O que é pronome? Descubra sua função dentro da língua portuguesa e a importância para quem vai fazer ENEM?

Os pronomes desempenham um papel importante na língua portuguesa. Eles são responsáveis por substituir substantivos, evitando repetições constantes e tornando a comunicação mais eficiente e fluida.

Para quem está se preparando para o ENEM ou outro vestibular, este é um assunto que precisa estar no radar! 

Identificar pronomes corretamente ajuda na interpretação de textos, especialmente em questões que envolvem referência e coesão textual. Além disso, é crucial para construir textos claros e coesos.

Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é pronome, sua função e quais os tipos existentes. Acompanhe até o final e tire suas dúvidas!

O que é pronome?

Pronome é uma palavra que substitui um substantivo na língua portuguesa. Sua função principal é evitar repetições desnecessárias, tornando a comunicação mais clara e fluida. 

Eles são fundamentais para construir frases coesas e elegantes, tornando a linguagem mais eficiente e evitando a monotonia da repetição constante de palavras. 

Além disso, podem representar pessoas, objetos, lugares e outras partes do discurso, desempenhando um papel crucial na estruturação das sentenças e na facilitação da compreensão.

Qual a sua função na língua portuguesa?

Os pronomes contribuem para a clareza e fluidez nas comunicações escrita e falada, substituindo substantivos, evitando repetições excessivas de palavras e enriquecendo a expressividade da linguagem. 

Além disso, eles também podem indicar posse, apontar objetos, pessoas ou lugares, estabelecer conexões entre partes de um discurso e até mesmo expressar sentimentos ou ênfases.

 Ao entender e utilizar os diferentes tipos de pronomes de forma adequada, é possível construir textos coesos e coerentes, promovendo uma comunicação eficaz e enriquecedora.

Quais os tipos de pronomes?

Pronomes são peças essenciais na construção da linguagem e compreender seus diversos tipos é fundamental para uma comunicação eficaz. 

Aqui, vamos explorar os principais grupos de pronomes. Confira!

Pronomes Pessoais

Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso. Eles se dividem em: 

Retoseu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas
Oblíquos átonosme, te, o/a, nos, vos, os/as, lhe, lhes, se
Oblíquos tônicosmim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco

Pronomes Possessivos

Indicam posse ou relação de pertencimento, sendo: 

Possessivosmeu (s), minha (s), teu (s), tua (s), seu (s), sua (s),
nosso (s), nossa (s), vosso (s), vossa (s)

Pronomes Demonstrativos

Demonstrativos invariáveisisso, isto, aquilo
Demonstrativos variáveiseste (s), esta (s), esse (s), essa (s), aquele (s), aquela (s)

Pronomes Interrogativos

São usados para fazer perguntas, sendo eles: 

Interrogativos variáveisque, quem
Interrogativos invariáveisqual, quais, quanto (s), quanta (s)

Pronomes Relativos

Introduzem uma oração subordinada, relacionando-a à principal. Confira: 

Relativos invariáveisque, quem, onde
Relativos variáveiso/a qual, os/as quais, cujo (s), cuja (s), quanto (s), quanta (s)

Pronomes Indefinidos

Referem-se de maneira vaga à pessoas, objetos ou lugares não especificados, sendo: 

Indefinidos invariáveistudo, nada, algo, cada, alguém, ninguém, outrem
Indefinidos variáveisalgum (s), alguma (s), nenhum (s), nenhuma (s), todo (s), toda (s),
outro (s), outra (s), muito (s), muita (s), pouco (s), pouca (s),
certo (s), certa (s), vário (s), vária (s), tanto (s), tanta (s),
quanto (s), quanta (s), qualquer, quaisquer, bastante (s)

Quais os principais erros cometidos no uso de pronomes?

Da mesma maneira que auxiliam na fluidez do texto quando empregados corretamente, os pronomes podem tornar a escrita mais confusa ao serem utilizado de maneira errada. Veja os erros mais comuns:

  • confusão entre “me” e “mim”: “ele deu o presente para mim.”; 
  • uso incorreto de pronomes de tratamento: “Sr. João, eu o vi.”;
  • utilização errada de pronomes relativos: “o livro que eu comprei é interessante.”; 
  • emprego inadequado de pronomes pessoais: “eu gosto de tu.”.

Agora que você entende o que é pronome e suas funções na língua portuguesa, sabe que dominar seu uso correto contribui para uma linguagem mais precisa, evitando mal-entendido e garantindo que suas mensagens sejam compreendidas da forma desejada.

Além disso, para quem pretende ingressar em uma graduação, é preciso compreender muito bem esse assunto para evitar erros na hora de fazer a redação do ENEM e de outros vestibulares, garantindo sua vaga no ensino superior.

Gostou do que aprendeu? Então, acesse nosso conteúdo sobre Português no ENEM e veja o que pode cair sobre essa matéria no exame!

O que é tipologia textual? Veja como utilizá-la na redação do ENEM e prepare-se para o exame

Quando falamos sobre a prova do ENEM, é inevitável pensar na redação. No entanto, essa competência vai muito além da prática de escrever. É crucial entender conceitos fundamentais como a tipologia textual, que se refere aos diferentes tipos de texto que existem. 

Neste artigo, vamos explorar o que é a tipologia textual, sua importância, as diferenças entre tipologia e gênero textual, além de analisar os principais tipos de texto e suas características. Boa leitura!

O que é tipologia textual?

A tipologia textual refere-se à classificação dos textos de acordo com suas características predominantes, como estrutura, finalidade e linguagem. 

Basicamente, é uma maneira de organizar os textos em categorias, facilitando tanto a compreensão quanto a produção de textos adequados a diferentes contextos.

Qual a importância de conhecer os diferentes tipos de texto?

Conhecer os diferentes tipos de texto é fundamental para desenvolver uma boa comunicação escrita. Cada tipo de texto possui características específicas que influenciam a forma como as ideias são apresentadas e compreendidas. 

Na redação do ENEM, saber identificar e aplicar as tipologias textuais pode ajudar o candidato a se sair melhor na prova, tanto na parte de interpretação quanto na redação. 

Além disso, esse conhecimento é valioso para qualquer situação que exija a produção de textos, como trabalhos acadêmicos, e-mails profissionais e até mesmo postagens em redes sociais.

Dominar a tipologia textual permite que o escritor escolha a melhor forma de estruturar suas ideias e transmitir sua mensagem com clareza e eficácia. 

Por exemplo, um texto narrativo é mais adequado para contar histórias, enquanto um texto dissertativo é ideal para defender um ponto de vista. 

Saber essas diferenças permite que você se comunique de maneira mais precisa e eficaz.

Quais as diferenças entre tipologia textual e gênero textual?

É comum que as pessoas confundam tipologia textual com gênero textual, mas é importante entender que são conceitos distintos. 

A tipologia textual se refere à estrutura básica e à intenção comunicativa de um texto, como narrativa, descrição, dissertação, exposição e injunção. 

Já o gênero textual é uma categoria mais específica, que engloba os textos de acordo com o contexto de uso e a função social, como uma notícia, uma receita de bolo, ou uma carta de solicitação.

Por exemplo, um gênero textual como uma carta pode adotar diferentes tipologias textuais dependendo de sua finalidade. 

Uma carta de reclamação, por exemplo, pode ser predominantemente dissertativa, enquanto uma carta de amor pode ter uma tipologia narrativa ou descritiva. 

Entender essas diferenças é fundamental para a produção de textos adequados a cada situação comunicativa.

Tipos de texto e suas características

Tipologia narrativa

A tipologia narrativa é caracterizada por contar uma história, real ou fictícia, com personagens, cenários e eventos que se desenvolvem ao longo do tempo. A narrativa geralmente segue uma estrutura que inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. 

É comum que esse tipo de texto apresente uma sequência temporal clara e utilize verbos no passado. Exemplos de textos narrativos incluem contos, romances e crônicas.

Tipologia descritiva

A tipologia descritiva foca em detalhar as características de pessoas, objetos, lugares ou situações. A descrição busca criar uma imagem mental no leitor, utilizando adjetivos, advérbios e detalhamentos minuciosos. 

Esse tipo de texto é muito utilizado em literatura, mas também aparece em relatórios, descrições de produtos e até em peças publicitárias. 

A estrutura do texto descritivo é menos rígida que a da narrativa, permitindo maior flexibilidade na organização das informações.

