suas ideias e transmitir sua mensagem com clareza e eficácia. 

Por exemplo, um texto narrativo é mais adequado para contar histórias, enquanto um texto dissertativo é ideal para defender um ponto de vista. 

Saber essas diferenças permite que você se comunique de maneira mais precisa e eficaz.

Quais as diferenças entre tipologia textual e gênero textual?

É comum que as pessoas confundam tipologia textual com gênero textual, mas é importante entender que são conceitos distintos. 

A tipologia textual se refere à estrutura básica e à intenção comunicativa de um texto, como narrativa, descrição, dissertação, exposição e injunção. 

Já o gênero textual é uma categoria mais específica, que engloba os textos de acordo com o contexto de uso e a função social, como uma notícia, uma receita de bolo, ou uma carta de solicitação.

Por exemplo, um gênero textual como uma carta pode adotar diferentes tipologias textuais dependendo de sua finalidade. 

Uma carta de reclamação, por exemplo, pode ser predominantemente dissertativa, enquanto uma carta de amor pode ter uma tipologia narrativa ou descritiva. 

Entender essas diferenças é fundamental para a produção de textos adequados a cada situação comunicativa.

Tipos de texto e suas características

Tipologia narrativa

A tipologia narrativa é caracterizada por contar uma história, real ou fictícia, com personagens, cenários e eventos que se desenvolvem ao longo do tempo. A narrativa geralmente segue uma estrutura que inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. 

É comum que esse tipo de texto apresente uma sequência temporal clara e utilize verbos no passado. Exemplos de textos narrativos incluem contos, romances e crônicas.

Tipologia descritiva

A tipologia descritiva foca em detalhar as características de pessoas, objetos, lugares ou situações. A descrição busca criar uma imagem mental no leitor, utilizando adjetivos, advérbios e detalhamentos minuciosos. 

Esse tipo de texto é muito utilizado em literatura, mas também aparece em relatórios, descrições de produtos e até em peças publicitárias. 

A estrutura do texto descritivo é menos rígida que a da narrativa, permitindo maior flexibilidade na organização das informações.

Tipologia dissertativa

A tipologia dissertativa é uma das mais exigidas em contextos acadêmicos e no ENEM. Ela é caracterizada pela defesa de uma ideia ou ponto de vista por meio de argumentos. 

A estrutura de um texto dissertativo geralmente inclui uma introdução, desenvolvimento com apresentação de argumentos e uma conclusão. 

Esse tipo de texto é utilizado em redações, artigos científicos e ensaios. O objetivo é persuadir o leitor ou apresentar uma análise crítica sobre um determinado tema.

Tipologia expositiva

A tipologia expositiva tem como principal objetivo explicar ou informar o leitor sobre determinado assunto. Ela é caracterizada pela objetividade e clareza na apresentação dos fatos ou conceitos. 

Textos expositivos são comuns em manuais, enciclopédias, textos didáticos e reportagens informativas. Esse tipo de texto não tem a intenção de persuadir, mas de esclarecer e informar o leitor sobre um determinado tópico.

Tipologia injuntiva

A tipologia injuntiva, também conhecida como instrucional, é aquela que orienta o leitor sobre como realizar uma ação específica. Esse tipo de texto é encontrado em manuais de instrução, receitas, regras de jogos e tutoriais. 

A linguagem utilizada é direta e imperativa, com o objetivo de guiar o leitor em cada passo necessário para completar uma tarefa.

Dicas para escrever bem todos os tipos de textos

1. Leia de tudo

Desenvolver o hábito de leitura é a chave para escrever bem. Ao ler diferentes tipos de textos, você amplia seu vocabulário, conhece diferentes estilos e estruturas, e aprende como os textos são organizados e desenvolvidos.

2. Escreva sobre o que você gosta

Escrever sobre assuntos que você domina ou tem interesse torna o processo mais fluido e prazeroso. Isso ajuda a desenvolver suas habilidades de escrita sem a pressão de dominar imediatamente assuntos complexos ou desconhecidos.

3. Seja objetivo

Independentemente do tipo de texto, a objetividade é fundamental. Evite rodeios e vá direto ao ponto, principalmente em textos dissertativos e expositivos. A clareza na comunicação garante que o leitor compreenda sua mensagem de forma rápida e eficiente.

4. Peça feedbacks

Compartilhe seus textos com amigos, professores ou colegas e peça opiniões sinceras. Feedbacks construtivos são essenciais para identificar pontos fortes e áreas que precisam de melhorias, ajudando você a evoluir constantemente na escrita.

Dominar a tipologia textual é uma habilidade essencial para quem deseja se destacar na redação do ENEM e em outras situações que exigem uma boa comunicação escrita. 

Cada tipo de texto possui características próprias que, quando bem compreendidas, tornam a escrita mais eficaz e adaptada ao seu propósito. 

