Confira 17 ideias de temas para redação do ENEM e como abordá-los no texto

Entre os prováveis temas para redação do ENEM, alguns assuntos são destaque, seja pela complexidade ou por se manterem no topo das discussões. O anúncio é feito somente no dia da prova e, até lá, os candidatos devem se preparar, simulando diversas possibilidades.

A redação do ENEM tem grande peso na composição geral de pontos e pode determinar o futuro de milhares de estudantes brasileiros. Quanto mais alta a nota, maiores as chances de aprovação e de ingresso em renomadas universidades do país. 

Foi pensando nisso que trouxemos neste artigo alguns dos assuntos que podem ser abordados nessa etapa. Continue lendo e veja 17 temas para redação do ENEM e como fazer a abordagem para alcançar um bom resultado! 

Como funciona a redação do ENEM?

A redação do ENEM, com o formato dissertativo-argumentativo, exige que o candidato desenvolva um texto sobre um tema específico de forma clara e estruturada.

O objetivo é avaliar a capacidade de argumentação e análise crítica, abordando questões relevantes e apresentando soluções viáveis para problemas identificados. A redação é avaliada em cinco competências principais:

  • domínio da norma padrão da língua portuguesa: avalia a correção gramatical e o uso adequado da linguagem;
  • compreensão da proposta de redação: examina a capacidade de entender e abordar o tema proposto;
  • capacidade de argumentação: verifica a habilidade de apresentar e sustentar argumentos de forma lógica;
  • organização textual: avalia a estrutura do texto, incluindo coesão e coerência.
  • proposta de intervenção: analisa a capacidade de sugerir soluções viáveis para o problema discutido.

Vale dizer que zerar a redação ou obter uma nota baixa, pode comprometer o resultado e deixar o estudante longe da disputa por uma vaga na universidade pública ou bolsa de estudos. A contratação do financiamento estudantil será mais difícil para quem estiver em um lugar distante na lista de aprovados. 

A escolha do tema é sigilosa, em uma reunião entre especialistas selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação — uma decisão tomada cerca de seis meses antes da data de realização do exame. 

Como não é possível saber o tema com antecedência, é fundamental estar por dentro dos acontecimentos mais importantes do Brasil e do mundo. Os fatos recentes e seus impactos na sociedade costumam fornecer elementos interessantes que sirvam de base para a redação do Enem. 

17 temas para redação do ENEM

Para um número pré-determinado de linhas, a sugestão é que a redação seja dividida em  quatro parágrafos, sendo um de introdução, dois de desenvolvimento e um de conclusão. 

Considerando a regra de um parágrafo para introdução e conclusão, o desenvolvimento tem maior flexibilidade, desde que dividido em uma estrutura que faça sentido. 

O mais importante é que na redação do ENEM, diante do tema proposto, o candidato seja capaz de analisar o problema para, ao final, apresentar uma proposta de intervenção, com solução para o dilema apresentado. 

São muitas as possibilidades de temas, o que pode deixar muitos estudantes apreensivos. No entanto, quem estiver atualizado, conhecer a estrutura do texto, além dos principais pontos de abordagem pode se sair bem na redação do ENEM. 

Para ajudar, trouxemos 17 temas de grande repercussão no Brasil e no mundo, além de sugestões de como você pode desenvolver o assunto na sua redação e emplacar uma excelente nota!

1. Desigualdade social e seus impactos

A desigualdade social é um tema clássico no ENEM. Ela abrange questões como a disparidade de renda, a dificuldade de acesso à educação e saúde, e suas consequências para a sociedade.

A redação sobre esse tema deve explorar as causas da desigualdade, como a falta de oportunidades e a divisão de recursos, e discutir suas consequências, como a marginalização e a falta de mobilidade social.

É importante propor soluções que envolvam políticas públicas voltadas para a inclusão e a justiça social, como programas de transferência de renda e melhorias na educação pública.

2. Mudanças climáticas e sustentabilidade

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século XXI. Esse tema pode ser abordado discutindo o aquecimento global, o impacto das emissões de gases de efeito estufa, e as consequências para o meio ambiente e a sociedade.

A redação deve incluir argumentos sobre a necessidade urgente de adotar práticas sustentáveis e de reduzir a pegada de carbono. Soluções como o investimento em energias renováveis, a promoção de políticas de conservação e a educação ambiental são essenciais para um tratamento eficaz do tema.

3. Inclusão de pessoas com deficiência

A inclusão de pessoas com deficiência é um tema relevante e atual. A redação pode explorar as barreiras enfrentadas por essas pessoas no acesso à educação e ao mercado de trabalho, além das políticas públicas que buscam promover a inclusão.

É importante discutir as medidas necessárias para garantir acessibilidade em espaços públicos e privados e a importância da formação de profissionais capacitados para lidar com a diversidade. Propor a implementação de leis mais rigorosas e programas de conscientização pode ser uma abordagem eficaz.

4. O impacto das tecnologias digitais na vida cotidiana

O avanço das tecnologias digitais transformou a maneira como vivemos e interagimos. A redação sobre esse tema pode abordar tanto os benefícios quanto os desafios dessas tecnologias, como a transformação do mercado de trabalho, a educação online e a privacidade dos dados.

Discutir a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o uso das tecnologias e a proteção da privacidade é crucial. Sugestões para garantir a segurança digital e promover uma educação tecnológica mais inclusiva podem ser exploradas.

5. Crise hídrica e gestão dos recursos naturais

A crise hídrica é uma preocupação crescente em muitas regiões do Brasil e do mundo. A redação pode explorar as causas da escassez de água, como o desperdício e as mudanças climáticas, e suas consequências para a população.

É essencial discutir a importância de políticas de gestão eficiente dos recursos hídricos, a implementação de tecnologias de reutilização de água e a promoção de hábitos sustentáveis. Propor soluções práticas, como a construção de sistemas de coleta de água da chuva e o investimento em infraestrutura de saneamento, pode ser eficaz.

6. Violência urbana e segurança pública

A violência urbana é um problema complexo que afeta a qualidade de vida nas cidades. A redação pode abordar os fatores que contribuem para a violência, como a desigualdade social e a falta de oportunidades, e discutir as políticas de segurança pública.

É importante explorar a eficácia das estratégias atuais e propor medidas adicionais, como programas de prevenção e a melhoria das condições de vida em áreas vulneráveis. A promoção de iniciativas comunitárias e a integração entre diferentes setores da sociedade são possíveis abordagens.

7. Saúde mental e bem-estar

A saúde mental é um tema cada vez mais relevante na sociedade atual. A redação pode discutir a prevalência de transtornos mentais, o estigma associado e a necessidade de serviços adequados de saúde mental.

É importante abordar as barreiras para o acesso ao tratamento e as iniciativas necessárias para promover o bem-estar mental. Propostas como a ampliação de serviços de apoio psicológico, campanhas de conscientização e a integração da saúde mental nas políticas públicas são essenciais.

8. Desigualdade digital e acesso à tecnologia

A desigualdade digital é uma questão importante, pois afeta o acesso a oportunidades educacionais e profissionais. A redação pode explorar como a falta de acesso à tecnologia e à internet amplia as desigualdades sociais.

É fundamental discutir a necessidade de políticas públicas para promover a inclusão digital, como a expansão da infraestrutura de internet em áreas remotas e o fornecimento de dispositivos para estudantes. Sugestões para reduzir a desigualdade digital e promover uma educação mais equitativa são pertinentes.

9. Políticas públicas e redução da pobreza

As políticas públicas têm um papel crucial na redução da pobreza. A redação pode abordar a eficácia das políticas existentes, como programas de transferência de renda e iniciativas de inclusão social, e discutir os desafios na implementação dessas políticas.

É importante propor novas abordagens para melhorar a eficácia das políticas públicas, como a integração de programas de educação e capacitação profissional. A promoção de uma economia inclusiva e a melhoria das condições de vida das populações vulneráveis são pontos relevantes.

10. O papel das mídias sociais na formação da opinião pública

As mídias sociais têm um impacto significativo na formação da opinião pública. A redação pode explorar como as mídias sociais influenciam a percepção de eventos e questões, o papel das fake news e a responsabilidade das plataformas digitais.