Tipologia dissertativa

A tipologia dissertativa é uma das mais exigidas em contextos acadêmicos e no ENEM. Ela é caracterizada pela defesa de uma ideia ou ponto de vista por meio de argumentos. 

A estrutura de um texto dissertativo geralmente inclui uma introdução, desenvolvimento com apresentação de argumentos e uma conclusão. 

Esse tipo de texto é utilizado em redações, artigos científicos e ensaios. O objetivo é persuadir o leitor ou apresentar uma análise crítica sobre um determinado tema.

Tipologia expositiva

A tipologia expositiva tem como principal objetivo explicar ou informar o leitor sobre determinado assunto. Ela é caracterizada pela objetividade e clareza na apresentação dos fatos ou conceitos. 

Textos expositivos são comuns em manuais, enciclopédias, textos didáticos e reportagens informativas. Esse tipo de texto não tem a intenção de persuadir, mas de esclarecer e informar o leitor sobre um determinado tópico.

Tipologia injuntiva

A tipologia injuntiva, também conhecida como instrucional, é aquela que orienta o leitor sobre como realizar uma ação específica. Esse tipo de texto é encontrado em manuais de instrução, receitas, regras de jogos e tutoriais. 

A linguagem utilizada é direta e imperativa, com o objetivo de guiar o leitor em cada passo necessário para completar uma tarefa.

Dicas para escrever bem todos os tipos de textos

1. Leia de tudo

Desenvolver o hábito de leitura é a chave para escrever bem. Ao ler diferentes tipos de textos, você amplia seu vocabulário, conhece diferentes estilos e estruturas, e aprende como os textos são organizados e desenvolvidos.

2. Escreva sobre o que você gosta

Escrever sobre assuntos que você domina ou tem interesse torna o processo mais fluido e prazeroso. Isso ajuda a desenvolver suas habilidades de escrita sem a pressão de dominar imediatamente assuntos complexos ou desconhecidos.

3. Seja objetivo

Independentemente do tipo de texto, a objetividade é fundamental. Evite rodeios e vá direto ao ponto, principalmente em textos dissertativos e expositivos. A clareza na comunicação garante que o leitor compreenda sua mensagem de forma rápida e eficiente.

4. Peça feedbacks

Compartilhe seus textos com amigos, professores ou colegas e peça opiniões sinceras. Feedbacks construtivos são essenciais para identificar pontos fortes e áreas que precisam de melhorias, ajudando você a evoluir constantemente na escrita.

Dominar a tipologia textual é uma habilidade essencial para quem deseja se destacar na redação do ENEM e em outras situações que exigem uma boa comunicação escrita. 

Cada tipo de texto possui características próprias que, quando bem compreendidas, tornam a escrita mais eficaz e adaptada ao seu propósito. 

Se você deseja se aprofundar ainda mais na sua preparação, confira os principais temas de Português abordados no ENEM e aumente suas chances de sucesso na prova!

Outras dúvidas sobre tipologia textual que podem ajudar

  1. Como identificar a tipologia de um texto?

    Observe a estrutura, o propósito e a forma como as informações são apresentadas, como narrar, descrever ou argumentar.

  2. Qual o objetivo da tipologia?

    Classificar os textos para facilitar a compreensão e a produção, de acordo com suas características e finalidades.

  3. Qual gênero textual mais usado?

    Depende do contexto, mas em exames como o ENEM, a dissertação argumentativa é o gênero mais frequente.

O que é hidrografia? Saiba como este tema aparece no ENEM e domine a matéria

A hidrografia é uma ciência que estuda as águas da Terra, abrangendo todos os corpos hídricos, como oceanos, rios, mares, lagos e lagoas. 

No ENEM, a hidrografia é um tema recorrente, pois está diretamente ligada a questões sobre ecossistemas, recursos naturais e impactos ambientais, exigindo do estudante uma compreensão ampla e detalhada do assunto.

A seguir, vamos explorar os principais conceitos dessa ciência, como o tema pode aparecer na prova e as características de cada tipo de corpo hídrico. Boa leitura!

O que é Hidrografia?

A hidrografia é o ramo da geografia que se dedica ao estudo das águas da Terra, analisando sua distribuição, características e os movimentos em diferentes regiões, além de seu impacto no meio ambiente e na sociedade.

Por exemplo, os oceanos, que cobrem cerca de 70% da superfície terrestre, são cruciais para a regulação do clima e sustentam uma imensa biodiversidade. 

Já os rios, com sua água doce, são fundamentais para o abastecimento humano e a irrigação agrícola.

A hidrografia também investiga o ciclo hidrológico, que é o processo contínuo de movimentação da água na Terra, incluindo a evaporação, condensação, precipitação e infiltração. 

Esse ciclo é crucial para a manutenção da vida e para o equilíbrio dos ecossistemas. 

Ela também estuda como os seres humanos interagem com os recursos hídricos, analisando desde a captação de água para consumo até a poluição e a gestão sustentável desses recursos. 

Portanto, a hidrografia desempenha um papel vital na preservação ambiental, no planejamento urbano e nos diferentes tipos de agricultura.

Como este tema pode ser cobrado no ENEM?

O ENEM frequentemente aborda a hidrografia em questões que exploram desde a importância dos recursos hídricos até os impactos ambientais relacionados à água. 

Questões sobre o ciclo hidrológico, a importância dos rios para as civilizações, a poluição das águas e a gestão dos recursos hídricos são exemplos de como a hidrografia pode aparecer na prova. 

Além disso, o ENEM pode relacionar o tema a tópicos como mudanças climáticas, desmatamento e urbanização, exigindo que o candidato tenha uma visão integrada dos processos geográficos.

É comum que as questões exijam a interpretação de mapas e gráficos, análise de textos e a compreensão de fenômenos como a dinâmica dos oceanos e a gestão dos recursos hídricos. 

Por isso, é essencial que o estudante esteja familiarizado com os conceitos de hidrografia e saiba aplicá-los em contextos variados.

Quais são as características da Hidrografia?

A hidrografia abrange diversos tipos de corpos hídricos, cada um com características e funções específicas. A seguir, detalharemos as principais categorias. Confira!

Oceanos

Os oceanos são as maiores massas de água salgada da Terra, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta. Eles desempenham um papel crucial na regulação do clima, na circulação das correntes marítimas e na sustentação de uma vasta biodiversidade. 

Os oceanos são divididos em cinco grandes massas: Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártico. 

No ENEM, o conhecimento sobre as correntes oceânicas, como a corrente do Golfo e a de Humboldt, e suas influências no clima e na atividade pesqueira, é frequentemente cobrado.

Rios

Os rios são corpos de água doce que correm em direção a oceanos, mares ou lagos, desempenhando um papel fundamental no ciclo hidrológico e no abastecimento de água para consumo humano, agricultura e indústrias. 

Eles também são essenciais para a formação de ecossistemas, o transporte e a geração de energia hidrelétrica. 

Exemplos de temas relacionados aos rios que podem aparecer no ENEM incluem a bacia hidrográfica, o regime dos rios e a importância dos rios para a formação de civilizações.

Mares

Os mares são porções de água salgada menores que os oceanos, localizados geralmente próximos aos continentes. 

Eles podem ser classificados como mares abertos, fechados ou interiores, dependendo de sua conexão com os oceanos. 

Os mares desempenham um papel importante na economia, sendo usados para pesca, transporte e turismo. 

No ENEM, os mares podem ser abordados em questões sobre economia marítima, a biodiversidade marinha e os impactos ambientais, como a poluição.

Lagoas

As lagoas são corpos de água doce ou salgada de menor extensão e profundidade em comparação com os lagos. 

Elas são formadas geralmente em regiões de baixa altitude, e sua água pode ser temporária ou permanente, dependendo do clima e do relevo local. 

No contexto do ENEM, lagoas podem aparecer em questões sobre ecossistemas aquáticos, a formação de aquíferos e a importância das zonas úmidas para a biodiversidade.

Esses corpos de água desempenham um papel importante na manutenção dos ecossistemas locais, servindo de habitat para uma variedade de espécies vegetais e animais. 

Além disso, as lagoas são fundamentais para a recarga de aquíferos, já que parte da água presente nelas pode infiltrar no solo e alimentar os reservatórios subterrâneos. 