Se você deseja se aprofundar ainda mais na sua preparação, confira os principais temas de Português abordados no ENEM e aumente suas chances de sucesso na prova!

Outras dúvidas sobre tipologia textual que podem ajudar

Entenda o que é variação linguística, quais os tipos existentes e suas características

A variação linguística é um fenômeno complexo que se manifesta nas diferenças da língua de acordo com fatores como região, cultura, sociedade e contexto. 

Para quem está se preparando para o ENEM ou outros vestibulares, é fundamental dominar este assunto. 

Entender como diferentes grupos sociais utilizam a língua é crucial para interpretar textos, evitando preconceitos linguísticos.

Este artigo vai explorar o significado da variação linguística, sua função e os diversos tipos que a caracterizam, te ajudando a criar uma comunicação eficaz na hora da redação.  Acompanhe e boa leitura!

O que é variação linguística? 

A variação linguística refere-se às diferenças na língua, devido a influências geográficas, culturais, sociais e contextuais.

No Brasil, por exemplo, observamos essa característica entre diferentes regiões e grupos sociais, assim como em situações formais e informais de comunicação.

Qual a função da variação linguística?

A variação linguística desempenha um papel crucial na comunicação e na identidade cultural. 

Ela permite que as pessoas se expressem de maneira adequada ao contexto e às relações sociais, tornando a comunicação mais eficaz. Além disso, enriquece a diversidade linguística e cultural.

Quais os tipos de variações linguísticas?

Existem quatro principais tipos de variações linguísticas. Veja as características de cada uma delas!

Geográficas

A variação geográfica ocorre devido à localização dos falantes, além de ser uma das formas mais evidentes de variação linguística.

É influenciada por fatores como distância, migrações e isolamento geográfico. No caso da língua portuguesa, notamos as diferenças entre o vocabulário do Brasil e o de Portugal. Veja exemplos: 

Sotaque

O sotaque brasileiro varia significativamente de norte a sul, com diferenças marcantes na pronúncia de palavras e sons. O “r” no sul do Brasil é mais gutural, enquanto no nordeste é mais suave;

Vocabulário

Existem palavras e expressões que são usadas de maneira distinta em diferentes regiões. No Brasil, a palavra “ônibus” é comumente usada, enquanto em Portugal, “autocarro” é comum.

Históricas

A variação histórica refere-se às mudanças linguísticas ao longo do tempo. Uma língua está sempre em evolução e as gerações anteriores podem ter falado de maneira diferente da atual. 

Um exemplo notável na língua portuguesa é a transição do português medieval para o moderno. Alguns aspectos dessa variação incluem: 

Mudanças de vocabulário

Palavras que eram comuns no passado podem ter caído em desuso, enquanto novos termos ou significados surgiram.

O uso de “elípticos” e “pega-la-emos” é uma característica do português arcaico que não é mais comum na linguagem contemporânea;

Mudanças gramaticais

Alterações nas regras gramaticais também são evidentes. O uso de pronomes pessoais átonos, por exemplo, pode ter mudado ao longo do tempo.

Sociais

A variação social está relacionada às diferenças linguísticas entre grupos sociais. Elas podem se manifestar de várias maneiras, incluindo: 

Gírias e jargões profissionais

São desenvolvidas por diferentes grupos. A linguagem técnica usada por médicos pode ser incompreensível para a maioria das pessoas. Isso também se aplica a grupos como advogados, cientistas, músicos, entre outros;

Registros formais e informais

A variação social também inclui o uso de registros formais e informais da língua. A maneira como alguém fala com um colega de trabalho pode ser mais formal do que quando conversa com amigos próximos.

Situacionais

A variação situacional ocorre conforme o contexto de comunicação. Isso significa que uma pessoa pode adaptar sua linguagem com base na situação em que se encontra. Alguns exemplos incluem: 

Linguagem formal e informal

Em contextos formais, como apresentações de negócios ou discursos públicos, as pessoas tendem a usar uma linguagem mais elaborada e seguir estritamente as normas gramaticais.

Em contraste, em conversas informais com amigos, é comum usar gírias e uma linguagem mais relaxada;

Gírias

As gírias são um exemplo claro de variação situacional. Elas são expressões populares usadas por grupos específicos em contextos informais.

A frase “Minha apresentação flopou” é uma gíria que significa que a apresentação não foi bem-sucedida, mas pode não ser compreendida em um contexto mais formal.

O que é preconceito linguístico?

O preconceito linguístico está relacionado às atitudes negativas em relação a certas variações linguísticas, muitas vezes consideradas “superiores”.

Isso ocorre quando as pessoas julgam sua própria maneira de falar como correta e superior às outras. É importante destacar que todas as expressões são igualmente válidas e nenhuma é mais correta do que outra.