É importante discutir a necessidade de regulamentação e a promoção de uma mídia mais responsável. Propostas como a educação para a mídia, o fortalecimento das políticas de combate à desinformação e a promoção de transparência nas plataformas são relevantes.

11. Sustentabilidade e preservação ambiental

A preservação ambiental é essencial para garantir um futuro sustentável. A redação pode discutir a importância da conservação dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e as práticas de desenvolvimento sustentável.

É importante explorar as políticas e iniciativas que visam reduzir o impacto ambiental, como a conservação de áreas verdes e o incentivo ao consumo consciente. Propor estratégias para promover a sustentabilidade em nível individual e coletivo é fundamental.

12. O protagonismo jovem nas mudanças sociais

Os jovens desempenham um papel crescente nas mudanças sociais e políticas. A redação pode explorar como os jovens estão influenciando questões como a mudança climática, a justiça social e a política.

É importante discutir as formas de incentivar o engajamento jovem e apoiar suas iniciativas. Propostas como a criação de plataformas de participação juvenil e o apoio a movimentos sociais liderados por jovens são relevantes.

13. A relevância da cultura para o desenvolvimento social

A cultura é um componente importante para o desenvolvimento social e a identidade das comunidades. A redação pode abordar como a cultura influencia a coesão social, a preservação das tradições e a promoção da diversidade.

É essencial discutir a importância do apoio às artes e à cultura e as políticas que incentivam a participação cultural. Propostas como a criação de espaços culturais e a promoção de eventos culturais comunitários são pertinentes.

14. Ética na pesquisa científica e tecnológica

A ética na pesquisa científica e tecnológica é fundamental para garantir que os avanços sejam benéficos para a sociedade. A redação pode explorar os dilemas éticos associados a inovações como a edição genética e a coleta de dados pessoais.

É importante discutir como garantir práticas responsáveis e transparentes. Propostas para fortalecer a ética na pesquisa, como a criação de comitês de ética e a promoção de diretrizes rigorosas, são relevantes.

15. Integração de políticas de trabalho e qualidade de vida

A qualidade de vida no ambiente de trabalho é essencial para o bem-estar dos trabalhadores. A redação pode abordar a relação entre políticas de trabalho e qualidade de vida, como a flexibilidade de horário, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e as condições de trabalho.

É importante explorar as melhores práticas para promover um ambiente de trabalho saudável e sustentável. Propostas para melhorar as condições de trabalho e apoiar o desenvolvimento profissional são fundamentais.

16. Relação da geração Z com o mercado de trabalho

A geração Z está entrando no mercado de trabalho com novas expectativas e desafios. O texto pode explorar como essa geração se relaciona com o ambiente de trabalho, suas expectativas em relação ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e as competências que trazem para o mercado.

Propostas de intervenção podem incluir a adaptação das práticas de gestão e a promoção de ambientes de trabalho que atendam às necessidades e expectativas da geração Z.

17. Fim da escala 6×1 no mercado de trabalho

O conceito de escala 6×1 se refere a um modelo de avaliação ou trabalho que pode ter implicações para o mercado de trabalho. A redação pode explorar como o fim desse modelo pode impactar as condições de trabalho e a qualidade de vida dos trabalhadores.

Sugestões de intervenção podem incluir a implementação de novos modelos de trabalho que promovam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional e atendam às necessidades dos trabalhadores modernos.

Como você viu, são muitos os temas para a redação do ENEM e todos dessa lista, com uma abordagem atual e relevante. Por isso, se manter atualizado sobre os acontecimentos recentes é a melhor estratégia para ter sucesso nessa etapa. 

Embora com um viés diferente de análise, os assuntos têm em comum a estrutura e o direcionamento para um problema. O desenvolvimento e a conclusão devem levar o raciocínio a um desfecho de intervenção com proposta de soluções para toda uma sociedade. 

Gostou do post? Que tal aproveitar e saber como usar a nota do ENEM para conquistar aquela tão sonhada vaga na Universidade!

O que é nomadismo? Conheça sua história, características e como é cobrado no ENEM

Nomadismo é o modo de vida de grupos que não possuem residência fixa e que se deslocam periodicamente para diferentes regiões. Esse estilo de vida, muito comum entre os primeiros grupos humanos, ainda persiste em algumas sociedades até hoje.

Desde o nomadismo tradicional, praticado há milhares de anos, até suas adaptações atuais, o nomadismo reflete uma relação única entre o ser humano e o meio ambiente. A seguir, confira as principais características deste estilo e como o tema pode ser cobrado no ENEM.

História do nomadismo

A história do nomadismo remonta ao Período Paleolítico, quando os primeiros seres humanos viviam como caçadores e coletores, movendo-se conforme a disponibilidade de recursos naturais, como água e alimentos.

Por milhares de anos, esse estilo de vida foi a base da organização social e econômica de muitos grupos.

Com o advento da agricultura, algumas sociedades passaram a viver de maneira mais sedentária, dando origem aos primeiros vilarejos e cidades, mas o nomadismo permaneceu entre grupos como pastores e comerciantes.

Principais características

O nomadismo é caracterizado pela mobilidade e pela adaptação a diferentes ambientes. Esse estilo de vida envolve uma organização social e econômica específica, onde as estruturas de moradia, posse e divisão de tarefas são moldadas para facilitar o deslocamento.

Em termos culturais, o nomadismo promove a flexibilidade e o uso compartilhado dos recursos naturais, além de valorizar tradições orais e conhecimentos sobre o ambiente.

Tipos de nomadismo

Existem diferentes tipos de nomadismo, cada um com particularidades conforme o meio de vida e a região em que o grupo se encontra.

Pastoralismo nômade

O pastoralismo nômade é praticado por grupos que se deslocam para pastorear rebanhos, como ovelhas, cabras e camelos, em busca de áreas férteis para alimentação dos animais. Esse tipo de nomadismo ainda é encontrado em regiões como o Saara e o Oriente Médio.

Caçadores-coletores nômades

Os caçadores-coletores nômades dependem da caça de animais e da coleta de frutos, sementes e raízes para subsistência. Esse modo de vida era predominante nos primeiros períodos da história humana e ainda é mantido por alguns grupos indígenas da Amazônia e comunidades aborígenes na Austrália.

Nômades comerciais

Os nômades comerciais são aqueles que se deslocam para realizar trocas e transações comerciais entre regiões. Esse tipo de nomadismo foi importante em áreas de rotas comerciais na Ásia e na África, onde mercadores transportavam produtos, culturas e ideias entre regiões distantes.

Nômades culturais ou espirituais

O nomadismo cultural ou espiritual é uma forma de deslocamento motivada por razões culturais ou religiosas. Alguns povos e grupos viajam regularmente para cumprir rituais, peregrinações ou festividades, como os Sadhus na Índia, que percorrem diferentes locais sagrados ao longo de suas vidas.

Diferenças entre nomadismo e sedentarismo

A principal diferença entre nomadismo e sedentarismo é a mobilidade. No nomadismo, os indivíduos ou grupos não possuem residência fixa, enquanto no sedentarismo, as pessoas vivem em locais estabelecidos e permanentes.

O sedentarismo é comum em sociedades agrícolas e urbanas, onde há uma maior necessidade de estabelecer infraestrutura fixa. Já o nomadismo exige adaptações para facilitar a mudança frequente, como moradias móveis e menor acúmulo de bens materiais.

Nomadismo na atualidade

Embora o nomadismo tradicional esteja em declínio devido à urbanização e ao uso de terras, ele persiste em algumas regiões do mundo. Existem ainda pastores nômades em áreas rurais da Ásia Central e África, além de comunidades indígenas nômades na América do Sul.

Na atualidade, o nomadismo também é uma escolha de vida para algumas pessoas que buscam flexibilidade, como os “nômades digitais”, que utilizam a tecnologia para trabalhar remotamente e viajar por diferentes locais do mundo.

O nomadismo, seja tradicional ou adaptado aos tempos modernos, representa um modo de vida com uma rica história e uma forte conexão com o meio ambiente. Ao longo do tempo, o nomadismo evoluiu e continua a ser uma opção para diferentes comunidades e indivíduos em várias partes do mundo.