Elas também atuam como reguladoras do microclima das regiões onde estão localizadas, influenciando a umidade e a temperatura do ar.

No contexto ambiental, as lagoas são frequentemente associadas às zonas úmidas, que são áreas de grande importância ecológica. 

Essas zonas funcionam como filtros naturais, ajudando a purificar a água e a controlar enchentes, além de serem áreas de alta biodiversidade.

Lagunas

Lagunas são corpos de água salobra, geralmente separados do mar por uma barreira de areia, como restingas e recifes. 

Elas têm uma ligação com o oceano que permite a troca de águas, o que resulta em uma alta diversidade biológica. 

As lagunas são importantes para a pesca, a proteção contra tempestades e a manutenção de habitats para espécies aquáticas. 

No ENEM, lagunas podem ser tema de questões sobre o impacto humano nesses ecossistemas e a importância da preservação ambiental.

Compreender a hidrografia é essencial para interpretar os fenômenos naturais e suas consequências para a vida no planeta. 

Entender o que é hidrografia e as características das águas, desde os vastos oceanos até as pequenas lagoas e lagunas, pode ser a chave para resolver questões de do ENEM com sucesso.

No geral, aprofundar-se nesse tema é um passo importante para quem deseja obter um bom desempenho no exame. Se você quer se preparar ainda mais, explore nosso conteúdo sobre Geografia no ENEM e mantenha-se atualizado!

Entenda o conceito de estrutura social e prepare-se para questões do ENEM sobre o tema

Quem está se preparando para o ENEM, sabe que o exame pode cobrar temas complexos e interdisciplinares. Entre eles, está a estrutura social, um conceito chave na sociologia, que tem forte ligação com questões de desigualdade, organização e papel das instituições.

Neste artigo, vamos explorar o que é estrutura social, como esse assunto pode aparecer no ENEM e como ele se conecta com outros conceitos, como a estratificação social. 

Entender esse tema é essencial para acertar questões de ciências humanas e suas tecnologias e pode fazer toda a diferença na sua nota final. Confira!

O que é estrutura social?

Estrutura social refere-se à maneira como a sociedade está organizada em diferentes camadas ou grupos, a partir de normas, valores e relações estabelecidas entre seus membros. 

Essas estruturas moldam o comportamento das pessoas, suas interações e a distribuição de recursos, oportunidades e poder.

De forma mais ampla, a estrutura social envolve a organização de instituições, como família, governo, religião, educação e economia. 

Cada uma delas tem um papel específico na sociedade, garantindo sua estabilidade e funcionamento. Elas influenciam desde a maneira como as pessoas se relacionam até a distribuição de riqueza e prestígio.

Esses elementos estruturais são essenciais para manter a coesão social, ou seja, a sensação de pertencimento e o bom funcionamento da sociedade. 

Mas é importante lembrar que, em sociedades complexas, essas estruturas não são fixas. Elas estão em constante transformação, influenciadas por fatores políticos, econômicos, culturais e históricos. 

Por isso, a análise da estrutura social envolve entender tanto suas permanências quanto suas mudanças.

Como o tema de estrutura social pode ser cobrado no ENEM?

O ENEM, conhecido por cobrar temas que envolvem interpretação e aplicação de conceitos, pode abordar estrutura social em questões de Sociologia, História e Geografia. 

O exame busca avaliar o entendimento do candidato sobre a forma como as relações sociais são organizadas e como elas impactam a vida dos indivíduos em geral.

Algumas das formas como o tema pode aparecer no ENEM incluem:

  1. questões interdisciplinares: na qual os candidatos devem analisar a relação entre estrutura social e desigualdade econômica, ou como as mudanças políticas afetam a estrutura de um país;
  2. análises de gráficos e tabelas: questões sobre estrutura social podem aparecer com gráficos que mostram, por exemplo, a distribuição de renda ou a estratificação por classes;
  3. textos sociológicos: textos de autores clássicos da Sociologia, como Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, podem ser usados para discutir a organização social e seus efeitos;
  4. estudos de caso: situações que envolvem conflitos sociais ou mudanças em políticas públicas também podem ser cobradas.

Quais suas classificações?

A estrutura social é dividida em diferentes subestruturas, cada uma com sua função e impacto na sociedade. As mais importantes para o estudo do ENEM incluem a Militar, Religiosa, Educacional, Cultural, Econômica, Familiar e Política. 

Cada uma dessas subestruturas contribui de maneira única para a organização e o funcionamento social. Confira!

Estrutura Militar

A estrutura militar refere-se à organização e à hierarquia das forças armadas dentro de uma sociedade. Ela é responsável pela defesa do território, manutenção da ordem interna e, em muitos casos, pode exercer influência política direta ou indireta. 

Países com regimes autoritários, por exemplo, tendem a ter uma estrutura militar forte e dominante. 

No contexto do ENEM, essa subestrutura pode aparecer em questões sobre regimes militares, intervenções das forças armadas na política e conflitos bélicos.

Religiosa

Esta estrutura diz respeito ao papel das instituições religiosas na organização social. Ao longo da história, a religião desempenhou um papel crucial na definição de normas e valores de diversas sociedades. No Brasil, a influência da Igreja Católica, por exemplo, foi e ainda é marcante. 

As questões do ENEM podem abordar a relação entre religião e política, ou ainda discutir o impacto de diferentes crenças religiosas na formação da identidade social e cultural de uma população.

Educacional

A estrutura educacional trata da maneira como o sistema de ensino é organizado em uma sociedade. A educação é uma ferramenta de socialização e mobilidade social. 

No ENEM, o tema pode ser cobrado de várias formas, desde questões que abordam o papel da educação na redução da desigualdade social até discussões sobre políticas públicas educacionais. 

O exame também pode pedir a análise de como a estrutura educacional de um país contribui para a formação da cidadania.

Cultural

A estrutura cultural refere-se à organização e à transmissão dos valores, tradições e práticas culturais dentro de uma sociedade. A cultura desempenha um papel fundamental na identidade de um povo e, por isso, é uma peça importante na estrutura social. 

No ENEM, questões culturais podem ser cobradas de forma a avaliar como elementos culturais influenciam as relações sociais, a inclusão de minorias ou a globalização.

Econômica

A estrutura econômica está relacionada à distribuição de recursos, à produção de bens e à organização do mercado de trabalho em uma sociedade. 

No ENEM, o tema pode surgir em questões que discutem desigualdade social, distribuição de renda ou o papel do Estado na economia. 

As transformações econômicas, como as revoluções industriais ou crises econômicas, são exemplos de como essa subestrutura é relevante para o entendimento das mudanças sociais.

Familiar

A estrutura familiar é um dos elementos mais antigos e fundamentais da organização social. Ela envolve os diferentes arranjos familiares e a forma como as famílias se organizam em termos de hierarquia, papéis de gênero e função social. 

O ENEM pode abordar temas como mudanças nos arranjos familiares, a evolução das famílias ao longo do tempo e o impacto das políticas públicas na dinâmica familiar.

Política

Por fim, a estrutura política refere-se ao sistema de governo e às relações de poder dentro de uma sociedade. É a organização política que define as regras e leis que orientam o comportamento social. 

Questões sobre estrutura política no ENEM podem abordar desde a formação do Estado até o papel dos cidadãos na democracia. Além disso, o exame pode cobrar temas relacionados à representatividade política e à luta por direitos civis.

Qual a relação entre estrutura social e estratificação social?

A estratificação social é o processo pelo qual a sociedade se organiza em camadas ou estratos, de acordo com critérios como classe econômica, poder, educação e prestígio. 

Essa estratificação reflete diretamente na estrutura social, pois define quem tem mais acesso a recursos e oportunidades, e quem enfrenta maiores barreiras.

Enquanto a estrutura social é a base que organiza a sociedade em diferentes instituições e grupos, a estratificação mostra como esses grupos se distribuem em termos de desigualdade. 

Por exemplo, a estrutura econômica de um país afeta diretamente a estratificação social, pois uma economia mais concentrada nas mãos de poucos indivíduos resulta em uma maior desigualdade de renda. 

O ENEM pode explorar essa relação em questões que discutem mobilidade social, meritocracia ou desigualdade de oportunidades.

Compreender a estrutura social é fundamental para interpretar diversos fenômenos da sociedade moderna. No ENEM, esse tema pode ser cobrado de diversas formas, exigindo que o candidato tenha um olhar atento para como as diferentes subestruturas influenciam as relações sociais. 