Como você pôde ver, a variação linguística é uma parte natural e enriquecedora da comunicação humana. Compreender sua função e reconhecer a diversidade são passos importantes para promover uma sociedade mais inclusiva e livre de preconceitos. 

Respeitar todas as formas de expressão linguística é fundamental para uma convivência harmoniosa em nossa sociedade multicultural. 

Este é apenas um dos muitos temas abordados na disciplina de Português no ENEM. Acesse nosso conteúdo e conheça outros assuntos abordados na prova.

O que é gramática? Entenda como ela é dividida e confira 6 dicas que vão facilitar seu aprendizado para o ENEM

Gramática é um conjunto de regras que regulam o uso da língua. Ela define como as palavras devem ser organizadas em frases e como devem concordar umas com as outras.

Para quem está estudando para o ENEM e outros vestibulares, entender o seu papel é essencial para compreender textos completos, ajudar na interpretação e ainda na produção de redações.

Neste texto que preparamos, você vai entender o que é gramática, qual a sua função, quais os tipos e as melhores formas de estudar. Acompanhe até o final para não restar dúvidas!

O que é gramática? 

A gramática é o estudo das regras e estruturas que regem uma língua, abrangendo, como as palavras são organizadas e também a sua correta utilização na comunicação oral e escrita.

É um conjunto de normas que nos ajuda a entender e expressar ideias de maneira clara e eficaz.

Qual a sua função em um texto?

A gramática é responsável por estruturar a língua, tornando as palavras e frases compreensíveis para todos. Ela dá forma à comunicação, garantindo que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e coerente. 

Além disso, é como um guia que nos ajuda a construir frases corretas, evitando mal-entendido e criando um fluxo natural na leitura. 

Portanto, a gramática é essencial para transmitir pensamentos, informações e histórias de forma eficaz e impactante.

Quais os tipos de gramática?

Esse é um ponto bem interessante, pois vamos explorar os diferentes tipos de gramática de um jeito bem descontraído e interessante!

Afinal, a gramática é como o kit de ferramentas das palavras, cheio de abordagens diferentes que nos ajudam a entender esse ritmo linguístico. 

Vamos conhecer os quatro principais estilos de gramática que vão abrir os horizontes da nossa conversa com as palavras! 

Normativa

A gramática normativa foca nas normas e regras de como falar e escrever em um determinado idioma.

Ela estabelece as normas que devem ser seguidas na fala e escrita, garantindo uma comunicação mais padronizada.

Descritiva

A gramática descritiva estuda as variações linguísticas e busca entender como as diferentes regiões e grupos sociais se expressam.

É como observar as pessoas usando gírias e expressões regionais sem julgar, só entendendo as diferentes formas de comunicação.

Histórica

Essa categoria de gramática se volta para a história da língua analisada, estudando suas origens e a evolução de seu uso, do início até hoje.

Para isso, é feito um recorte temporal para analisar a estrutura da língua daquele período, comparando-a com outras épocas.

Comparativa

A gramática comparativa se refere a comparação da formação e evolução da gramática de um idioma com a de outro de mesma origem.

No caso do português, é mais comum comparar com outras línguas neolatinas, como o espanhol, o italiano, o francês ou o romeno.

Como a gramática está dividida?

A gramática está organizada como um quebra-cabeça, que se encaixa perfeitamente para formar as estruturas da nossa comunicação.

Neste tópico, vamos estudar sobre as divisões essenciais da gramática e entender por que ela é tão fundamental para a maneira como nos expressamos. Vamos lá!

Fonologia

A fonologia é como a melodia da linguagem. Ela lida com os sons das palavras, como as letras se combinam e como produzimos diferentes sons ao falar.

Pense nas variações do “s” em “sopa” e “asa”. A fonologia é a base dos nossos sons linguísticos.

Morfologia

Agora, pense na morfologia como a anatomia das palavras. Ela explora as unidades menores, chamadas morfemas, que juntas formam palavras.

Por exemplo, “amor” é formado por “am-” e “-or”. A morfologia é como montamos as peças das palavras.

Sintaxe

Já a sintaxe é como a arquitetura das frases. Ela lida com a ordem das palavras e como elas se relacionam para transmitir significado.

As regras de sintaxe determinam se uma frase faz sentido ou se vira um quebra-cabeça linguístico.

Como estudar gramática?

Estudar gramática pode parecer um desafio, mas com as estratégias certas, você pode dominar as regras da língua portuguesa de maneira eficaz!

Vamos compartilhar algumas dicas práticas para você aprimorar seu conhecimento gramatical de maneira simples e proveitosa.

1. Entenda os fundamentos

Antes de começar a estudar gramática avançada, é essencial entender os fundamentos. Isso inclui as partes fundamentais da frase, como sujeito, verbo, objeto, adjetivo, advérbio, preposição e conjunção.

Aprenda como eles funcionam individualmente e em conjunto para formar sentenças significativas.