Descubra mais sobre a história da humanidade e as transformações que marcaram as sociedades nos conteúdos de História para o ENEM!

Explorando conjuntos numéricos: conceitos, tipos e aplicações no ENEM

Se você está se preparando para o ENEM, provavelmente já se deparou com o tema de conjuntos numéricos em sua jornada de estudos. Esse tópico, que pode parecer complexo à primeira vista, é um dos pilares da matemática básica e possui grande relevância tanto para o seu entendimento teórico quanto para a aplicação prática no exame. 

Neste artigo, vamos explicar o que são os conjuntos numéricos, como eles podem ser cobrados no ENEM, e qual a importância de compreender suas diferenças. Se você ainda tem dúvidas sobre o que são os conjuntos numéricos e como se preparar para esse tipo de questão, continue lendo!

O que são conjuntos numéricos?

De forma simples, os conjuntos numéricos são grupos de números que possuem propriedades em comum. Em outras palavras, é uma forma de organizar os números de acordo com características compartilhadas.

Este é um conceito fundamental dentro da matemática e serve de base para muitos outros tópicos, tanto para o ENEM quanto para o ensino superior.

Ao longo deste texto, vamos explorar os principais tipos de conjuntos numéricos, suas características e como entender cada um deles pode ser essencial para sua performance no ENEM.

Como este tema pode ser cobrado no ENEM?

No ENEM, questões sobre conjuntos numéricos geralmente estão presentes na parte de matemática e interpretação de gráficos.

Embora não seja uma das matérias que envolvem cálculos complexos, a compreensão dos conjuntos numéricos é essencial para resolver problemas que exigem identificação de propriedades dos números, como em situações que envolvem raciocínio lógico e interpretação de dados.

Você pode ser desafiado a reconhecer quais números pertencem a determinados conjuntos ou, ainda, a resolver problemas que envolvem os números naturais, inteiros e racionais em situações cotidianas.

Além disso, questões sobre conjuntos numéricos frequentemente aparecem em provas interdisciplinares, ligando a matemática a outras áreas, como física e economia.

Qual é a importância e os tipos de conjuntos numéricos?

Compreender os conjuntos numéricos é importante não só para o ENEM, mas para o entendimento da matemática de forma geral.

Eles formam a base para o estudo de conceitos mais avançados e são amplamente utilizados em problemas do cotidiano, como cálculos financeiros, medições e até mesmo em áreas como a engenharia e a física.

Agora, vamos explorar os principais tipos de conjuntos numéricos, explicando as características de cada um e sua relevância para os estudantes.

Conjunto dos números naturais

Os números naturais são os números que usamos para contar objetos e eventos. Este conjunto inclui todos os números inteiros não negativos, começando do zero, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, 5…

Eles são amplamente utilizados em situações que envolvem quantidades discretas, como o número de alunos em uma sala de aula ou o número de itens em um estoque.

No ENEM, o conhecimento dos números naturais pode ser importante para resolver questões que envolvem contagem e organização.

As questões mais comuns relacionadas aos números naturais no exame envolvem a identificação de operações básicas, como adição e subtração.

Conjunto dos números inteiros

Os números inteiros expandem os números naturais, incluindo também os números negativos. Ou seja, esse conjunto é formado por …-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3…

Eles são úteis para representar situações que envolvem tanto quantidades positivas quanto negativas, como no caso de débitos e créditos, ou na medição de temperaturas.

No ENEM, as questões sobre números inteiros geralmente abordam situações cotidianas em que é necessário compreender a diferença entre números positivos e negativos. É comum que os estudantes sejam solicitados a realizar operações simples, como soma e subtração, com números inteiros.

Conjunto dos números racionais

O conjunto dos números racionais é composto por todos os números que podem ser representados como frações, ou seja, números que podem ser expressos como o quociente de dois números inteiros.

Esse conjunto inclui tanto frações positivas como negativas, e também números inteiros (que podem ser representados como frações, por exemplo, 3 = 3/1).

No contexto do ENEM, as questões que envolvem números racionais geralmente exploram frações, decimais e porcentagens, abordando situações do cotidiano, como cálculos financeiros ou percentuais de aumento e diminuição.

Conjunto dos números reais

Os números reais englobam todos os números racionais e também os números irracionais, que são aqueles que não podem ser expressos como frações.

Isso inclui números como √2, π e e (número de Euler). Portanto, o conjunto dos números reais é o mais abrangente de todos, incluindo números racionais e irracionais.

No ENEM, as questões que envolvem números reais podem exigir que os estudantes interpretem expressões que envolvem radicais ou decimais infinitos.

Embora a matemática envolva cálculos, o enfoque do ENEM geralmente está em situações mais conceituais, exigindo que o estudante entenda a natureza dos números reais e como eles se relacionam com os demais conjuntos numéricos.

Conjunto dos números irracionais

Os números irracionais são números que não podem ser expressos como frações simples. Eles são chamados assim porque não podem ser representados de maneira exata como um quociente de dois inteiros.

Alguns exemplos comuns incluem √2, π (a constante que representa a razão entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro), e e (a base do logaritmo natural).

Apesar de serem uma parte fundamental dos números reais, as questões sobre números irracionais no ENEM são mais raras, mas podem surgir quando se trabalha com aproximações decimais ou com radicais.

Conjunto dos números complexos

Por fim, os números complexos são um conjunto mais avançado, composto por números que incluem a unidade imaginária i, que é definida como √-1. O conjunto dos números complexos é fundamental para áreas da matemática mais avançada, como álgebra e física teórica.

Embora as questões sobre números complexos não costumem ser cobradas diretamente no ENEM, uma compreensão básica do conceito pode ser útil em questões mais complexas de álgebra e trigonometria.

Compreender os conjuntos numéricos é essencial não apenas para o ENEM, mas para a construção de uma base sólida em matemática.

Saber diferenciar os tipos de números — naturais, inteiros, racionais, reais, irracionais e complexos — e entender como eles se aplicam a situações cotidianas é uma habilidade valiosa para resolver questões no exame. 

Lembre-se de que o ENEM não exige apenas memorização, mas também a aplicação dos conceitos aprendidos.

Agora que você conhece as principais características dos conjuntos numéricos, é hora de seguir se aprofundando nos conteúdos e se preparando para arrasar no ENEM!

Agora que você já entende os conceitos fundamentais dos conjuntos numéricos, que tal explorar mais sobre Matemática no ENEM? Confira nosso conteúdo completo e domine o tema para garantir uma boa pontuação!

Evolução humana: veja como o tema pode ser cobrado no ENEM

A evolução humana é o processo de transformação das espécies do gênero Homo ao longo de milhões de anos, culminando na diversidade e complexidade da espécie atual, o Homo sapiens

Esse tema, recorrente no ENEM, explora as mudanças biológicas e comportamentais que ocorreram na nossa linhagem desde os primeiros hominídeos até os dias de hoje. 

Neste artigo, vamos apresentar o conceito de evolução humana, explicar as etapas principais desse processo e comentar como o tema pode aparecer no ENEM.

O que é a evolução humana?

A evolução humana é o estudo das mudanças físicas e comportamentais que ocorreram na linha de ancestrais dos seres humanos modernos.

Esse processo inclui diversas espécies de hominídeos que, ao longo de milhões de anos, desenvolveram habilidades e características cada vez mais próximas do ser humano atual.

Essas mudanças foram influenciadas por fatores como o clima, a alimentação e a adaptação ao ambiente, resultando em um processo gradual que moldou os seres humanos modernos.

A teoria da evolução, proposta por Charles Darwin no século XIX, explica que todas as espécies evoluem a partir de um ancestral comum, e, no caso dos seres humanos, essa linha evolutiva inclui diversos estágios com características únicas e descobertas importantes.

Como essa matéria pode ser abordada no ENEM?

No ENEM, o tema da evolução humana pode ser cobrado de diversas maneiras, seja em questões de biologia ou em redações que discutam aspectos sociais e culturais da evolução. 