Desde a educação até a política, todas as partes da estrutura social desempenham um papel crucial no funcionamento da sociedade e, consequentemente, nas questões que podem aparecer no exame.

Agora que você entendeu a importância do conceito de estrutura social, que tal dar uma olhada no nosso conteúdo sobre Sociologia no ENEM? Acesse e fique ainda mais preparado!

O que são blocos econômicos, sua importância na geopolítica e como o tema pode ser abordado no ENEM

Os blocos econômicos se destacam como um dos temas mais importantes dentro da geopolítica e da economia global, sendo frequentemente abordados nas provas do ENEM. 

Entender o que são esses agrupamentos de países, como funcionam e qual o impacto que têm nas relações internacionais é essencial para quem deseja um bom desempenho nas questões de atualidades e geografia. 

Neste artigo, vamos explicar o conceito de blocos econômicos, detalhar os principais blocos ao redor do mundo e dar dicas de como o assunto pode ser abordado no ENEM. Continue lendo para garantir uma excelente preparação para o exame!

O que são blocos econômicos?

Blocos econômicos são alianças formadas por países que buscam fortalecer suas economias e ampliar suas relações comerciais por meio de acordos que reduzem ou eliminam barreiras econômicas, como tarifas de importação e exportação. 

Eles surgiram, principalmente, a partir da segunda metade do século XX, com o objetivo de promover a integração econômica e facilitar o comércio entre as nações. 

Esses blocos podem assumir diferentes formas, como zonas de livre comércio, uniões aduaneiras e até uniões monetárias, dependendo do nível de integração pretendido.

De maneira mais específica, os blocos econômicos visam a cooperação econômica e, muitas vezes, social e política, buscando benefícios mútuos como o aumento das trocas comerciais, melhoria da competitividade global e maior poder de negociação em acordos internacionais. 

Os membros de cada bloco podem pertencer a continentes diferentes, mas geralmente compartilham interesses geográficos ou econômicos comuns.

Como o tema pode ser cobrado no ENEM?

O tema aparece frequentemente nas questões de Geografia do ENEM, com foco no impacto dessas alianças nas relações internacionais e no comércio global. 

As questões podem exigir que o aluno identifique os principais blocos econômicos, suas características e os benefícios e desafios que enfrentam. 

Além disso, as provas podem trazer gráficos, mapas ou tabelas sobre o comércio entre países-membros de blocos, exigindo uma análise crítica das informações.

O estudante deve estar preparado para relacionar os blocos econômicos com os fenômenos da globalização e compreender a dinâmica da economia internacional. Também é importante saber quais blocos o Brasil participa, como o Mercosul, e o papel dessas alianças no cenário global.

Quais são os principais blocos econômicos do mundo?

Há uma diversidade de blocos econômicos ao redor do mundo, cada um com suas peculiaridades e objetivos. A seguir, destacamos os principais agrupamentos que desempenham um papel fundamental no comércio global e que podem aparecer nas questões do ENEM.

USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá)

O USMCA, que substituiu o NAFTA em 2020, é um bloco econômico formado por Estados Unidos, México e Canadá. Seu objetivo é promover a integração econômica entre esses países, facilitando o comércio e melhorando as condições para o investimento. 

O acordo reduz tarifas e barreiras alfandegárias, além de promover a cooperação em áreas como meio ambiente, trabalho e propriedade intelectual. Uma das principais metas do USMCA é equilibrar as relações comerciais entre seus membros, principalmente em setores como automotivo e agrícola.

Mercosul (Mercado Comum do Sul)

O Mercosul é o principal bloco econômico da América do Sul, composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai como membros plenos, com a Venezuela suspensa temporariamente. 

Fundado em 1991, o Mercosul busca promover o livre comércio e a circulação de bens, serviços e pessoas entre seus membros. Além disso, o bloco tem como objetivo a integração política e social. 

O Brasil desempenha um papel central no Mercosul, que é uma das maiores alianças econômicas do Hemisfério Sul, e é tema recorrente no ENEM, principalmente em questões sobre a economia sul-americana.

União Europeia (UE)

A União Europeia é um dos blocos econômicos mais avançados e influentes do mundo, formada por 27 países da Europa. Com um elevado grau de integração econômica, a UE conta com uma união aduaneira e, em muitos países-membros, uma moeda única, o euro. 

O bloco também possui políticas comuns em áreas como agricultura, pesca e comércio exterior. A UE é frequentemente mencionada no ENEM, tanto em questões sobre a economia global quanto em temas relacionados à geopolítica.

APEC (Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico)

A APEC é uma organização de cooperação econômica que inclui 21 países da região do Pacífico, como China, Japão, Estados Unidos e Austrália. Seu principal objetivo é promover o crescimento econômico sustentável e a prosperidade da região, por meio da liberalização do comércio e dos investimentos. 

Embora a APEC não seja um bloco econômico formal, é um fórum que desempenha um papel importante nas discussões sobre economia e comércio internacional, especialmente entre países asiáticos e da América do Norte.

CEI (Comunidade dos Estados Independentes)

A CEI é formada por ex-repúblicas soviéticas e foi criada após o colapso da União Soviética. Este bloco é uma organização regional que visa a cooperação econômica, política e de segurança entre seus membros, sendo que as relações comerciais são um ponto central. 

A CEI não possui o mesmo grau de integração econômica de blocos como a União Europeia, mas tem importância geopolítica devido à sua proximidade com a Rússia e o Leste Europeu.

ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático)

A ASEAN é composta por 10 países do Sudeste Asiático e busca a integração econômica, política e cultural entre seus membros. A organização promove a cooperação regional e é uma das áreas com maior crescimento econômico no mundo. 

O bloco também busca fortalecer as relações comerciais com outros blocos e países, o que o torna uma peça-chave nas discussões sobre comércio internacional e globalização, temas frequentes no ENEM.

OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)

A OPEP é formada por países que são grandes produtores e exportadores de petróleo, como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Venezuela, entre outros. O objetivo do bloco é regular a oferta e o preço do petróleo no mercado global, e a OPEP desempenha um papel crucial no comércio internacional de energia. 

Questões sobre a OPEP no ENEM podem relacionar a economia do petróleo às flutuações do mercado e às políticas energéticas globais.

Tigres Asiáticos

O termo “Tigres Asiáticos” refere-se a quatro economias do Leste Asiático — Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong — que passaram por um rápido processo de industrialização nas últimas décadas. 

Embora não constituam formalmente um bloco econômico, são frequentemente agrupados devido ao seu modelo de desenvolvimento econômico, que os tornou potências industriais globais.

Comunidade Andina de Nações (CAN)

Formada por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, a Comunidade Andina de Nações é um bloco econômico que busca promover a integração econômica e comercial entre os países da região. 

O bloco tem como objetivo principal o livre comércio entre seus membros e a cooperação em áreas como transporte e infraestrutura.

SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral)

O SADC é um bloco econômico composto por 16 países da África Austral. Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento econômico sustentável, a integração regional e o combate à pobreza. 

O SADC tem grande relevância no contexto africano e, embora menos citado no ENEM, pode ser tema de questões sobre a economia africana e as estratégias de desenvolvimento no continente.

Blocos econômicos são essenciais para entender as dinâmicas da economia global e as relações entre os países no cenário internacional. O tema pode aparecer no ENEM de diversas formas, seja em questões sobre globalização, comércio ou geopolítica. 

Por isso, é fundamental que os estudantes estejam atentos às principais características desses blocos e à sua importância nas relações internacionais.

Agora que você já entendeu o que são blocos econômicos e sua importância, não deixe de conferir nosso conteúdos com os principais temas de Geografia que podem cair no ENEM para complementar seus estudos e se preparar ainda melhor para a prova!

Entenda o que é variação linguística, quais os tipos existentes e suas características

A variação linguística é um fenômeno complexo que se manifesta nas diferenças da língua de acordo com fatores como região, cultura, sociedade e contexto. 

Para quem está se preparando para o ENEM ou outros vestibulares, é fundamental dominar este assunto. 

Entender como diferentes grupos sociais utilizam a língua é crucial para interpretar textos, evitando preconceitos linguísticos.