 2. Pratique a leitura

O hábito da leitura é uma das melhores maneiras de internalizar a gramática. Leia uma variedade de materiais, desde livros a artigos, para expor-se a diferentes estilos de escrita e estruturas gramaticais.

Isso ajuda a ver como as regras são aplicadas na prática.

3. Resolva exercícios

Resolva exercícios de gramática regularmente. Comece com os mais simples e avance para níveis mais complexos à medida que ganha confiança. Isso ajuda a reforçar o que você aprendeu

4. Analise os textos

Ao ler textos, analise-os conscientemente. Observe como as sentenças são construídas, identifique os tipos de frases (declarativas, interrogativas, imperativas, exclamativas) e perceba como a pontuação afeta o significado.

5. Escreva regularmente

Escrever é uma maneira poderosa de aplicar o que você aprendeu. Comece com pequenos textos, como diários ou resenhas de livros, e, gradualmente, desafie-se com tarefas de escrita mais complexas.

Revise seu próprio trabalho em busca de erros gramaticais.

6. Tire dúvidas

Quando surgirem dúvidas, recorra a recursos confiáveis. Consulte gramáticas, guias de estilo ou até mesmo professores e tutores. Evite fontes duvidosas na internet, pois a qualidade da informação pode variar.

Agora que você já sabe o que é gramática e a importância de conhecer suas regras para ter um bom desempenho em vestibulares, comece a aplicar nossas dicas.

Assim, você construirá uma base sólida de conhecimento gramatical, melhorando suas habilidades de comunicação e tendo mais facilidade na hora de fazer uma redação, seja no ENEM ou em outras provas.

Gostou de saber o que é gramática? Então, acesse nosso conteúdo sobre o que mais cai em Português no ENEM e arrase na hora da prova!

O que é coerência textual? Entenda a sua importância na construção da redação do ENEM

Na elaboração de uma redação, especialmente em avaliações como o ENEM, a coerência textual é um dos critérios mais fundamentais para alcançar um bom desempenho.

O uso correto deste recurso é que vai tornar possível um bom entendimento do texto, garantindo que a coerência e coesão entre as frases estejam presentes de maneira lógica e clara. 

A seguir, vamos explorar o conceito de coerência, sua importância na construção de uma redação, os diferentes tipos de coerência textual e dicas práticas para você escrever de maneira compreensível. Boa leitura!

O que é coerência textual?

Coerência textual é o recurso que possibilita que as ideias do texto sejam apresentadas de maneira lógica e interligada, permitindo ao leitor compreender a mensagem de forma clara e linear. 

Em outras palavras, é a propriedade que faz com que as partes de um texto se encaixem, dando sentido àquilo que está sendo comunicado.

Quando um texto é coerente, ele transmite uma ideia principal de maneira eficaz, evitando contradições e garantindo que cada parágrafo contribua para o entendimento do todo.

A coerência é fundamental para que o leitor, ao seguir a linha de raciocínio do autor, consiga captar a mensagem completa sem dificuldades. 

Em uma redação do ENEM, por exemplo, a falta de coerência pode prejudicar severamente a avaliação do texto, uma vez que a banca examinadora valoriza a clareza na expressão das ideias.

Qual sua importância na construção de uma redação?

Na construção de uma redação, a coerência textual é essencial pois assegura que o leitor, no caso do ENEM, o corretor, entenda o seu ponto de vista de forma clara e direta. 

Um texto coerente permite que as ideias sejam desenvolvidas e articuladas de modo que cada uma delas complemente a anterior e prepare o terreno para a seguinte, formando um todo coeso.

Na redação do ENEM, onde os critérios de avaliação incluem a organização e o desenvolvimento das ideias, a coerência atua como uma espécie de “fio condutor” que guia o leitor através do texto. 

Um texto incoerente, por outro lado, pode confundir o leitor, fazendo com que ele perca o fio da argumentação ou, pior, interprete de forma equivocada o que foi escrito.

Além disso, a coerência textual está diretamente relacionada à capacidade de argumentação do candidato, pois um texto coerente é aquele que consegue articular as ideias de forma lógica e persuasiva, sem deixar lacunas no raciocínio. 

Garantir a coerência na redação é um passo fundamental para obter uma boa nota e demonstrar domínio sobre o tema proposto.

Qual a diferença entre coerência e coesão?

Embora sejam conceitos frequentemente associados, coerência e coesão não são a mesma coisa. 

Coerência refere-se à lógica e à conexão das ideias ao longo do texto, enquanto a coesão diz respeito aos mecanismos linguísticos que ligam as partes do texto, como o uso de conectivos, pronomes e conjunções.

No geral, enquanto a coerência está mais relacionada ao conteúdo e ao sentido geral do texto, a coesão foca na estruturação e nos elementos gramaticais que ajudam a formar essa unidade de sentido. 