Os alunos podem ser solicitados a relacionar características de diferentes espécies com o desenvolvimento de habilidades e comportamentos que moldaram a sociedade. É comum que questões sobre evolução humana apareçam acompanhadas de gráficos e imagens de fósseis ou ferramentas para análise. 

Além disso, o exame pode explorar temas como seleção natural e os impactos das mudanças ambientais na evolução dos seres humanos.

Quais são as principais etapas da evolução humana?

A seguir, vamos explorar as principais etapas da evolução humana e as características de cada uma das espécies que contribuíram para a formação do Homo sapiens.

Pré-australopitecos

Os pré-australopitecos são os primeiros hominídeos identificados, vivendo entre 6 e 7 milhões de anos atrás. Um exemplo importante dessa fase é o Sahelanthropus tchadensis, cujos fósseis indicam algumas das primeiras adaptações à vida ereta.

Esses hominídeos já possuíam algumas características humanas, como uma base craniana mais achatada, mas ainda apresentavam traços próximos dos grandes símios.

Australopithecus

O gênero Australopithecus surgiu cerca de 4 milhões de anos atrás. Esses hominídeos possuíam um cérebro maior e uma postura mais ereta que os pré-australopitecos. Entre os fósseis mais conhecidos está “Lucy”, um exemplar de Australopithecus afarensis, descoberto na Etiópia.

Os australopitecos eram adaptados para caminhar em duas pernas, o que lhes conferia maior mobilidade, além de apresentarem uma dentição mais próxima da humana.

Homo habilis

O Homo habilis, que viveu entre 2,4 e 1,5 milhões de anos atrás, foi uma das primeiras espécies do gênero Homo. Ele é conhecido como o “homem habilidoso” devido à habilidade de produzir ferramentas rudimentares, uma descoberta que marcou um avanço significativo no comportamento humano.

Com um cérebro maior que o dos australopitecos, o Homo habilis foi o primeiro a mostrar sinais claros de uso de ferramentas de pedra para caça e defesa.

Homo ergaster

O Homo ergaster, que viveu entre 1,9 e 1,4 milhões de anos atrás, é conhecido por possuir uma anatomia mais próxima da dos seres humanos modernos.

Ele tinha um corpo mais esguio e uma habilidade aprimorada para a caça. Pesquisas indicam que o Homo ergaster já utilizava o fogo, o que representou um grande avanço para o desenvolvimento das sociedades primitivas.

Ele também demonstrava maior capacidade de comunicação, sendo um precursor do comportamento social e da linguagem.

Homo erectus

O Homo erectus é uma espécie que surgiu há cerca de 1,9 milhões de anos e foi a primeira a se espalhar para fora da África, alcançando regiões como a Ásia e a Europa.

Com um crânio maior e mais próximo do formato humano atual, o Homo erectus desenvolveu ferramentas mais sofisticadas e aprimorou o uso do fogo.

Essa espécie se destacou por sua capacidade de adaptação a diferentes ambientes, demonstrando uma grande evolução nas habilidades de sobrevivência.

Homo neanderthalensis

Os neandertais, ou Homo neanderthalensis, habitaram a Europa e partes da Ásia entre 400 mil e 40 mil anos atrás. Eles apresentavam um corpo robusto, adaptado ao clima frio, e um cérebro tão grande quanto o dos seres humanos modernos.

Evidências arqueológicas mostram que os neandertais tinham práticas culturais complexas, como rituais de enterro e o uso de pigmentos para decoração.

Estudos recentes indicam que houve cruzamento entre neandertais e Homo sapiens, resultando em trocas genéticas que ainda são encontradas em humanos atuais.

Homo sapiens

O Homo sapiens, nossa espécie, surgiu há cerca de 300 mil anos e se caracteriza por um alto grau de adaptação cultural e social.

Com habilidades avançadas de linguagem, desenvolvimento de ferramentas complexas e a capacidade de criar arte e organizar sociedades, o Homo sapiens se destacou entre todas as espécies anteriores.

Essa capacidade de adaptação e inovação permitiu que o Homo sapiens se espalhasse por todos os continentes, ocupando habitats variados e desenvolvendo culturas diversas.

A evolução humana é um processo fascinante e complexo que explica as transformações que levaram ao surgimento dos seres humanos modernos. Compreender essa linha do tempo nos ajuda a entender a história da nossa espécie e as adaptações que permitiram nossa sobrevivência e desenvolvimento. 

O ENEM frequentemente explora essa temática, por isso, é essencial que o estudante esteja familiarizado com as etapas da evolução e os fatores que influenciaram cada uma delas.

Para saber mais sobre os temas de Biologia cobrados no ENEM, acesse nosso conteúdo completo e aprimore seu conhecimento!

Período paleolítico: origem, características e descobertas essenciais

O período paleolítico, também conhecido como “Idade da Pedra Lascada,” representa a fase inicial da pré-história e é marcado pelo desenvolvimento das primeiras ferramentas de pedra e pela organização dos primeiros grupos humanos.

Esse período começou aproximadamente há 2,5 milhões de anos e terminou por volta de 10.000 a.C., quando se deu início ao Período Neolítico. A seguir, vamos explorar suas características, divisões e descobertas principais.

O que é o período paleolítico?

O período paleolítico é a fase mais antiga da pré-história e corresponde ao momento em que os seres humanos começaram a fabricar ferramentas de pedra para facilitar atividades de caça e sobrevivência.

Esse período é dividido em Paleolítico Inferior, Médio e Superior, refletindo a evolução progressiva das técnicas e dos comportamentos humanos ao longo dos milênios.

Como o período paleolítico pode ser abordado no ENEM?

O período paleolítico pode ser explorado no ENEM em questões relacionadas à pré-história e ao desenvolvimento humano.

O exame pode abordar a importância da descoberta do fogo, a evolução das ferramentas e o desenvolvimento das primeiras expressões artísticas.

Questões sobre o estilo de vida nômade e a divisão social nos grupos paleolíticos também são temas recorrentes.

Quais são as características do período paleolítico?

O período paleolítico é caracterizado por um estilo de vida nômade e pela utilização de ferramentas rudimentares feitas de pedra lascada.

Os grupos humanos viviam da caça, pesca e coleta de alimentos, como frutos e raízes, deslocando-se constantemente em busca de novos recursos.

Outra característica importante foi o desenvolvimento das primeiras expressões artísticas, como as pinturas rupestres, e a descoberta do fogo, que revolucionou a vida dos grupos humanos ao possibilitar o aquecimento, a iluminação e o cozimento de alimentos.

Como o período paleolítico é dividido?

O período paleolítico é comumente dividido em três fases principais, cada uma delas representando etapas evolutivas na cultura e nas habilidades dos seres humanos:

Paleolítico Inferior

O Paleolítico Inferior é a fase mais antiga e corresponde ao período em que surgiram as primeiras ferramentas de pedra lascada, aproximadamente há 2,5 milhões de anos.

Os hominídeos que viviam nesse período, como o Homo habilis e o Homo erectus, usavam essas ferramentas para caçar e processar alimentos.

Essa fase também inclui a importante descoberta do fogo pelo Homo erectus, uma conquista fundamental para a adaptação dos humanos a diferentes ambientes.

Paleolítico Médio

No Paleolítico Médio, que ocorreu entre 300.000 e 30.000 anos atrás, a fabricação de ferramentas se tornou mais avançada e especializada.

Nessa fase, surgiram as primeiras evidências do Homo neanderthalensis, que aprimorou as técnicas de caça e desenvolveu uma cultura mais complexa, incluindo práticas como o enterramento dos mortos, o que sugere algum tipo de crença ou ritual.

Paleolítico Superior

O Paleolítico Superior, entre 40.000 e 10.000 a.C., é marcado pela presença do Homo sapiens, que desenvolveu ferramentas mais sofisticadas e diversificadas, como lanças, anzóis e agulhas de osso.

Essa fase também é conhecida pela produção de arte rupestre em cavernas, como as encontradas em Lascaux, na França, e Altamira, na Espanha.

A habilidade artística dos humanos desse período revela uma comunicação simbólica e um senso estético mais apurado.

Quais foram as principais descobertas do período paleolítico?