Este artigo vai explorar o significado da variação linguística, sua função e os diversos tipos que a caracterizam, te ajudando a criar uma comunicação eficaz na hora da redação.  Acompanhe e boa leitura!

O que é variação linguística? 

A variação linguística refere-se às diferenças na língua, devido a influências geográficas, culturais, sociais e contextuais.

No Brasil, por exemplo, observamos essa característica entre diferentes regiões e grupos sociais, assim como em situações formais e informais de comunicação.

Qual a função da variação linguística?

A variação linguística desempenha um papel crucial na comunicação e na identidade cultural. 

Ela permite que as pessoas se expressem de maneira adequada ao contexto e às relações sociais, tornando a comunicação mais eficaz. Além disso, enriquece a diversidade linguística e cultural.

Quais os tipos de variações linguísticas?

Existem quatro principais tipos de variações linguísticas. Veja as características de cada uma delas!

Geográficas

A variação geográfica ocorre devido à localização dos falantes, além de ser uma das formas mais evidentes de variação linguística.

É influenciada por fatores como distância, migrações e isolamento geográfico. No caso da língua portuguesa, notamos as diferenças entre o vocabulário do Brasil e o de Portugal. Veja exemplos: 

Sotaque

O sotaque brasileiro varia significativamente de norte a sul, com diferenças marcantes na pronúncia de palavras e sons. O “r” no sul do Brasil é mais gutural, enquanto no nordeste é mais suave;

Vocabulário

Existem palavras e expressões que são usadas de maneira distinta em diferentes regiões. No Brasil, a palavra “ônibus” é comumente usada, enquanto em Portugal, “autocarro” é comum.

Históricas

A variação histórica refere-se às mudanças linguísticas ao longo do tempo. Uma língua está sempre em evolução e as gerações anteriores podem ter falado de maneira diferente da atual. 

Um exemplo notável na língua portuguesa é a transição do português medieval para o moderno. Alguns aspectos dessa variação incluem: 

Mudanças de vocabulário

Palavras que eram comuns no passado podem ter caído em desuso, enquanto novos termos ou significados surgiram.

O uso de “elípticos” e “pega-la-emos” é uma característica do português arcaico que não é mais comum na linguagem contemporânea;

Mudanças gramaticais

Alterações nas regras gramaticais também são evidentes. O uso de pronomes pessoais átonos, por exemplo, pode ter mudado ao longo do tempo.

Sociais

A variação social está relacionada às diferenças linguísticas entre grupos sociais. Elas podem se manifestar de várias maneiras, incluindo: 

Gírias e jargões profissionais

São desenvolvidas por diferentes grupos. A linguagem técnica usada por médicos pode ser incompreensível para a maioria das pessoas. Isso também se aplica a grupos como advogados, cientistas, músicos, entre outros;

Registros formais e informais

A variação social também inclui o uso de registros formais e informais da língua. A maneira como alguém fala com um colega de trabalho pode ser mais formal do que quando conversa com amigos próximos.

Situacionais

A variação situacional ocorre conforme o contexto de comunicação. Isso significa que uma pessoa pode adaptar sua linguagem com base na situação em que se encontra. Alguns exemplos incluem: 

Linguagem formal e informal

Em contextos formais, como apresentações de negócios ou discursos públicos, as pessoas tendem a usar uma linguagem mais elaborada e seguir estritamente as normas gramaticais.

Em contraste, em conversas informais com amigos, é comum usar gírias e uma linguagem mais relaxada;

Gírias

As gírias são um exemplo claro de variação situacional. Elas são expressões populares usadas por grupos específicos em contextos informais.

A frase “Minha apresentação flopou” é uma gíria que significa que a apresentação não foi bem-sucedida, mas pode não ser compreendida em um contexto mais formal.

O que é preconceito linguístico?

O preconceito linguístico está relacionado às atitudes negativas em relação a certas variações linguísticas, muitas vezes consideradas “superiores”.

Isso ocorre quando as pessoas julgam sua própria maneira de falar como correta e superior às outras. É importante destacar que todas as expressões são igualmente válidas e nenhuma é mais correta do que outra.

Como você pôde ver, a variação linguística é uma parte natural e enriquecedora da comunicação humana. Compreender sua função e reconhecer a diversidade são passos importantes para promover uma sociedade mais inclusiva e livre de preconceitos. 

Respeitar todas as formas de expressão linguística é fundamental para uma convivência harmoniosa em nossa sociedade multicultural. 

Este é apenas um dos muitos temas abordados na disciplina de Português no ENEM. Acesse nosso conteúdo e conheça outros assuntos abordados na prova.

O que é gramática? Entenda como ela é dividida e confira 6 dicas que vão facilitar seu aprendizado para o ENEM

Gramática é um conjunto de regras que regulam o uso da língua. Ela define como as palavras devem ser organizadas em frases e como devem concordar umas com as outras.

Para quem está estudando para o ENEM e outros vestibulares, entender o seu papel é essencial para compreender textos completos, ajudar na interpretação e ainda na produção de redações.

Neste texto que preparamos, você vai entender o que é gramática, qual a sua função, quais os tipos e as melhores formas de estudar. Acompanhe até o final para não restar dúvidas!

O que é gramática? 

A gramática é o estudo das regras e estruturas que regem uma língua, abrangendo, como as palavras são organizadas e também a sua correta utilização na comunicação oral e escrita.

É um conjunto de normas que nos ajuda a entender e expressar ideias de maneira clara e eficaz.

Qual a sua função em um texto?

A gramática é responsável por estruturar a língua, tornando as palavras e frases compreensíveis para todos. Ela dá forma à comunicação, garantindo que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e coerente. 

Além disso, é como um guia que nos ajuda a construir frases corretas, evitando mal-entendido e criando um fluxo natural na leitura. 

Portanto, a gramática é essencial para transmitir pensamentos, informações e histórias de forma eficaz e impactante.

Quais os tipos de gramática?

Esse é um ponto bem interessante, pois vamos explorar os diferentes tipos de gramática de um jeito bem descontraído e interessante!

Afinal, a gramática é como o kit de ferramentas das palavras, cheio de abordagens diferentes que nos ajudam a entender esse ritmo linguístico. 

Vamos conhecer os quatro principais estilos de gramática que vão abrir os horizontes da nossa conversa com as palavras! 

Normativa

A gramática normativa foca nas normas e regras de como falar e escrever em um determinado idioma.

Ela estabelece as normas que devem ser seguidas na fala e escrita, garantindo uma comunicação mais padronizada.

Descritiva

A gramática descritiva estuda as variações linguísticas e busca entender como as diferentes regiões e grupos sociais se expressam.

É como observar as pessoas usando gírias e expressões regionais sem julgar, só entendendo as diferentes formas de comunicação.

Histórica

Essa categoria de gramática se volta para a história da língua analisada, estudando suas origens e a evolução de seu uso, do início até hoje.

Para isso, é feito um recorte temporal para analisar a estrutura da língua daquele período, comparando-a com outras épocas.

Comparativa

A gramática comparativa se refere a comparação da formação e evolução da gramática de um idioma com a de outro de mesma origem.

No caso do português, é mais comum comparar com outras línguas neolatinas, como o espanhol, o italiano, o francês ou o romeno.

Como a gramática está dividida?

A gramática está organizada como um quebra-cabeça, que se encaixa perfeitamente para formar as estruturas da nossa comunicação.

Neste tópico, vamos estudar sobre as divisões essenciais da gramática e entender por que ela é tão fundamental para a maneira como nos expressamos. Vamos lá!

Fonologia

A fonologia é como a melodia da linguagem. Ela lida com os sons das palavras, como as letras se combinam e como produzimos diferentes sons ao falar.

Pense nas variações do “s” em “sopa” e “asa”. A fonologia é a base dos nossos sons linguísticos.

Morfologia

Agora, pense na morfologia como a anatomia das palavras. Ela explora as unidades menores, chamadas morfemas, que juntas formam palavras.

Por exemplo, “amor” é formado por “am-” e “-or”. A morfologia é como montamos as peças das palavras.

Sintaxe

Já a sintaxe é como a arquitetura das frases. Ela lida com a ordem das palavras e como elas se relacionam para transmitir significado.

As regras de sintaxe determinam se uma frase faz sentido ou se vira um quebra-cabeça linguístico.

Como estudar gramática?