Um texto pode ser coeso, ou seja, bem amarrado em termos gramaticais, mas não necessariamente coerente se as ideias apresentadas não se encaixarem de forma lógica. 

Para atingir a excelência na redação do ENEM, é essencial dominar ambos os aspectos.

Quais os tipos de coerência textual e suas características?

Coerência sintática

A coerência sintática refere-se à correção na estrutura das frases, garantindo que elas sejam gramaticalmente adequadas e que a relação entre os termos seja clara. 

Isso envolve o uso correto de tempos verbais, concordância e a ordem dos elementos dentro da frase, de modo que o leitor compreenda facilmente a construção das ideias.

Coerência semântica

A coerência semântica está ligada ao significado das palavras e à relação entre os conceitos apresentados. 

É fundamental que as palavras e expressões utilizadas façam sentido dentro do contexto e que o significado das frases seja claro. 

Erros de coerência semântica ocorrem quando há ambiguidades ou contradições no uso dos termos, o que pode confundir o leitor.

Coerência temática

A coerência temática refere-se à manutenção do foco no tema ao longo de todo o texto. 

Em uma redação do ENEM, é essencial que todas as partes do texto estejam relacionadas ao tema central, evitando desvios que possam prejudicar a unidade do texto. 

Cada argumento e exemplo deve reforçar o tópico discutido, sem introduzir informações irrelevantes.

Coerência pragmática

A coerência pragmática considera o contexto de comunicação e a adequação do texto ao seu propósito e ao público-alvo. 

No caso do ENEM, isso significa adaptar o texto às expectativas da banca examinadora, utilizando um tom formal e um estilo de escrita que seja apropriado para uma prova de redação. 

A coerência pragmática também envolve o uso de argumentos que façam sentido dentro do contexto sociocultural do tema.

Coerência estilística

A coerência estilística diz respeito à uniformidade do estilo de escrita ao longo do texto. Isso inclui o uso consistente de linguagem formal ou informal, escolha de vocabulário e manutenção de um tom homogêneo. 

Um texto que começa formal e depois adota um estilo coloquial, por exemplo, pode quebrar a coerência estilística e causar estranheza no leitor.

Coerência genérica

A coerência genérica está relacionada à obediência às características do gênero textual em questão. 

Em uma redação do ENEM, isso significa que o texto deve seguir as convenções do gênero dissertativo-argumentativo, como a apresentação clara de uma tese, o desenvolvimento de argumentos e uma conclusão que retome e reforce o ponto de vista apresentado.

9 dicas para escrever de maneira coerente na redação do ENEM

  • mantenha uma sequência cronológica: apresente as ideias em uma ordem temporal lógica para facilitar o entendimento do leitor;
  • obedeça a uma ordem descritiva: ao descrever situações ou objetos, siga uma ordem que faça sentido, como do geral para o específico;
  • utilize conectivos e conheça bem as conjunções: use conectivos adequados para ligar as frases e parágrafos, garantindo a fluidez do texto;
  • cuidado com as repetições: evite repetir palavras ou ideias, pois isso pode quebrar a coerência do texto;
  • não se contradiga: revise o texto para garantir que não haja contradições nas suas afirmações;
  • evite generalizações: seja específico em suas argumentações, evitando afirmações vagas ou amplas demais que possam enfraquecer seu argumento;
  • nunca interfira na realidade: baseie seus argumentos em fatos e dados reais, evitando criar situações fictícias que não se sustentam;
  • faça um texto adequado ao seu gênero e tipo textual: respeite as características do gênero dissertativo-argumentativo, com uma tese clara, argumentos bem estruturados e uma conclusão forte;
  • revise o seu texto: após escrever, leia novamente para corrigir possíveis erros e garantir a coerência e coesão do texto.

A coerência textual é um elemento importante na construção de uma redação, especialmente em provas como o ENEM, onde a clareza e a organização das ideias são avaliadas rigorosamente. 

Compreender e aplicar os diferentes tipos de coerência pode fazer toda a diferença na nota final, pois garante que o texto seja compreensível e relevante. 

Além disso, dominar a relação entre coerência e coesão é fundamental para produzir uma redação coesa, clara e impactante. 

Se você quer continuar aprimorando suas habilidades, não deixe de conferir nosso conteúdo sobre Português no ENEM e prepare-se para alcançar o sucesso na prova.

Outras dúvidas sobre coerência textual que podem ajudar

O que é ortografia? Veja as principais regras e 9 dicas infalíveis para dominar o assunto no ENEM

A ortografia correta garante que as palavras sejam escritas de acordo com as normas da língua, permitindo que a mensagem seja clara e compreensível. 

No ENEM, seu uso adequado é essencial para alcançar uma boa nota, já que erros ortográficos podem prejudicar a coerência e a compreensão do texto na hora da redação.