Durante o período paleolítico, ocorreram várias descobertas e inovações que moldaram o desenvolvimento humano. Entre as principais, destacam-se:

Uso do fogo

A descoberta e o controle do fogo representaram um divisor de águas na história humana. O fogo permitiu o aquecimento, a proteção contra predadores e a iluminação, além de possibilitar o cozimento dos alimentos, o que tornou a digestão mais fácil e os alimentos mais seguros para o consumo.

Ferramentas de pedra lascada

As ferramentas de pedra lascada foram essenciais para a sobrevivência dos primeiros humanos. Elas eram usadas para caçar, cortar carne, raspar peles e construir abrigos, facilitando o modo de vida e garantindo maior eficiência nas tarefas diárias.

Pinturas rupestres

As pinturas rupestres são uma das primeiras manifestações artísticas e simbólicas dos seres humanos. Essas pinturas, encontradas em cavernas e rochedos, geralmente retratam cenas de caça e figuras de animais.

A arte rupestre indica que os humanos do Paleolítico Superior tinham um entendimento cultural e possivelmente ritualístico do mundo à sua volta.

Desenvolvimento de práticas sociais

No Paleolítico, as primeiras práticas sociais começaram a surgir, como a divisão de tarefas entre homens e mulheres e a organização em grupos.

Essa organização em pequenos clãs foi essencial para a sobrevivência, proporcionando uma maior segurança e facilitando a cooperação nas atividades de caça e coleta.

O período paleolítico foi uma fase essencial para o desenvolvimento das primeiras técnicas de sobrevivência e da organização social humana. A criação de ferramentas, o uso do fogo e a produção de arte rupestre foram conquistas que marcaram essa era e prepararam o terreno para os avanços futuros.

Estudar o Paleolítico é fundamental para compreender como os seres humanos se adaptaram ao ambiente e começaram a construir sua cultura e identidade.

Para conhecer mais sobre os fator históricos e se preparar para o exame com segurança, confira nosso conteúdo com os principais temas de História cobrados no ENEM e aumente suas chances de uma boa nota!

Período Neolítico: características e descobertas que transformaram a história

O Período Neolítico, também conhecido como “Idade da Pedra Polida,” marca uma fase essencial da história humana, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura, domesticação de animais e pela formação das primeiras aldeias e cidades.

Esse período, que começou por volta de 10.000 a.C., trouxe avanços significativos nas capacidades técnicas e sociais dos seres humanos, criando as bases das sociedades que conhecemos hoje.

O que foi o Período Neolítico?

O Período Neolítico foi a fase final da Idade da Pedra, reconhecida principalmente pela transição de sociedades caçadoras e coletoras para sociedades agrícolas e sedentárias.

A “Revolução Neolítica”, como é chamada essa transformação, marcou uma mudança fundamental no modo de vida dos seres humanos, que passaram a estabelecer vilas e praticar a agricultura e a domesticação de animais, resultando em uma vida mais estável e organizada.

Essa fase revolucionária da pré-história é conhecida como “Idade da Pedra Polida” devido às ferramentas feitas de pedra que eram produzidas com técnicas mais elaboradas, tornando-se mais eficientes e duradouras.

Como essa matéria pode ser abordada no ENEM?

O Período Neolítico pode ser explorado nas questões de História e Ciências Humanas do ENEM. Normalmente, o exame exige que o estudante compreenda as transformações ocorridas durante a Revolução Neolítica, especialmente as mudanças na organização social, na economia e nas técnicas de sobrevivência. 

Questões relacionadas a esse tema também podem abordar a diferença entre os períodos Paleolítico e Neolítico, as consequências da agricultura e a importância das aldeias neolíticas para o surgimento das primeiras civilizações.

Quais são as características do Período Neolítico?

O Período Neolítico é caracterizado por diversas inovações técnicas, sociais e culturais. A seguir, exploramos algumas das principais características dessa fase histórica:

Revolução Neolítica

A Revolução Neolítica é um termo que define a transição de grupos nômades, que viviam da caça e coleta, para uma vida sedentária com atividades agrícolas.

Esse desenvolvimento permitiu que os humanos produzissem seu próprio alimento, resultando em um aumento populacional e em um estilo de vida mais estável.

A agricultura também promoveu o armazenamento de excedentes de alimentos, permitindo que as comunidades crescessem e se tornassem mais organizadas.

Urbanização e formação de vilarejos

Com a prática da agricultura e a domesticação de animais, as comunidades neolíticas se estabeleceram em locais fixos, formando vilarejos.

Essa fixação territorial possibilitou a criação das primeiras aldeias e vilas organizadas, onde a divisão de tarefas e o surgimento de lideranças eram fundamentais para a convivência coletiva e para a proteção da comunidade.

Capacidades técnicas e ferramentas de pedra polida

No Neolítico, as técnicas de produção de ferramentas foram aprimoradas, e a pedra polida tornou-se um material amplamente utilizado.

Esse avanço técnico permitiu a criação de utensílios mais resistentes e eficazes, como machados, enxadas e facas, facilitando tanto o cultivo de plantas quanto a construção de abrigos e cercas.

Estrutura social e divisão do trabalho

No contexto das aldeias neolíticas, a divisão do trabalho começou a se desenvolver. Enquanto alguns membros da comunidade se especializavam no cultivo de plantas, outros se dedicavam à criação de animais ou à produção de ferramentas.

Essa divisão do trabalho foi essencial para o progresso das aldeias, garantindo uma organização mais eficiente e uma produção sustentável.

Quais foram as principais descobertas do Período Neolítico?

O Período Neolítico foi marcado por diversas descobertas e inovações que transformaram o modo de vida das sociedades. Abaixo, destacamos algumas das principais:

Evolução da agricultura

A domesticação de plantas e animais foi um dos principais avanços do Neolítico. As primeiras culturas agrícolas incluíam cereais como trigo e cevada, além de leguminosas.

Com a prática da agricultura, as sociedades neolíticas passaram a produzir alimentos de maneira controlada, evitando a dependência da caça e coleta.

Percepção de fenômenos naturais e controle do meio ambiente

Durante o Neolítico, as comunidades começaram a desenvolver uma maior compreensão dos fenômenos naturais, como as estações do ano e os ciclos de plantio e colheita.

Essa percepção possibilitou um melhor planejamento agrícola e uma relação mais harmoniosa com o meio ambiente, sendo um fator crucial para o desenvolvimento das primeiras aldeias.

Domesticação de animais

A domesticação de animais, como cães, ovelhas, cabras e bovinos, representou um avanço importante na produção de alimentos e na segurança das comunidades.

Os animais domésticos forneciam carne, leite e peles, além de ajudarem na agricultura como força de tração. A domesticação, assim como a agricultura, garantiu uma fonte estável de alimentos e recursos.

Formação de sociedades e práticas religiosas

No Neolítico, começaram a surgir as primeiras evidências de práticas religiosas e rituais coletivos. Estudos arqueológicos indicam que as comunidades neolíticas realizavam cerimônias e rituais em torno de estátuas e ícones, possivelmente como uma forma de veneração aos elementos naturais ou aos antepassados.

Essas práticas contribuíram para o fortalecimento da coesão social e para a criação de valores e crenças comuns.

Armazenamento de alimentos

Com o desenvolvimento da agricultura, as comunidades neolíticas precisavam armazenar os alimentos excedentes para consumo futuro.

Essa prática gerou avanços na criação de recipientes e estruturas de armazenamento, como potes de cerâmica e silos subterrâneos, que mantinham os alimentos seguros por períodos mais longos.

O Período Neolítico foi um marco essencial na história da humanidade, promovendo transformações que moldaram as sociedades modernas. 

Com o desenvolvimento da agricultura, a domesticação de animais e a organização em aldeias, os humanos estabeleceram as bases das civilizações futuras. 

Conhecer esse período é fundamental para compreender a trajetória das sociedades humanas e as mudanças culturais e técnicas que nos levaram até onde estamos hoje.

Para explorar mais sobre os conteúdos históricos, confira nosso artigo com os principais temas de História cobrados no ENEM e garanta um bom rendimento no exame!

Estratificação social: tipos, teorias e aplicações no ENEM

A estratificação social é um tema fundamental para compreender as desigualdades em nossa sociedade, e é frequentemente abordado nas questões de sociologia no ENEM. 