Estudar gramática pode parecer um desafio, mas com as estratégias certas, você pode dominar as regras da língua portuguesa de maneira eficaz!

Vamos compartilhar algumas dicas práticas para você aprimorar seu conhecimento gramatical de maneira simples e proveitosa.

1. Entenda os fundamentos

Antes de começar a estudar gramática avançada, é essencial entender os fundamentos. Isso inclui as partes fundamentais da frase, como sujeito, verbo, objeto, adjetivo, advérbio, preposição e conjunção.

Aprenda como eles funcionam individualmente e em conjunto para formar sentenças significativas.

 2. Pratique a leitura

O hábito da leitura é uma das melhores maneiras de internalizar a gramática. Leia uma variedade de materiais, desde livros a artigos, para expor-se a diferentes estilos de escrita e estruturas gramaticais.

Isso ajuda a ver como as regras são aplicadas na prática.

3. Resolva exercícios

Resolva exercícios de gramática regularmente. Comece com os mais simples e avance para níveis mais complexos à medida que ganha confiança. Isso ajuda a reforçar o que você aprendeu

4. Analise os textos

Ao ler textos, analise-os conscientemente. Observe como as sentenças são construídas, identifique os tipos de frases (declarativas, interrogativas, imperativas, exclamativas) e perceba como a pontuação afeta o significado.

5. Escreva regularmente

Escrever é uma maneira poderosa de aplicar o que você aprendeu. Comece com pequenos textos, como diários ou resenhas de livros, e, gradualmente, desafie-se com tarefas de escrita mais complexas.

Revise seu próprio trabalho em busca de erros gramaticais.

6. Tire dúvidas

Quando surgirem dúvidas, recorra a recursos confiáveis. Consulte gramáticas, guias de estilo ou até mesmo professores e tutores. Evite fontes duvidosas na internet, pois a qualidade da informação pode variar.

Agora que você já sabe o que é gramática e a importância de conhecer suas regras para ter um bom desempenho em vestibulares, comece a aplicar nossas dicas.

Assim, você construirá uma base sólida de conhecimento gramatical, melhorando suas habilidades de comunicação e tendo mais facilidade na hora de fazer uma redação, seja no ENEM ou em outras provas.

Gostou de saber o que é gramática? Então, acesse nosso conteúdo sobre o que mais cai em Português no ENEM e arrase na hora da prova!

O que é coerência textual? Entenda a sua importância na construção da redação do ENEM

Na elaboração de uma redação, especialmente em avaliações como o ENEM, a coerência textual é um dos critérios mais fundamentais para alcançar um bom desempenho.

O uso correto deste recurso é que vai tornar possível um bom entendimento do texto, garantindo que a coerência e coesão entre as frases estejam presentes de maneira lógica e clara. 

A seguir, vamos explorar o conceito de coerência, sua importância na construção de uma redação, os diferentes tipos de coerência textual e dicas práticas para você escrever de maneira compreensível. Boa leitura!

O que é coerência textual?

Coerência textual é o recurso que possibilita que as ideias do texto sejam apresentadas de maneira lógica e interligada, permitindo ao leitor compreender a mensagem de forma clara e linear. 

Em outras palavras, é a propriedade que faz com que as partes de um texto se encaixem, dando sentido àquilo que está sendo comunicado.

Quando um texto é coerente, ele transmite uma ideia principal de maneira eficaz, evitando contradições e garantindo que cada parágrafo contribua para o entendimento do todo.

A coerência é fundamental para que o leitor, ao seguir a linha de raciocínio do autor, consiga captar a mensagem completa sem dificuldades. 

Em uma redação do ENEM, por exemplo, a falta de coerência pode prejudicar severamente a avaliação do texto, uma vez que a banca examinadora valoriza a clareza na expressão das ideias.

Qual sua importância na construção de uma redação?

Na construção de uma redação, a coerência textual é essencial pois assegura que o leitor, no caso do ENEM, o corretor, entenda o seu ponto de vista de forma clara e direta. 

Um texto coerente permite que as ideias sejam desenvolvidas e articuladas de modo que cada uma delas complemente a anterior e prepare o terreno para a seguinte, formando um todo coeso.

Na redação do ENEM, onde os critérios de avaliação incluem a organização e o desenvolvimento das ideias, a coerência atua como uma espécie de “fio condutor” que guia o leitor através do texto. 

Um texto incoerente, por outro lado, pode confundir o leitor, fazendo com que ele perca o fio da argumentação ou, pior, interprete de forma equivocada o que foi escrito.

Além disso, a coerência textual está diretamente relacionada à capacidade de argumentação do candidato, pois um texto coerente é aquele que consegue articular as ideias de forma lógica e persuasiva, sem deixar lacunas no raciocínio. 

Garantir a coerência na redação é um passo fundamental para obter uma boa nota e demonstrar domínio sobre o tema proposto.

Qual a diferença entre coerência e coesão?

Embora sejam conceitos frequentemente associados, coerência e coesão não são a mesma coisa. 

Coerência refere-se à lógica e à conexão das ideias ao longo do texto, enquanto a coesão diz respeito aos mecanismos linguísticos que ligam as partes do texto, como o uso de conectivos, pronomes e conjunções.

No geral, enquanto a coerência está mais relacionada ao conteúdo e ao sentido geral do texto, a coesão foca na estruturação e nos elementos gramaticais que ajudam a formar essa unidade de sentido. 

Um texto pode ser coeso, ou seja, bem amarrado em termos gramaticais, mas não necessariamente coerente se as ideias apresentadas não se encaixarem de forma lógica. 

Para atingir a excelência na redação do ENEM, é essencial dominar ambos os aspectos.

Quais os tipos de coerência textual e suas características?

Coerência sintática

A coerência sintática refere-se à correção na estrutura das frases, garantindo que elas sejam gramaticalmente adequadas e que a relação entre os termos seja clara. 

Isso envolve o uso correto de tempos verbais, concordância e a ordem dos elementos dentro da frase, de modo que o leitor compreenda facilmente a construção das ideias.

Coerência semântica

A coerência semântica está ligada ao significado das palavras e à relação entre os conceitos apresentados. 

É fundamental que as palavras e expressões utilizadas façam sentido dentro do contexto e que o significado das frases seja claro. 

Erros de coerência semântica ocorrem quando há ambiguidades ou contradições no uso dos termos, o que pode confundir o leitor.

Coerência temática

A coerência temática refere-se à manutenção do foco no tema ao longo de todo o texto. 

Em uma redação do ENEM, é essencial que todas as partes do texto estejam relacionadas ao tema central, evitando desvios que possam prejudicar a unidade do texto. 

Cada argumento e exemplo deve reforçar o tópico discutido, sem introduzir informações irrelevantes.

Coerência pragmática

A coerência pragmática considera o contexto de comunicação e a adequação do texto ao seu propósito e ao público-alvo. 

No caso do ENEM, isso significa adaptar o texto às expectativas da banca examinadora, utilizando um tom formal e um estilo de escrita que seja apropriado para uma prova de redação. 

A coerência pragmática também envolve o uso de argumentos que façam sentido dentro do contexto sociocultural do tema.

Coerência estilística

A coerência estilística diz respeito à uniformidade do estilo de escrita ao longo do texto. Isso inclui o uso consistente de linguagem formal ou informal, escolha de vocabulário e manutenção de um tom homogêneo. 

Um texto que começa formal e depois adota um estilo coloquial, por exemplo, pode quebrar a coerência estilística e causar estranheza no leitor.

Coerência genérica

A coerência genérica está relacionada à obediência às características do gênero textual em questão. 

Em uma redação do ENEM, isso significa que o texto deve seguir as convenções do gênero dissertativo-argumentativo, como a apresentação clara de uma tese, o desenvolvimento de argumentos e uma conclusão que retome e reforce o ponto de vista apresentado.