A seguir, entenda de uma vez por todas o que é ortografia, as principais regras, a importância deste conhecimento em redações e dicas infalíveis para aprimorar sua escrita e evitar erros comuns. Boa leitura!

O que é ortografia?

Ortografia é o conjunto de regras que define a forma correta de escrever as palavras em uma língua. Ela estabelece como as letras e os sinais gráficos devem ser usados para que as palavras sejam grafadas de maneira adequada e compreensível.

Qual sua importância na redação do ENEM?

A ortografia é um dos critérios avaliados na correção da redação do ENEM. Embora o principal foco da prova seja avaliar a capacidade argumentativa do candidato, a correção gramatical, que inclui a ortografia, é fundamental para garantir a clareza e a coesão do texto. 

Um número elevado de erros ortográficos pode impactar negativamente a nota final, pois compromete a compreensão da mensagem e demonstra falta de domínio da norma culta da língua. Além disso, o uso correto da ortografia reflete a atenção aos detalhes e a preparação do candidato. 

Em uma prova competitiva como o ENEM, qualquer descuido, como erros de escrita, pode prejudicar a pontuação, principalmente pelo fato da redação ser uma das partes de maior peso na avaliação.

Quais as principais regras ortográficas?

A língua portuguesa tem várias regras ortográficas que garantem a uniformidade da escrita. Aqui estão algumas das principais regras que você deve conhecer e praticar:

  • uso do “s” e “ss”: palavras derivadas de verbos terminados em “ar, “er” e “ir” são escritas com “s”, como em “expulsão” (de expulsar) e “decisão” (de decidir);
  • uso do “x” e “ch”: palavras de origem indígena, africana ou árabe são comumente escritas com “x”, como em “xampu” e “xará”. Já palavras de origem latina, como “chorar” e “chave”, utilizam “ch”.;
  • uso do “g” e “j”: palavras derivadas de verbos terminados em “ger” ou “gir” mantêm o “g”, como em “protege” (de proteger) e “dirige” (de dirigir). Já palavras como “jogar” e seus derivados são sempre escritas com “j”.”;
  • uso do “z” e “s”: palavras que indicam nacionalidade, títulos ou origem e terminam em “ês” são escritas com “s”, como em “inglesa” e “portuguesa”. Já substantivos abstratos derivados de adjetivos são escritos com “z”, como em “beleza” (de belo) e “tristeza” (de triste);
  • acentuação: palavras paroxítonas com ditongos abertos não são mais acentuadas, como “ideia” e “assembleia”. Já os monossílabos tônicos são acentuados quando terminam em “a”, “e” ou “o”, seguidos ou não de “s”, como em “pé”, “pá” e “pó”.

Qual a diferença entre ortografia e gramática?

A ortografia é o conjunto de regras que orienta a forma correta de escrever as palavras, ou seja, a grafia correta. Já a gramática engloba um conjunto mais amplo de normas, que inclui a ortografia, mas também abrange as regras de sintaxe, morfologia e semântica. 

Enquanto a ortografia trata de como as palavras são escritas, a gramática regula como elas são organizadas e usadas dentro de uma frase para formar enunciados corretos e coerentes.

Quais os principais erros ortográficos cometidos?

Alguns erros ortográficos são mais comuns e podem comprometer a qualidade da escrita. Abaixo, estão alguns dos principais equívocos que devem ser evitados:

  • Trocar “e” por “i”: “mintira” em vez de “mentira”;
  • Usar “s” em vez de “ss”: “asunto” em vez de “assunto”;
  • Usar incorretamente as parônimas: “comprimento” (medida) em vez de “cumprimento” (saudação);
  • Usar incorretamente as homônimas: “sessão” (reunião) em vez de “cessão” (ato de ceder);
  • Trocar “g” por “j” ou vice-versa: “viajem” em vez de “viagem”;
  • Usar “z” em vez de “s”: “análize” em vez de “análise”;
  • Trocar “x” por “ch”: “chícara” em vez de “xícara”.

9 dicas que vão te ajudar a dominar a ortografia

Apesar de possuir muitas regras, é possível dominar as regras ortográficas para melhorar seu desempenho na prova do ENEM. Confira algumas dicas!

1. Estude a nova ortografia

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrou em vigor no Brasil em 2016, trouxe algumas mudanças importantes na forma de escrever certas palavras. Isso inclui a eliminação de acentos diferenciais e a retirada do trema em algumas palavras.

Estudar as mudanças implementadas pelo acordo é fundamental para quem deseja escrever de maneira correta e atualizada. Consulte fontes confiáveis para entender quais regras ainda estão em vigor e quais foram modificadas.

2. Domine a norma culta

A norma culta da língua portuguesa é o padrão utilizado em textos formais e acadêmicos, como a redação do ENEM.  Dominar essa norma é importante para garantir que seu texto tenha clareza e correção gramatical.