Esse conceito descreve como a sociedade se divide em diferentes camadas ou estratos, que variam de acordo com fatores como poder, riqueza, prestígio e acesso a recursos. 

Neste artigo, vamos entender o que é estratificação social, suas principais classificações, como o tema pode ser cobrado no ENEM e as teorias que explicam essas desigualdades, como as propostas por Durkheim, Marx e Weber.

O que é estratificação social?

A estratificação social refere-se ao processo de divisão da sociedade em grupos ou estratos distintos, que se diferenciam em termos de poder, recursos e prestígio. 

Essas camadas sociais são determinadas por fatores econômicos, políticos e culturais, e a mobilidade entre elas pode ser mais ou menos rígida dependendo da estrutura da sociedade.

Esse conceito ajuda a entender como as desigualdades são estruturadas dentro de uma sociedade, refletindo a distribuição desigual de bens, serviços e oportunidades. 

A estratificação social também pode ser influenciada por aspectos históricos e culturais, variando de uma sociedade para outra. Assim, o estudo desse fenômeno é essencial para compreender as dinâmicas sociais e suas implicações.

Como o tema da estratificação social pode ser cobrado no ENEM?

No ENEM, a estratificação social pode ser abordada em várias formas, tanto nas questões objetivas quanto na redação. 

Nas questões objetivas, o tema pode surgir com base em gráficos ou dados sobre desigualdade econômica, de educação ou saúde, permitindo ao candidato analisar as informações e entender como essas desigualdades afetam diferentes grupos sociais.

Além disso, o tema também pode ser explorado na redação, em que o candidato pode ser convidado a discutir as causas da estratificação social, suas consequências e possíveis soluções. 

Tópicos relacionados à estratificação social, como classe social e desigualdade, são comuns em discussões sobre políticas públicas e temas sociais, sendo temas recorrentes para a produção de textos argumentativos.

Quais são os tipos de estratificação social?

Existem várias formas de estratificação social, que refletem as diferentes maneiras como as sociedades organizam suas hierarquias. 

A seguir, vamos explorar três tipos principais: o sistema de castas, a escravidão e o capitalismo, explicando as características de cada um.

Sistema de Castas

O sistema de castas é uma forma rígida de estratificação social, presente principalmente na Índia. Nesse sistema, as pessoas são divididas em grupos hierárquicos fechados, com pouca ou nenhuma mobilidade entre as castas. 

A posição social é definida desde o nascimento e é determinada por fatores como religião e herança familiar. Nesse modelo, a desigualdade social é extrema, pois os membros das castas mais baixas têm acesso muito limitado a recursos e oportunidades.

Esse sistema de estratificação persiste em algumas formas, ainda que o sistema formal de castas tenha sido abolido, com a mobilidade entre as camadas sociais sendo praticamente inexistente. 

Embora a prática de discriminação por castas tenha sido banida, as diferenças ainda podem ser sentidas, especialmente em algumas áreas rurais.

Escravidão

A escravidão é uma forma de estratificação social extremamente desigual, em que uma parte da população é tratada como propriedade e privada de sua liberdade. 

Historicamente, a escravidão foi praticada em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, onde milhões de africanos foram forçados a trabalhar sob condições desumanas.

A escravidão não só aprofundou a desigualdade social, mas também teve efeitos duradouros na sociedade, deixando um legado de discriminação racial e desigualdade econômica que ainda persiste hoje. 

A abolição da escravidão no Brasil em 1888 não conseguiu eliminar as disparidades que ela gerou, e os descendentes de escravizados continuam a enfrentar desafios significativos para acessar educação e empregos de qualidade.

Capitalismo

No capitalismo, a estratificação social é determinada principalmente pela distribuição desigual da riqueza e do poder econômico. 

A sociedade é dividida entre a burguesia, que controla os meios de produção e as riquezas, e o proletariado, que depende da venda de sua força de trabalho para sobreviver. 

A desigualdade nesse sistema é dinâmica e, em muitos casos, reflete as desigualdades no acesso à educação, saúde e outros recursos essenciais.

A mobilidade social no capitalismo pode ser maior do que em sistemas como o das castas ou da escravidão, mas ainda assim existem grandes barreiras para os indivíduos de classes mais baixas, especialmente em termos de oportunidades educacionais e econômicas.

Estratificação social segundo Durkheim, Marx e Weber

A estratificação social também é abordada de diferentes maneiras por alguns dos maiores sociólogos da história, como Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. 

Cada um desses teóricos tem uma perspectiva única sobre como as sociedades se estratificam e as consequências disso.

Durkheim

Durkheim via a estratificação social como uma parte essencial da coesão social. Para ele, a divisão do trabalho na sociedade gerava uma interdependência entre os grupos sociais, e a desigualdade era uma condição necessária para que cada grupo desempenhasse uma função específica. 

Ele acreditava que a estratificação ajudava a manter a ordem social, desde que houvesse uma solidariedade orgânica que conectasse os diferentes grupos.

Karl Marx

Marx tinha uma visão mais crítica da estratificação social, vendo a desigualdade como o resultado de um sistema econômico exploratório. 

Ele argumentava que a sociedade capitalista era dividida entre a burguesia e o proletariado, sendo que a primeira classe explorava a força de trabalho da segunda. 

Para Marx, a solução para a desigualdade era a revolução socialista, que derrubaria o capitalismo e estabeleceria uma sociedade sem classes.

Max Weber

Max Weber introduziu uma visão mais complexa da estratificação social, ao afirmar que ela não pode ser explicada apenas pela economia. Para Weber, a sociedade se estratificava em três dimensões: classe, status e poder. 

Ele argumentava que, além da distribuição econômica, o prestígio e a autoridade social também eram determinantes na hierarquia social. Assim, a estratificação social era mais fluida e multidimensional, variando conforme esses três fatores.

A estratificação social é um conceito essencial para entender as desigualdades em qualquer sociedade. Compreender seus tipos, causas e teorias é fundamental para o ENEM, onde o tema pode aparecer tanto em questões objetivas quanto na redação. 

As principais teorias sociológicas, como as de Durkheim, Marx e Weber, ajudam a explicar as formas de estratificação e seus efeitos sobre a sociedade.

Quer se aprofundar nos temas sociais para o exame? Acesse nosso conteúdo sobre sociologia no ENEM e prepare-se para arrasar na prova!

Coesão textual: tipos e como pode ser utilizado no ENEM

A coesão textual é um elemento essencial para a construção de textos claros e bem estruturados. No contexto da redação do ENEM, saber aplicar a coesão textual é fundamental para garantir que as ideias apresentadas sejam compreendidas pelo corretor de forma lógica e articulada. 

Neste artigo, vamos explicar o que é coesão textual, sua importância, os diferentes tipos de coesão, e ainda oferecer dicas para aplicá-la corretamente em uma redação.

O que é coesão textual?

Coesão textual é o conjunto de estratégias linguísticas utilizadas para conectar as ideias dentro de um texto, criando uma sequência lógica e fluida entre frases e parágrafos.

A coesão pode ser alcançada por meio de recursos como conjunções, pronomes, elipses, entre outros, que evitam repetições e garantem a continuidade dos pensamentos, facilitando a compreensão do leitor.

Coesão não é apenas a capacidade de ligar frases; é também a habilidade de organizar as informações para que o texto tenha clareza e coerência, ajudando o leitor a acompanhar a linha de raciocínio do autor.

Qual sua importância na construção de uma redação?

Em um texto, especialmente na redação do ENEM, a coesão é essencial para garantir a fluidez e a clareza do texto. A habilidade de conectar ideias de forma eficaz permite que o leitor compreenda o ponto de vista do autor sem se perder ou se confundir. 

A coesão textual ajuda a estruturar argumentos de forma que cada frase complemente a anterior, criando um texto articulado e persuasivo. 

Dessa forma, um bom uso da coesão contribui significativamente para a organização do texto, um dos critérios de avaliação da redação do ENEM.

Diferenças entre coesão e coerência

Embora a coesão e a coerência estejam relacionadas, esses conceitos têm diferenças importantes. A coesão refere-se aos recursos linguísticos usados para conectar as ideias no texto. 