9 dicas para escrever de maneira coerente na redação do ENEM

  • mantenha uma sequência cronológica: apresente as ideias em uma ordem temporal lógica para facilitar o entendimento do leitor;
  • obedeça a uma ordem descritiva: ao descrever situações ou objetos, siga uma ordem que faça sentido, como do geral para o específico;
  • utilize conectivos e conheça bem as conjunções: use conectivos adequados para ligar as frases e parágrafos, garantindo a fluidez do texto;
  • cuidado com as repetições: evite repetir palavras ou ideias, pois isso pode quebrar a coerência do texto;
  • não se contradiga: revise o texto para garantir que não haja contradições nas suas afirmações;
  • evite generalizações: seja específico em suas argumentações, evitando afirmações vagas ou amplas demais que possam enfraquecer seu argumento;
  • nunca interfira na realidade: baseie seus argumentos em fatos e dados reais, evitando criar situações fictícias que não se sustentam;
  • faça um texto adequado ao seu gênero e tipo textual: respeite as características do gênero dissertativo-argumentativo, com uma tese clara, argumentos bem estruturados e uma conclusão forte;
  • revise o seu texto: após escrever, leia novamente para corrigir possíveis erros e garantir a coerência e coesão do texto.

A coerência textual é um elemento importante na construção de uma redação, especialmente em provas como o ENEM, onde a clareza e a organização das ideias são avaliadas rigorosamente. 

Compreender e aplicar os diferentes tipos de coerência pode fazer toda a diferença na nota final, pois garante que o texto seja compreensível e relevante. 

Além disso, dominar a relação entre coerência e coesão é fundamental para produzir uma redação coesa, clara e impactante. 

Se você quer continuar aprimorando suas habilidades, não deixe de conferir nosso conteúdo sobre Português no ENEM e prepare-se para alcançar o sucesso na prova.

Outras dúvidas sobre coerência textual que podem ajudar

  1. O que dá sentido a um texto?

    A organização lógica das ideias, a conexão entre as partes e o uso adequado da linguagem dão sentido a um texto.

  2. O que é uma coerência interna?

    Coerência interna é a harmonia entre as partes de um texto, garantindo que as ideias sejam consistentes e não se contradigam.

O que é ortografia? Veja as principais regras e 9 dicas infalíveis para dominar o assunto no ENEM

A ortografia correta garante que as palavras sejam escritas de acordo com as normas da língua, permitindo que a mensagem seja clara e compreensível. 

No ENEM, seu uso adequado é essencial para alcançar uma boa nota, já que erros ortográficos podem prejudicar a coerência e a compreensão do texto na hora da redação.

A seguir, entenda de uma vez por todas o que é ortografia, as principais regras, a importância deste conhecimento em redações e dicas infalíveis para aprimorar sua escrita e evitar erros comuns. Boa leitura!

O que é ortografia?

Ortografia é o conjunto de regras que define a forma correta de escrever as palavras em uma língua. Ela estabelece como as letras e os sinais gráficos devem ser usados para que as palavras sejam grafadas de maneira adequada e compreensível.

Qual sua importância na redação do ENEM?

A ortografia é um dos critérios avaliados na correção da redação do ENEM. Embora o principal foco da prova seja avaliar a capacidade argumentativa do candidato, a correção gramatical, que inclui a ortografia, é fundamental para garantir a clareza e a coesão do texto. 

Um número elevado de erros ortográficos pode impactar negativamente a nota final, pois compromete a compreensão da mensagem e demonstra falta de domínio da norma culta da língua. Além disso, o uso correto da ortografia reflete a atenção aos detalhes e a preparação do candidato. 

Em uma prova competitiva como o ENEM, qualquer descuido, como erros de escrita, pode prejudicar a pontuação, principalmente pelo fato da redação ser uma das partes de maior peso na avaliação.

Quais as principais regras ortográficas?

A língua portuguesa tem várias regras ortográficas que garantem a uniformidade da escrita. Aqui estão algumas das principais regras que você deve conhecer e praticar:

  • uso do “s” e “ss”: palavras derivadas de verbos terminados em “ar, “er” e “ir” são escritas com “s”, como em “expulsão” (de expulsar) e “decisão” (de decidir);
  • uso do “x” e “ch”: palavras de origem indígena, africana ou árabe são comumente escritas com “x”, como em “xampu” e “xará”. Já palavras de origem latina, como “chorar” e “chave”, utilizam “ch”.;
  • uso do “g” e “j”: palavras derivadas de verbos terminados em “ger” ou “gir” mantêm o “g”, como em “protege” (de proteger) e “dirige” (de dirigir). Já palavras como “jogar” e seus derivados são sempre escritas com “j”.”;
  • uso do “z” e “s”: palavras que indicam nacionalidade, títulos ou origem e terminam em “ês” são escritas com “s”, como em “inglesa” e “portuguesa”. Já substantivos abstratos derivados de adjetivos são escritos com “z”, como em “beleza” (de belo) e “tristeza” (de triste);
  • acentuação: palavras paroxítonas com ditongos abertos não são mais acentuadas, como “ideia” e “assembleia”. Já os monossílabos tônicos são acentuados quando terminam em “a”, “e” ou “o”, seguidos ou não de “s”, como em “pé”, “pá” e “pó”.

Qual a diferença entre ortografia e gramática?

A ortografia é o conjunto de regras que orienta a forma correta de escrever as palavras, ou seja, a grafia correta. Já a gramática engloba um conjunto mais amplo de normas, que inclui a ortografia, mas também abrange as regras de sintaxe, morfologia e semântica. 

Enquanto a ortografia trata de como as palavras são escritas, a gramática regula como elas são organizadas e usadas dentro de uma frase para formar enunciados corretos e coerentes.

Quais os principais erros ortográficos cometidos?

Alguns erros ortográficos são mais comuns e podem comprometer a qualidade da escrita. Abaixo, estão alguns dos principais equívocos que devem ser evitados:

  • Trocar “e” por “i”: “mintira” em vez de “mentira”;
  • Usar “s” em vez de “ss”: “asunto” em vez de “assunto”;
  • Usar incorretamente as parônimas: “comprimento” (medida) em vez de “cumprimento” (saudação);
  • Usar incorretamente as homônimas: “sessão” (reunião) em vez de “cessão” (ato de ceder);
  • Trocar “g” por “j” ou vice-versa: “viajem” em vez de “viagem”;
  • Usar “z” em vez de “s”: “análize” em vez de “análise”;
  • Trocar “x” por “ch”: “chícara” em vez de “xícara”.

9 dicas que vão te ajudar a dominar a ortografia

Apesar de possuir muitas regras, é possível dominar as regras ortográficas para melhorar seu desempenho na prova do ENEM. Confira algumas dicas!

1. Estude a nova ortografia

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrou em vigor no Brasil em 2016, trouxe algumas mudanças importantes na forma de escrever certas palavras. Isso inclui a eliminação de acentos diferenciais e a retirada do trema em algumas palavras.

Estudar as mudanças implementadas pelo acordo é fundamental para quem deseja escrever de maneira correta e atualizada. Consulte fontes confiáveis para entender quais regras ainda estão em vigor e quais foram modificadas.

2. Domine a norma culta

A norma culta da língua portuguesa é o padrão utilizado em textos formais e acadêmicos, como a redação do ENEM.  Dominar essa norma é importante para garantir que seu texto tenha clareza e correção gramatical.

Estude regras gramaticais, como o uso correto de pronomes, tempos verbais e concordância nominal e verbal.

3. Aprenda a usar a vírgula

O uso correto da vírgula pode mudar totalmente o sentido de uma frase, por isso é fundamental saber quando e como utilizá-la. A vírgula separa ideias e garante que a leitura do texto seja clara e fluida.

Pratique o uso da vírgula em frases simples e complexas, compreendendo como ela pode separar termos da mesma função, delimitar orações ou ser usada em enumerações. 

4. Não ignore acentos

Os acentos são essenciais para a pronúncia correta e o entendimento de muitas palavras. Ignorá-los pode alterar completamente o significado de uma palavra, causando confusão na leitura.

Estude as regras de acentuação, focando nas palavras que mais costumam gerar dúvidas, como as que têm ditongos abertos ou terminam em “ão”.

5. Não crie o hábito de abreviar

Abreviações são comuns em comunicações informais, como mensagens de texto, mas devem ser evitadas em textos formais. Abreviar palavras pode comprometer a clareza e a formalidade do seu texto.

Em redações e provas como o ENEM, é importante manter a linguagem culta e completa. Isso inclui escrever as palavras por extenso e evitar termos abreviados, como “vc” em vez de “você”.

6. Leia seu texto em voz alta

Ler em voz alta é uma excelente forma de identificar erros que podem passar despercebidos durante a escrita. Ao ouvir o que você escreveu, fica mais fácil notar problemas de fluidez e coerência textual.