Estude regras gramaticais, como o uso correto de pronomes, tempos verbais e concordância nominal e verbal.

3. Aprenda a usar a vírgula

O uso correto da vírgula pode mudar totalmente o sentido de uma frase, por isso é fundamental saber quando e como utilizá-la. A vírgula separa ideias e garante que a leitura do texto seja clara e fluida.

Pratique o uso da vírgula em frases simples e complexas, compreendendo como ela pode separar termos da mesma função, delimitar orações ou ser usada em enumerações. 

4. Não ignore acentos

Os acentos são essenciais para a pronúncia correta e o entendimento de muitas palavras. Ignorá-los pode alterar completamente o significado de uma palavra, causando confusão na leitura.

Estude as regras de acentuação, focando nas palavras que mais costumam gerar dúvidas, como as que têm ditongos abertos ou terminam em “ão”.

5. Não crie o hábito de abreviar

Abreviações são comuns em comunicações informais, como mensagens de texto, mas devem ser evitadas em textos formais. Abreviar palavras pode comprometer a clareza e a formalidade do seu texto.

Em redações e provas como o ENEM, é importante manter a linguagem culta e completa. Isso inclui escrever as palavras por extenso e evitar termos abreviados, como “vc” em vez de “você”.

6. Leia seu texto em voz alta

Ler em voz alta é uma excelente forma de identificar erros que podem passar despercebidos durante a escrita. Ao ouvir o que você escreveu, fica mais fácil notar problemas de fluidez e coerência textual.

Essa técnica também ajuda a perceber se há palavras repetidas, falta de pontuação ou erros ortográficos que precisam ser corrigidos. Além disso, a leitura em voz alta ajuda a avaliar o ritmo das frases.

7. Escreva um pouco todos os dias

A prática constante é uma das melhores formas de melhorar sua escrita e, consequentemente, sua ortografia. 

Escolha temas variados e escreva textos curtos. Isso ajudará a ampliar seu vocabulário e aumentar sua familiaridade com as regras ortográficas e gramaticais.

8. Leia diferentes tipos de texto

A leitura é uma excelente ferramenta para melhorar a ortografia. Ao ler diferentes tipos de texto, você entra em contato com uma grande variedade de vocabulário e estilos, o que contribui para o seu desenvolvimento.

Leia livros, artigos, jornais e até mesmo revistas. A diversidade de gêneros textuais oferece novas perspectivas e formas de uso da língua, além de reforçar as regras ortográficas que você já conhece.

9. Revise sempre

A revisão é uma etapa essencial para garantir que seu texto esteja livre de erros. Mesmo os escritores mais experientes cometem deslizes, e é durante a revisão que eles são corrigidos.

Leia seu texto com calma, prestando atenção aos detalhes, como acentos, pontuação e concordância. A revisão permite identificar erros de ortografia que podem comprometer a qualidade final do trabalho.

Entender o que é ortografia e dominar as principais regras ortográficas é fundamental para a escrita, possibilitando que você obtenha um bom desempenho tanto na redação do ENEM quanto em qualquer outra prova que exija boa comunicação.

Com as dicas apresentadas, você poderá aprimorar suas habilidades, escrever com mais confiança e aumentar ainda mais suas chances de adquirir uma boa pontuação no exame. 

E para melhorar ainda mais seu desempenho, é importante estar por dentro de todas as informações possíveis acerca da língua portuguesa. Confira nosso conteúdo sobre os principais temas de Português cobrados no ENEM e prepare-se para arrasar na prova!

Entenda as diferenças entre linguagem culta e coloquial e quando esses padrões podem ser utilizados

A comunicação desempenha um papel fundamental em nossas interações sociais, exercendo uma influência marcante em uma ampla variedade de aspectos de nossas vidas. 

A chave para promover conversas verdadeiramente produtivas reside na habilidade de encontrar o equilíbrio entre a linguagem formal e informal, adaptando-a ao contexto em que nos encontramos.

Estes temas frequentemente surgem em exames vestibulares, nos quais se espera que os estudantes demonstrem um conhecimento sólido sobre a aplicação prática da língua portuguesa.

Neste artigo, vamos aprofundar sobre o assunto da linguagem culta e coloquial. Aqui, você descobrirá as principais distinções, aplicações e diretrizes que permeiam essa faceta do estudo da linguagem. Acompanhe a leitura! 

O que é linguagem culta?

A linguagem culta se pauta pelos padrões estabelecidos em uma língua, aderindo fielmente às regras gramaticais e ao acordo ortográfico vigente.

Além disso, ela reforça a necessidade de evitar algumas expressões que, embora constem no dicionário, ainda mantêm semelhança com conversas informais entre amigos.

Isso inclui, por exemplo, o uso de estrangeirismos que já foram assimilados pela língua ou expressões clichês.

O que é linguagem coloquial?