Já a coerência está ligada ao sentido geral do texto, ou seja, à lógica e à clareza das ideias transmitidas. 

Em resumo, a coesão é uma ferramenta para garantir que o texto seja claro e fluido, enquanto a coerência assegura que as ideias façam sentido de forma global.

Tipos de coesão e suas características

Para desenvolver um texto coeso, é importante conhecer os diferentes tipos de coesão, que desempenham papéis específicos na organização do texto.

Coesão referencial

A coesão referencial utiliza pronomes e outras palavras para evitar repetições, remetendo a termos já mencionados. Por exemplo, em vez de repetir um substantivo, pode-se usar um pronome para fazer referência ao mesmo. Isso facilita a leitura e evita a repetição excessiva de palavras.

Coesão sequencial

A coesão sequencial organiza o texto com a ajuda de conectores e marcadores de sequência, como “primeiramente”, “por fim” e “além disso”. Esses elementos ajudam o leitor a seguir a progressão lógica do texto e a identificar o início, o meio e o fim dos argumentos.

Coesão lexical

A coesão lexical envolve o uso de sinônimos e palavras relacionadas para evitar a repetição de termos e enriquecer o vocabulário do texto. Isso contribui para que o texto se mantenha dinâmico e agradável, sem parecer redundante.

Coesão por elipse

A coesão por elipse ocorre quando se omitem palavras que são facilmente identificadas pelo contexto, dispensando sua repetição. Por exemplo, em vez de dizer “Ela estudou para a prova e ele também estudou para a prova”, pode-se dizer “Ela estudou para a prova e ele também”.

Coesão por substituição

Na coesão por substituição, substitui-se um termo por outro, geralmente um sinônimo ou expressão que resume a ideia anterior. Isso ajuda a evitar a repetição exata do termo, tornando o texto mais leve e fluido.

13 dicas de como manter a coesão na redação do ENEM

Para garantir que o texto seja coeso, seguem algumas dicas práticas que podem ajudar a manter a conexão entre as ideias:

  • Pense antes de agir: organize suas ideias antes de escrever, o que facilita a coesão entre os parágrafos;
  • Cuidado com as locuções: utilize expressões como “em relação a” e “devido a” para introduzir novas ideias de forma natural;
  • Use transições simples: empregue conectores como “portanto” e “assim” para ligar as ideias;
  • Desenvolva frases de tópicos e temas: inicie os parágrafos com frases que indiquem o tema que será abordado, garantindo um fluxo lógico;
  • Declaração de tese clara: defina bem seu ponto de vista no início do texto para guiar os argumentos que seguirão;
  • Fluxo lógico: apresente as ideias de maneira ordenada, facilitando a compreensão do leitor;
  • Frases de tópico: comece cada parágrafo com uma frase clara e que resuma o tema do parágrafo.
  • Ponto de vista consistente: mantenha um ponto de vista claro e evite contradições no texto;
  • Repetição com propósito: quando necessário, repita termos-chave para reforçar uma ideia, sem exageros;
  • Estrutura paralela: use estruturas paralelas para criar um ritmo fluido e agradável, como em “a ideia é clara, o argumento é forte”.
  • Clareza do pronome: certifique-se de que os pronomes remetem claramente a um antecedente, evitando ambiguidades.
  • Variedade de frases: alterne entre frases curtas e longas para criar um texto interessante.
  • Revisão de textos: revise o texto para corrigir possíveis problemas de coesão e coerência.

A coesão textual é essencial para a construção de um texto claro e articulado, especialmente na redação do ENEM. Entender e aplicar os diferentes tipos de coesão ajuda a organizar os argumentos de forma lógica, tornando o texto mais compreensível e interessante.

Para aprimorar seu desempenho na redação, pratique a aplicação dessas técnicas e reveja os exemplos sempre que necessário.

Para mais dicas sobre como melhorar sua redação e se preparar para o exame, confira nosso conteúdo completo sobre Português no ENEM e conquiste uma pontuação elevada!

Primeira Guerra Mundial: como aconteceu e quais os principais impactos na sociedade

A Primeira Guerra Mundial, também conhecida como grande guerra, é um tema de relevância para os estudantes que se preparam para o ENEM. 

Sendo um dos maiores fatos históricos, impactou questões sociais, políticas e econômicas, influenciando movimentos sociais e ideologias relevantes para outras disciplinas cobradas na prova, como Sociologia.

Para os estudantes que buscam um resumo geral e objetivo sobre a Primeira Guerra Mundial e desejam se preparar de forma sólida para o ENEM, este artigo fornecerá informações cruciais. Acompanhe a leitura!

O que foi a Primeira Guerra Mundial?

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito militar de escala global que ocorreu entre 1914 e 1918, e envolveu muitas das principais potências mundiais da época, afetando várias regiões do mundo, embora a maior parte dos combates tenha ocorrido na Europa.

Esse conflito foi motivado por rivalidades entre as principais potências europeias, alianças militares, nacionalismo exacerbado e o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand. Foi marcada por batalhas sangrentas, uso de armas modernas e trincheiras, resultando em cerca de 10 milhões de mortos. 

A guerra é um dos maiores fatos históricos da humanidade e teve um impacto profundo na política e na sociedade, culminando na queda de impérios e na imposição de duras penalidades à Alemanha. Seus efeitos a longo prazo contribuíram para desencadear a Segunda Guerra Mundial.

Quais os principais países envolvidos na guerra?

Os principais países envolvidos na Primeira Guerra Mundial foram divididos em duas alianças principais:

Impérios Centrais

A aliança Impérios Centrais contavam com a participação dos seguintes países:

  • Alemanha: como uma potência industrial em rápido crescimento, que buscava expandir seu império colonial e sua influência na Europa Central. Ela também estava preocupada com o aumento do poder da Rússia;
  • Áustria-Hungria: o Império Áustro-Húngaro estava enfrentando crescentes tensões étnicas em seu interior, especialmente com os sérvios, e buscava consolidar sua autoridade na região dos Bálcãs;
  • Turquia (Império Otomano): o Império Otomano estava em declínio e buscava manter seu território, especialmente no Oriente Médio;
  • Bulgária: a Bulgária se juntou às Potências Centrais em busca de ganhos territoriais, principalmente nas áreas dos Bálcãs.

Aliados

O grupo denominado Aliados contavam com diversos países, sendo eles:

  • Sérvia: a Sérvia estava interessada na promoção do nacionalismo nos Bálcãs e defendia os interesses dos sérvios que viviam sob o domínio austro-húngaro;
  • Rússia: a Rússia apoiava a Sérvia e estava preocupada com o expansionismo austríaco na região dos Bálcãs. Ela viu a si mesma como protetora dos eslavos e ortodoxos da região;
  • França: a França tinha rivalidades históricas com a Alemanha e buscava a recuperação da Alsácia e Lorena, territórios perdidos na Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871;
  • Grã-Bretanha: o Reino Unido tinha interesses em manter o equilíbrio de poder na Europa e estava preocupado com o crescimento naval alemão. Também tinha obrigações para com a Bélgica, invadida pela Alemanha;
  • Bélgica: a Bélgica foi invadida pela Alemanha em sua marcha em direção à França, e seu envolvimento na guerra ocorreu devido às obrigações de defesa estabelecidas em tratados;
  • Japão: o Japão se juntou aos Aliados em busca de ganhos territoriais na Ásia, como a ocupação de territórios alemães na China e no Pacífico;
  • Itália: Inicialmente aliada aos Impérios Centrais, a Itália mudou de lado em 1915 e se juntou aos Aliados em busca de territórios prometidos no Tratado de Londres;
  • Romênia: a Romênia se uniu aos Aliados em 1916 em busca de territórios, especialmente na Transilvânia, que pertencia à Áustria-Hungria;
  • Estados Unidos: os EUA entraram na guerra em 1917, principalmente devido a ataques de submarinos alemães contra navios americanos e para defender os princípios de liberdade e comércio;
  • Brasil: o Brasil se juntou aos Aliados em 1917, principalmente devido ao afundamento de navios brasileiros por submarinos alemães.