Essa técnica também ajuda a perceber se há palavras repetidas, falta de pontuação ou erros ortográficos que precisam ser corrigidos. Além disso, a leitura em voz alta ajuda a avaliar o ritmo das frases.

7. Escreva um pouco todos os dias

A prática constante é uma das melhores formas de melhorar sua escrita e, consequentemente, sua ortografia. 

Escolha temas variados e escreva textos curtos. Isso ajudará a ampliar seu vocabulário e aumentar sua familiaridade com as regras ortográficas e gramaticais.

8. Leia diferentes tipos de texto

A leitura é uma excelente ferramenta para melhorar a ortografia. Ao ler diferentes tipos de texto, você entra em contato com uma grande variedade de vocabulário e estilos, o que contribui para o seu desenvolvimento.

Leia livros, artigos, jornais e até mesmo revistas. A diversidade de gêneros textuais oferece novas perspectivas e formas de uso da língua, além de reforçar as regras ortográficas que você já conhece.

9. Revise sempre

A revisão é uma etapa essencial para garantir que seu texto esteja livre de erros. Mesmo os escritores mais experientes cometem deslizes, e é durante a revisão que eles são corrigidos.

Leia seu texto com calma, prestando atenção aos detalhes, como acentos, pontuação e concordância. A revisão permite identificar erros de ortografia que podem comprometer a qualidade final do trabalho.

Entender o que é ortografia e dominar as principais regras ortográficas é fundamental para a escrita, possibilitando que você obtenha um bom desempenho tanto na redação do ENEM quanto em qualquer outra prova que exija boa comunicação.

Com as dicas apresentadas, você poderá aprimorar suas habilidades, escrever com mais confiança e aumentar ainda mais suas chances de adquirir uma boa pontuação no exame. 

E para melhorar ainda mais seu desempenho, é importante estar por dentro de todas as informações possíveis acerca da língua portuguesa. Confira nosso conteúdo sobre os principais temas de Português cobrados no ENEM e prepare-se para arrasar na prova!

O que é industrialização? Veja como este processo influencia no desenvolvimento da sociedade e como estudá-lo para o ENEM

A industrialização é um processo socioeconômico voltado para a construção de indústrias e o aprimoramento das tecnologias, auxiliando no crescimento econômico de uma região com a produção em larga escala de bens e serviços..

Ela é uma das responsáveis por moldar a sociedade, trazendo grandes impactos sociais e ambientais, sendo um assunto recorrente nas questões do ENEM e outros vestibulares.

Ao longo deste texto, você vai entender o que é industrialização, quais os tipos e as características de cada fase industrial brasileira. 

O que é industrialização?  

A industrialização é o conjunto de transformações originadas do processo de criação das indústrias. Fruto da mudança de uma lógica predominantemente rural e voltada para as atividades primárias, a produção de bens manufaturados caracterizou esse tipo de sistema econômico.

Porém, apesar do crescimento, a industrialização também se manifesta de maneira desigual em várias regiões do globo.

No Brasil, por exemplo, em diversas oportunidades trouxe condições desumanas, trabalho infantil e exploração de trabalhadores.

Como a industrialização ajudou no desenvolvimento da sociedade?

A industrialização promove o crescimento econômico ao criar empregos, aumentar a produtividade e impulsionar a inovação tecnológica.

Além disso, ela proporciona melhorias na condição de vida com a produção em massa, tornando os produtos mais acessíveis. 

Porém, essa fase também gera desafios, como questões ambientais e sociais, que exigem abordagens responsáveis para equilibrar o progresso com a sustentabilidade.

Conheça os tipos de revoluções industriais

A Revolução Industrial ocorreu em três modelos distintos ao longo da história: a industrialização clássica, planejada e a tardia. Conheça as características de cada uma!

Industrialização clássica

Nesta fase entramos no período pós-industrial, que se estendeu até aproximadamente meados do século XX, abrangendo a primeira metade do século passado.

Esse momento histórico foi marcado principalmente pela expansão da industrialização em escala global e o surgimento das nações industrializadas ou desenvolvidas.

Durante esse extenso período, as empresas adotaram a estrutura organizacional burocrática como característica proeminente.

Essa estrutura era notável pelo seu formato hierárquico em forma de pirâmide, nas quais as decisões eram centralizadas no topo da cadeia de comando.

Industrialização planejada

Uma forma de industrialização que marcou a história do século XX, mas que hoje é quase uma lembrança distante, surgiu em um período após o advento da União Soviética e perdurou por todas as nações que abraçaram o modelo socialista soviético.

Diferentemente de outras modalidades de industrialização, nesse cenário peculiar, todas as fábricas, indústrias e propriedades pertenciam ao Estado.

Aqui, não era o mercado que dava as cartas na economia, mas sim o Estado que ditava as regras, determinando salários, fixando preços de produtos e orquestrando transformações econômicas e sociais.

Industrialização tardia ou periférica

A industrialização tardia, também chamada de industrialização periférica, ocorreu em países em desenvolvimento após o início da Revolução Industrial.

Caracteriza-se por um desenvolvimento industrial em estágios posteriores em comparação com nações industrializadas pioneiras.

É frequentemente impulsionada por investimentos estrangeiros e multinacionais, com produção voltada para bens de consumo. Tecnologia e conhecimento são constantemente importados. 

Embora traga benefícios econômicos, como crescimento e empregos, também pode resultar em desafios, como desigualdades e dependência econômica.

Saiba quais foram as principais fases da industrialização no Brasil

A industrialização do território brasileiro pode ser analisada em quatro fases distintas. Acompanhe cada uma delas!

Primeira fase (1500-1808)

Desde o início do período colonial até a chegada da família real, não havia indústrias propriamente ditas no Brasil.

A maioria dos produtos industrializados vinha de Portugal. No Brasil, existiam apenas engenhos que transformavam a cana-de-açúcar em açúcar para consumo interno e exportação.

Segunda fase (1808-1929)

Essa fase marcou o início da abertura de fábricas e pequenas manufaturas, após a revogação do alvará de 1785 que proibia sua instalação. Isso coincidiu com a abertura dos portos brasileiros, que aumentou as importações e incentivou a criação de indústrias. 

Pequenas unidades surgiram principalmente em Salvador e no Sudeste, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Fábricas têxteis se destacaram e o número desses empreendimentos cresceram significativamente no início do século XX.

Terceira fase (1930-1955)

Com a queda das exportações de café no final dos anos 1920, o capital passou a ser investido na indústria, dando início à substituição das importações. 

O capital privado, especialmente dos cafeicultores, e o estatal foram fundamentais para o crescimento industrial, assim como a expansão da infraestrutura, como ferrovias e portos. O parque industrial diversificou-se com a criação de importantes indústrias estatais.

Quarta fase (1956-presente)

A quarta fase é caracterizada pelo aumento da presença de empresas estrangeiras — principalmente multinacionais — no Brasil, especialmente montadoras de automóveis, devido às políticas desenvolvimentistas de Juscelino Kubitschek. 

O Estado ofereceu incentivos fiscais e infraestrutura, e a malha rodoviária expandiu-se. A internacionalização da indústria brasileira ganhou força com uma variedade de fábricas produzindo bens de consumo e de capital.

A partir dos anos 1990, medidas neoliberais e maior abertura econômica facilitaram o ingresso do capital internacional e intensificaram a competição interna, levando a privatizações, fusões, aquisições e fechamento de fábricas nacionais.

Inicialmente, a indústria estava concentrada no Sul e Sudeste, mas recentemente houve uma desconcentração industrial devido à guerra fiscal entre os Estados.

Agora você já sabe o que é industrialização e como esse é um processo necessário para o desenvolvimento dos países.

É possível perceber que ela é o combustível para que as sociedades possam ter acesso a bens materiais, uma boa infraestrutura, conseguir empregos e ter acesso à tecnologia. 

Entretanto, sabemos que existem consequências negativas do progresso, como problemas de desigualdade social e ambientais.

Por isso, é necessário que os países invistam também em projetos de sustentabilidade para amenizar os efeitos no meio ambiente e pensar em medidas efetivas para diminuir a desigualdade. 

Este tema é estudado em disciplinas como Geografia, dentro dos temas abordados na Geopolítica. Conheça outros assuntos que mais caem nesta matéria e esteja preparado para o ENEM!