A linguagem coloquial, por sua vez, oferece aos falantes uma maior margem de liberdade na construção de suas frases, com uma aceitação menos rígida das normas cultas. Nesse contexto, as gírias se fazem presentes e a comunicação flui de maneira mais espontânea e informal.

Essa é a linguagem que empregamos nas rodas de amigos, nos bares, nas salas de aula com os colegas. Ela abre espaço para o uso de gírias e o surgimento de variações linguísticas. 

Os coloquialismos, expressões intrínsecas à língua portuguesa falada, também são proeminentes, com exemplos como “tipo assim,” “se manca,” “tá ligado?” e “que tá pegando.” 

Além disso, é comum que as palavras se apresentem contraídas, como em “cê” em vez de “você,” “pra” ao invés de “para,” “pera” em vez de “espera,” e “tô” em substituição a “estou”.

Qual a diferença entre linguagem culta e coloquial?

Desde o início deste resumo, exploramos a distinção entre a linguagem culta e coloquial, mas um ponto crucial a ser destacado é que a língua é um componente extremamente dinâmico da comunicação.

Isso implica que ela está em constante evolução e se adapta ao contexto em que o falante se encontra. Por exemplo, em um encontro descontraído com amigos, é completamente aceitável usar expressões como “nós vai,” mas, essa construção não encontraria lugar em uma redação para o Enem, por exemplo.

Nesse contexto, a principal diferença entre esses dois tipos de linguagem é que a primeira adere estritamente às normas formais e regras gramaticais, enquanto a segunda se flexibiliza, seguindo variações que podem ser individuais, regionais e sociais.

Em uma entrevista de emprego não se recomenda utilizar termos como “mano,” “véio,” ou “vamo,” da mesma forma que soaria inapropriado dizer algo como “busque-me um copo d’água, por obséquio, caro amigo” durante uma reunião entre colegas.

Com base nas características distintas de cada estilo de linguagem mencionado, é possível discernir os ambientes sociais e acadêmicos nos quais aplicá-los com propriedade.

Afinal, é a confusão entre esses conceitos que pode conduzir a mal-entendidos e inadequações na comunicação verbal.

Utilizando linguagem culta e coloquial na prática

A capacidade de alternar entre a linguagem culta e coloquial é uma habilidade valiosa para qualquer pessoa. É como ter duas maneiras diferentes de se comunicar, cada uma útil em situações específicas e para diferentes pessoas.

Na linguagem formal, é importante usar palavras corretas e seguir as regras da língua. Isso é necessário ao escrever um trabalho escolar, um relatório ou falar em uma situação mais séria, como uma reunião de trabalho. 

Saber quando usar cada tipo de linguagem é crucial. Pense em situações diferentes, como uma reunião de trabalho formal e um encontro descontraído com amigos.

Linguagem culta 

Ao apresentar um projeto, é importante utilizar uma linguagem mais formal para transmitir profissionalismo. Dessa forma, é indicado utilizar frases como:

  • “Com a devida consideração pelos dados apresentados, proponho que avancemos com esta estratégia.”
  • “Para atender aos objetivos estabelecidos, é crucial que implementemos essas mudanças.”

Linguagem coloquial 

É natural empregar uma linguagem coloquial usando gírias e expressões familiares para criar conexões mais pessoais. Assim, é comum utilizar expressões do tipo:

  • “E aí, pessoal! Como vão às coisas? Estava com saudades de todos!”
  • “Nossa, vocês não vão acreditar na história engraçada que aconteceu comigo essa semana!”

A chave está em compreender o contexto e as pessoas com as quais você fala. Reconhecer quando usar linguagem formal para causar uma boa impressão ou linguagem informal para se conectar de verdade é essencial.

Como se preparar para o Enem?

Estudar para o Enem é um processo que envolve foco e a utilização dos métodos de estudos corretos para fixar a matéria e fazer um bom exame. Algumas das medidas que podem ser tomadas para otimizar os estudos são:

  • planejar uma rotina de estudos eficiente;
  • estudar em um lugar adequado, com boa iluminação e ventilação;
  • utilizar edições anteriores para estudar as questões;
  • participar de cursos preparatórios;
  • regular o sono para obter mais disposição;
  • praticar atividades físicas regulares e manter uma boa alimentação para obter mais disposição e concentração no dia a dia;

Em resumo, compreender o que é cobrado no Enem e se preparar adequadamente são passos essenciais para o sucesso no exame. Dominar aspectos como o uso da linguagem culta e coloquial, interpretação de textos, gramática, análise de linguagem e redação é fundamental.

Gostou do conteúdo? Então confira nosso artigo com temas recorrentes de Português no Enem e explore os assuntos mais relevantes para o exame. 

Lá, você encontrará informações detalhadas e dicas valiosas para se preparar ainda melhor. Não deixe de conferir!