Cada país tinha suas razões específicas para se envolver na guerra, mas, em geral, as rivalidades, alianças e interesses territoriais desempenharam um papel significativo no desencadeamento do conflito.

Como a guerra aconteceu?

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que ocorreu principalmente na Europa, mas também envolveu várias outras regiões do mundo.

O conflito começou com o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand, da Áustria-Hungria, em Sarajevo, em 28 de junho de 1914. Isso desencadeou uma série de eventos complexos que levaram à declaração de guerra.

As batalhas ocorreram em várias frentes, incluindo a Frente Ocidental (França, Bélgica), Oriental (Rússia, Alemanha), Italiana e os Bálcãs. O conflito envolveu o uso de trincheiras, armas químicas e táticas militares brutais.

Foi caracterizado por uma guerra de desgaste, na qual as linhas de frente mal se moviam por longos períodos.

Como acabou o conflito?

A Primeira Guerra Mundial terminou com o Armistício de Compiègne em 1918. Posteriormente, o Tratado de Versalhes, assinado em 1919, impôs condições severas à Alemanha, que afetaram o cenário internacional e contribuíram para eventos posteriores, como a Segunda Guerra Mundial.

Os impactos da Primeira Guerra Mundial na sociedade

Para as pessoas que prestarão o ENEM, é importante compreender os impactos desta guerra, pois a compreensão é relevante para questões de história e atualidades. Os impactos incluem:

  • Baixas Humanas: a guerra resultou em um enorme número de baixas, com aproximadamente 10 milhões de mortos e muitos feridos. Isso teve um impacto devastador nas famílias e comunidades;
  • Destruição Material: causou uma destruição significativa de cidades, infraestrutura e terras agrícolas, deixando regiões inteiras em ruínas;
  • Traumas Psicológicos: uma geração de jovens foi marcada pelos traumas dos horrores da guerra, com muitos sofrendo de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT);.
  • Mudanças Sociais: levou a mudanças sociais, incluindo a emancipação das mulheres, que assumiram muitos papéis tradicionalmente masculinos enquanto os homens estavam no front;
  • Política Internacional: o conflito reconfigurou o mapa político da Europa, resultando na queda de impérios, como o Império Russo e o Império Austro-Húngaro, e no surgimento de novos Estados.

É importante que durante todo o período de estudo para a prova do ENEM, haja o reconhecimento da relevância da Primeira Guerra Mundial, não apenas como um evento histórico, mas também como uma lição sobre os impactos devastadores de conflitos globais. 

Compreender como a guerra aconteceu, seus impactos na sociedade e como ela terminou pode ajudar na análise de questões históricas e contemporâneas, preparando os estudantes para o exame.

Além disso, a reflexão sobre as consequências desse conflito pode oferecer insights importantes sobre o mundo atual.

Para se aprofundar no assunto e entender outros eventos históricos, confira nosso conteúdo sobre o que mais cai em História no ENEM. Estude e esteja preparado para o exame! 

Confira os principais temas que podem ser cobrados sobre Filosofia no ENEM

A matéria de Filosofia no ENEM é cobrada nas questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias, nas quais os candidatos podem encontrar perguntas relacionadas a conceitos filosóficos, pensadores e suas ideias. 

As questões do exame costumam envolver temas como ética, política, moral, sociedade e cultura. 

Para você estudar para o ENEM da melhor forma e arrasar na prova, preparamos este texto em que exploramos o que é a filosofia, sua importância, suas principais características e os temas que frequentemente são cobrados nas provas do ENEM. Acompanhe a leitura!

O que é Filosofia?

A Filosofia é o amor pelo conhecimento e a busca por compreender questões fundamentais sobre a existência, o conhecimento, a moral e a realidade. 

Ela não fornece respostas fáceis, mas estimula o pensamento crítico e a reflexão profunda. É uma disciplina que busca entender o mundo e a experiência humana de maneira ampla.

Quais a sua importância para a sociedade?

A Filosofia promove o questionamento profundo, desenvolve o pensamento crítico, estimula a interdisciplinaridade, fomenta discussões sobre questões éticas e morais, e contribui para a formação de cidadãos críticos e reflexivos. 

Além disso, a Filosofia influencia a cultura, a arte, a liberdade de pensamento e a busca por respostas para perguntas fundamentais sobre a existência e a realidade. 

Seu impacto na sociedade é amplo e abrangente, moldando valores, promovendo o diálogo construtivo e enriquecendo o pensamento humano em diversos aspectos da vida contemporânea.

Quais as principais características da filosofia?

A Filosofia é uma disciplina que, ao longo dos séculos, desenvolveu várias características distintas que a tornam única e valiosa para o pensamento humano. Estas características incluem:

Questionamento fundamental

A filosofia é, antes de tudo, uma busca incessante por respostas a questões fundamentais sobre a existência, a realidade, o conhecimento e a moral. Os filósofos se dedicam a questionar o que muitos consideram como garantido, desafiando noções convencionais e explorando o âmago das questões humanas.

Raciocínio crítico

Isso significa que os filósofos analisam argumentos e ideias de maneira lógica e rigorosa, identificando falácias e inconsistências. Essa habilidade é inestimável na vida cotidiana, na tomada de decisões e na avaliação de informações.

Interdisciplinaridade 

Dialoga com uma ampla variedade de disciplinas, desde a ciência até a política e a ética. Essa abordagem interdisciplinar permite que a filosofia enriqueça a compreensão de muitos campos do conhecimento, contribuindo para uma visão mais completa do mundo.

Discussão e debate

Os filósofos não apenas formulam suas próprias ideias, mas também as apresentam para críticas e discussões construtivas. Isso promove uma troca de perspectivas e enriquece a reflexão sobre questões complexas.

Busca por sabedoria e compreensão

O termo “filosofia” deriva do grego “philosophia”, que significa “amor pelo conhecimento”. Os filósofos buscam a sabedoria e uma compreensão mais profunda do mundo e de si. 

Eles se dedicam a explorar o significado da vida, o propósito da existência e as questões éticas que permeiam nossa experiência.

Tópicos que mais caem em Filosofia no ENEM

A prova do ENEM pode abordar diversos temas da matéria de Filosofia. Veja estão alguns dos tópicos que frequentemente são cobrados:

Filosofia pré-socrática

Este é um tópico fascinante que nos leva de volta aos primórdios da filosofia ocidental. Os pensadores pré-socráticos, como Tales, Anaximandro e Heráclito, formularam algumas das primeiras teorias filosóficas sobre a natureza do universo. 

Eles exploraram questões como a origem e a essência da realidade, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento filosófico.

Teoria das ideias de Platão

Platão é um dos filósofos mais influentes da história e suas teorias sobre as ideias e a realidade ainda são debatidas hoje. 

A teoria das ideias de Platão examina a distinção entre o mundo sensível e o mundo das ideias, explorando a natureza do conhecimento e da realidade. Compreender essa teoria é fundamental para uma compreensão mais profunda da filosofia.

Filosofia moderna

A filosofia moderna fez parte de um período rico em ideias e pensadores que desafiaram os paradigmas tradicionais. 

O racionalismo e o empirismo, que enfatizavam a razão e a experiência como fontes de conhecimento, são tópicos importantes a serem explorados. Além disso, figuras como Descartes e Hume desempenharam papéis significativos na formação da Filosofia Moderna.

Filosofia medieval

A filosofia medieval envolve uma exploração das ideias filosóficas que surgiram durante a Idade Média. Filósofos como Santo Agostinho e Tomás de Aquino abordaram questões sobre fé e razão, ética e a natureza de Deus. 

Compreender a filosofia medieval é essencial para uma compreensão abrangente da evolução do pensamento filosófico ao longo do tempo.

As questões de Filosofia no ENEM desafiam os estudantes a aplicarem o pensamento crítico e a interpretação textual para resolver as questões. 

Compreender o que é a disciplina, suas características e os principais tópicos que podem ser cobrados, é a melhor maneira de se preparar para enfrentar essa seção da prova.

Além das questões envolvendo Filosofia, você precisa saber quais outros temas de humanas são cobrados no Exame. Confira no conteúdo especial que preparamos sobre o assunto.